Caio César

Continuam tingindo a CPTM de cinza

Vamos brincar Vou propor aqui uma coisa bem simples: de 1 a 4, teremos algumas colocações sobre a realidade de quem depende do transporte sobre trilhos, leia, pense na malha de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e no quanto as colocações parecem verdadeiras ou falsas, em seguida, continue lendo o nosso texto. Pronto? Então vamos lá! “A situação econômica não é boa (…) Pessoas estão enfrentando dificuldades para procurar um emprego e permanecer nele.

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Novo aeroporto em Caieiras: a CPTM está preparada?

Introdução Caieiras é um pequeno e jovem município, com 57 anos de existência, possuindo menos de 100 mil habitantes e uma área de aproximadamente 97 mil km² . Legenda: Adaptado de: IBGE Cidades para o município de Caieiras Com a notícia acima, como ficará Caieiras? Sendo a CCR a adquirente e vencedora para explorar o direito de operar um aeroporto, como fica a CPTM, sendo que a mesma empresa detém a concessão das rodovias Anhanguera e Bandeirantes?

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Precisamos falar sobre o Expresso Leste

Introdução Com a inauguração da Estação Suzano sendo adiada pela nona vez — a promessa agora é entregá-la em fevereiro/2016, embora o contrato, que deveria durar 15 meses, tenha sido assinado em outubro/2010 — , é chegada a hora de cutucar um pouco a ferida do Expresso Leste, parte da Linha 11-Coral (Luz-Guaianazes-Estudantes) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM. O Expresso Leste hoje é um trecho com 24 km na Linha 11, no qual o passageiro desfruta integralmente de trens com ar condicionado, baixos intervalos (nos picos, um trem a cada quatro minutos em média) e estações mais modernas, numa ligação paralela à Linha 3-Vermelha (Barra Funda-Itaquera) da Companhia do Metropolitano, sendo o único serviço expresso sobre trilhos da Zona Leste e também de toda a malha de trilhos da Região Metropolitana de São Paulo.

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Vá além do Centro Expandido de São Paulo

Introdução Quando falamos de mobilidade urbana, a palavra “descentralização” surge com grande facilidade, é muito comum desejar e encontrar pessoas desejando maneiras de reduzir seus deslocamentos e depender menos do transporte coletivo para o dia-a-dia, algo assim, teoricamente, aumenta o tempo livre e aumenta a liberdade para viver a cidade e ter uma vida mais saudável. Eu tenho notado que existe, porém, um comportamento muito interessante: um morador do Centro Expandido, com bom nível de consciência política e não raramente já desfrutando de maior tempo livre devido à dinâmica da região, que concentra não só muitos postos diversos (ou seja, com diferentes níveis de qualificação) de trabalho, mas uma imensidão de equipamentos públicos e privados, defendendo a tal “descentralização”, porém, se o mesmo morador não sai do Centro Expandido e pré-concebe uma imagem do restante do município de São Paulo e também dos outros municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo (também chamada de Grande São Paulo), passa a existir, portanto, uma incoerência.

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As contrariedades na discussão de uma São Paulo policêntrica

Introdução Imagine viver numa região com 20 milhões de pessoas e ouvir discursos, geralmente proferidos por alguns moradores da capital, de que São Paulo precisa se descentralizar, numa noção reducionista, na qual há uma relação de dependência completa, como se pudéssemos separar todo um complexo e diverso território em duas metades: na primeira, a mancha formada pela Avenida Paulista, a região de Pinheiros e mais alguns lugares ao longo da Marginal Pinheiros, já na segunda metade, você tem todo o resto, tudo no mesmo balaio, da mais paupérrima periferia aos subúrbios mais ricos, com sedes de grandes empresas, tudo classificado e vitimizado como “o resto”.

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Retrospectiva 2015

Janeiro Publicamos o artigo “Centro Velho, Marginal Tietê, projetos, possibilidades” Fevereiro Marcamos presença na 11ª Reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte Publicamos o artigo “Rebatendo argumentos anti-ciclovia” Março Publicamos o artigo “Por que o enterramento da CPTM no eixo Lapa-Brás é tão importante?” Legenda: Participação na Jornada pela Democracia. Fotos cedidas pela Rede TVT Abril Solicitamos uma reunião com a CPTM e fomos atendidos, participando de um encontro com outras pessoas, sobretudo envolvidas com divulgação de informações no Twitter Fomos convidados para a Jornada pela Democracia, participando da mesa “As cidades que queremos”, na primeira e na segunda parte Publicamos o artigo “Linha 13-Jade: uma ligação para Guarulhos que já nasce limitada” Maio Fomos entrevistados pelo Programa Nova Cidade da TV Aberta São Paulo Legenda: Vídeo da entrevista de maio Publicamos o artigo “Linha 9-Esmeralda da CPTM: 4 críticas estruturais” Junho A CPTM cumpre sua promessa e realiza um novo encontro, agora envolvendo o presidente da empresa.

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O smartphone pode ajudar quem usa transporte coletivo?

Como foi feito? Para o teste, a plataforma móvel adotada foi o Android 4.4, sendo os seguintes aplicativos avaliados ao longo de outubro e metade de novembro de 2015: Cadê o Ônibus?; CittaMobi; Moovit; Trafi. Importante: como podemos ver acima, a lista está em ordem alfabética, não indicando, portanto, uma preferência de todos os membros do Coletivo por qualquer aplicativo. De uma forma ou de outra, os seguintes aspectos entraram na avaliação:

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Por que devemos lutar pela transformação dos subúrbios?

É muito comum para nós do COMMU recebermos ataques no Facebook quando defendemos, por exemplo, mais infraestrutura cicloviária ou a abertura da Avenida Paulista para as pessoas, muito mais raro, porém, é recebermos propostas ou comentários visando uma nova ocupação de espaços comerciais movimentados na periferia da capital ou nas cidades da Grande São Paulo. Quando surge alguém mencionando a periferia, o que encontramos é a utilização desonesta das regiões periféricas para defender o status quo, para defender que tudo permaneça como está, num claro tom de aproveitamento da situação.

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SPTrans se rende aos novos tempos e se reúne com blogueiros e ativistas

Em 01/10/2015 participamos de um animado bate-papo com a São Paulo Transporte, comumente conhecida por SPTrans e responsável por gerenciar e planejar o sistema de ônibus da capital paulista. Recebemos o convite definitivo em 24/09/2015 e nele a atividade foi apresentada como sendo uma continuidade à Semana da Mobilidade 2015. O encontro seguiu de forma leve e descontraída. Os presentes foram apresentados às instalações da SPTrans na zona central de São Paulo e em seguida conduzidos para uma sala de reunião, na qual puderam se servir (foram oferecidos sucos, bolachas etc) e acompanhar uma apresentação sobre a São Paulo Transporte, além de discutir sobre o sistema de ônibus da Prefeitura de São Paulo.

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Ministério Público, por qual São Paulo você luta?

Na data de hoje, 02/10/2015, soubemos que o MP decidiu rejeitar o resultado da audiência pública feita na Avenida Paulista para discutir mudanças no seu funcionamento aos domingos, as quais incluem a interrupção do tráfego de automóveis (com exceções para moradores e veículos de serviço e resgate) permitindo que a população possa desfrutar da avenida como um bulevar, além disso, também ignorou pesquisas recentes: Ampla maioria dos comerciantes da Paulista apoia avenida aberta a pedestres aos domingos (Rede Nossa São Paulo); “Abre-te Paulista: uma avenida aberta para pessoas” (Cidadeapé); Pesquisa revela avaliação dos paulistanos sobre trânsito, transporte público e poluição (Rede Nossa São Paulo).

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Nós já estamos acostumados, não se preocupe

Não sabemos se o trem vai demorar 10 ou 40 minutos, não sabemos também se ele vai a 60 ou 10 km/h, pior, não sabemos quão duras serão as filas que poderemos enfrentar, principalmente se uma parte da linha estiver interrompida e o trajeto precisar ser completado por ônibus do chamado PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência). Introdução A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos foi criada por força da Lei nº 7.

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Estação General Miguel Costa e as múltiplas facetas da falta de infraestrutura

Introdução Segundo notícia de 26/06/2013 do Blog Mural da Folha de São Paulo, os passageiros e moradores da região esperam há quase 10 anos por um terminal de ônibus, é o que releva o seguinte fragmento: Desde 2006, projetos de um terminal são divulgados pelas prefeituras dos municípios. Entretanto, não há prazo para a conclusão. “Faz oito anos que eu escuto isso. Não acredito mais”, afirma o orçamentista gráfico Cléo Frari, 32.

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Os tropeços na reconstrução da Estação Antônio João

Prólogo A estação tem passado por um processo de anacronismo, relacionado por transformações não só nos serviços da CPTM, como também na região em que está inserida (Aldeia de Barueri). Antônio João, cada vez mais, mostra ser uma estação que estagnou e cujas formas e ambiente refletem uma realidade que há muito deixou de existir. Cronologia Acompanhe a seguir uma série de acontecimentos relevantes, todos a partir do novo milênio:

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O motorista do automóvel é um vilão?

Legenda: Charge que compartilhamos no Facebook em 23/04/2015 Aproveitamos a polêmica gerada naquela altura para recuperar algumas colocações que fizemos, de forma a não permitir que sejam esquecidas num post antigo do Facebook. Vilão ou vítima? O motorista do automóvel é um vilão? Não. Nós, indivíduos, cidadãos, pessoas comuns, em geral respondemos aos incentivos que recebemos. Se a cidade, sociedade ou Estado fornece boas ruas para os carros e más alternativas para o restante, é razoável supor que as pessoas comprarão mais carros.

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Quatro minutos a mais na marginal ou mais de quatro décadas com menor qualidade de vida?

Introdução Usando contra a Folha de S.Paulo material da própria Folha de S.Paulo, lembremos de uma célebre frase do arquiteto e urbanista Jaime Lerner: “ O carro é o cigarro do futuro A declaração foi feita no Fórum de Mobilidade Urbana organizado pelo jornal em 2013, como podemos verificar aqui. Na altura, Lerner foi usado para depreciar as ações da prefeitura da capital paulista em relação aos ônibus, agora, de forma menos discreta, o tablóide paulistano expressa sua preocupação com a perda de 4 minutos devido à redução do limite de velocidade nas pistas expressas.

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Vamos acabar com os trens em Mogi das Cruzes? (Ou como tentar resolver um problema criando outro muito pior)

Não, não estamos falando de pedir por racionalidade na infraestrutura viária, cedendo espaço para pessoas e transporte público. Infelizmente, estamos falando do inverso, de remover trilhos da CPTM, acabando com os trens. Tudo para abrir uma nova avenida para automóveis. O equívoco Abaixo reproduzimos o discurso que levou à produção do artigo. Trata-se da reprodução do original, publicado num grupo de discussão sobre a cidade de Mogi das Cruzes: “deixa eu dar um ponto de vista pois não conheço a cidade direito , não seria mais pratico este trem que vem de sp, parar antes da cidade e eliminar estas linhas que atravessam ela,travando o transito pois tem horas que o trem é a cada 10 minutos?

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Integrando linhas da CPTM por meio do Rodoanel

Introdução Ainda que desperte uma problemática própria, o Rodoanel visa reduzir a indução de ocupações informais lindeiras, para tanto, a principal medida do Governo do Estado de São Paulo, visando também preservar o propósito primordial da rodovia (retirar veículos e caminhões de passagens de outras vias da capital e cidades da Região Metropolitana de São Paulo), foi de reduzir deliberadamente a quantidade de acessos ao anel rodoviário. Trata-se de um aspecto que limita, por exemplo, o potencial de park and ride (estacionamento para deixar o carro e ir de transporte coletivo) nas estações propostas, ainda que não signifique sua eliminação por completo.

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CPTM cumpre promessa e faz reunião com blogueiros e ativistas

Introdução O encontro, prometido no mês de abril, na verdade, foi mais um bate-papo, onde o presidente se apresentou, falou um pouco de suas ações nestes três meses a frente da empresa e respondeu alguns questionamentos dos presentes. Legenda: O presidente da CPTM, Paulo de Magalhães, fala aos presentes Dentro os assuntos abordados, falou-se do comércio ambulante, de planos de evacuação em situação de emergência, atualização do site oficial e do aplicativo e assuntos relacionados aos projetos de modernização da malha da empresa, como novos trens regionais (também chamados de trens intercidades ou trens de média de distância), reformas de estações e novos trens para a frota de metropolitanos.

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Terminais de ônibus e a intermodalidade

O que é intermodalidade? Conforme a monografia de Elena Mesa Marquez, precisamos conceituar o que é transporte antes de efetivamente discutirmos intermodalidade, portanto (página 16): Segundo Rodrigues (2004, p. 17) “transporte é o deslocamento de pessoas e pesos de um local para outro”. Em termos mais abrangentes, Faria (2001, p.15) define que “transportar é conduzir, levar pessoas ou cargas de um lugar para outro” e afirma que a atividade de transportes tem origem tão remota quanto o surgimento da humanidade, estando o desenvolvimento da referida atividade diretamente ligado ao desenvolvimento dos seres humanos.

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Metrô: uma década dos mesmos argumentos para justificar a lotação e atrasos

Introdução Os textos da Folha que serão criticados a seguir foram publicados em 30/05/2015, sendo assinados pelo mesmo autor. Observa-se neles a insistência numa visão provinciana dos serviços do Metrô, como se São Paulo fosse uma espécie de ilha, não possuindo qualquer configuração metropolitana e, para piorar, também houve um baixo teor crítico em vista dos desafios que a população enfrenta, tornando tudo incrivelmente conveniente ao governo estadual, inclusive pelo esquecimento da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) — parece ser uma especialidade da Folha — , que há anos se encontra integrada à malha do Metrô e passa por um processo controverso de conversão para um serviço de metrô, ainda que de caráter mais suburbano em vista do tamanho de suas linhas, por fim, houve a utilização desonesta de uma pesquisa.

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