Entrevista — ‘Atualmente, boa parte da tarifa do ônibus é subsidiada pela prefeitura, ou seja, o usuário paga R$ 4,40 e a prefeitura completa o que falta para chegar ao custo final, que está por volta de R$ 7,80. Se esse usuário deixar de usar o ônibus, ele economiza e a prefeitura economiza o subsídio (R$ 3,40), e quem tem direito a usar o ônibus de graça, a prefeitura economiza o valor integral. Nas reuniões com representantes da prefeitura, a gente defende o repasse de parte dessa economia diretamente para o participante do programa, em dinheiro, mas eles não dão uma resposta’, disse o urbanista Lucian De Paula, conselheiro da CTB. [Lucian De Paula, sobre o BikeSP, aprovado em 2016, mas nunca colocado em prática]
Veículos elétricos: bicicletas são mais acessíveis e convenientes. Entenda
Legenda: Vídeo “Verdades inconvenientes sobre carros elétricos”, publicado no canal de Atila Iamarino no YouTube, que estimulou a escrita deste artigo É preciso uma discussão franca sobre infraestrutura necessária, capacidade de carregamento, o fetiche por autonomia incompatível com os deslocamentos urbanos cotidianos, e que carros elétricos ainda são carros, ocupam muita terra urbana e carregam em média apenas 1,3 pessoas por viagem. O preço médio de modelos de carro 100% a bateria foi de R$ 466.