Contra privatizações, membros se manifestam em audiências no Alto Tietê

Por Caio César | 24/06/2024 | 2 min.

Legenda: Registro da audiência num auditório do edifício-sede da Subseção Mogi das Cruzes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), poucos antes de ser iniciada, em 21 de junho
Governo prevê assinatura do contrato de concessão patrocinada de três linhas do Trem Metropolitano para o segundo trimestre de 2025. Dois membros acompanharam e se manifestaram em duas das três audiências realizadas na semana passada

A semana passada foi agitada. Dois de nossos membros dedicaram horas de seus dias para comparecer às audiências públicas no âmbito do Lote Alto Tietê, que inclui três linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que atendem, além do norte e do sul da Zona Leste paulistana, municípios como Itaquaquecetuba, Suzano e Mogi das Cruzes.

Enquanto João Vitor compareceu à audiência realizada em Guarulhos, município que recebe um atendimento extremamente limitado pela Linha 13-Jade (Eng. Goulart-Aeroporto·Guarulhos), Caio César compareceu à audiência realizada em Mogi das Cruzes, município que conta com quatro estações da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes). As audiências ocorreram nos dias 20 e 21 de junho, respectivamente.

João Vitor, graduado em Comunicação e Jornalismo pela UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), transmitiu tanto preocupações específicas sobre a integração de futuras expansões da CPTM na periferia guarulhense, quanto observações gerais, que seriam reforçadas na audiência seguinte por Caio César.

Para Caio César, são muitos os pontos a serem abordados. O planejador, que visa concluir seu bacharelado em Planejamento Territorial pela UFABC (Universidade Federal do ABC), enquanto trabalha e vive com dois idosos de mais de 80 anos, teme que o futuro de milhões de habitantes seja condenado por um processo ideológico que nega experiências malsucedidas no Brasil e no mundo.

O Coletivo está à disposição para esclarecer e discutir todas as preocupações elencadas pelos membros nas duas únicas audiências realizadas fora da capital, além de convidar toda a sociedade paulista a se engajar na luta contra as privatizações. Ninguém escapará dos possíveis efeitos nocivos, nem mesmo a classe média remediada, que não possui outro sistema de trilhos para conseguir morar a até cerca de 60 km São Paulo (tomando a Estação Luz, marco zero da malha do Trem Metropolitano, como referência).




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