Caio César

SPTrans e a volta dos ônibus circulares na capital

Com a última apresentação realizada pela SPTrans (veja detalhes aqui), a volta dos ônibus circulares foi colocada como certa pela diretora de planejamento, Ana Odila. Segundo as informações fornecidas, a empresa pretende criar linhas pequenas, com intervalo girando na casa dos 10 minutos (dependerá da demanda de passageiros) e que percorrerão distâncias relativamente curtas, até 3 km de distância em média. Também foram prometidas melhores ligações entre bairros vizinhos. Atualmente o funcionando do sistema de ônibus parece ter estimulado o aumento do trânsito de automóveis nos bairros.

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Março e a Estação Luz, mês de um aniversário inglório

Introdução Em 26/02/2015 a CPTM realizou algumas comemorações ligadas ao edifício atual da Estação Luz, inaugurado em 01/03/1901. Ora, não poderíamos deixar a data passar em branco, não é mesmo? Imponente por fora, a estação vive hoje cenas de saturação, que muitas vezes levam a comportamentos no mínimo duvidosos no horário de pico. A Estação da Luz merece viver melhores dias. Se você concorda, embarque conosco em mais uma leitura.

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Nossas anotações da última reunião do CMTT

Observação: a apresentação de slides da SPTrans pode ser baixada aqui também. Anotações Tatto recepciona a todos e diz que vai apresentar o processo ligado ao plano definitivo, incluindo debate público e 32 subprefeituras, indo além das entidades. Haverá também participação via Internet. Segundo Tatto, a iniciativa é intersetorial e também multimodal, incluindo todos os modos e também a questão logística.Destaca a importância da Rede da Madrugada, piloto para as outras redes propostas.

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Alagamentos e paralisações na CPTM

Introdução A Estação Palmeiras-Barra Funda do sistema de trilhos foi mais uma vez palco de tensão entre a CPTM e os usuários das duas linhas que lá operam, a 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) e a 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno). Segundo informações do G1, a paralisação na Linha 7-Rubi durou cerca de três horas. A CPTM alega fazer suas obrigações… Quando questionamos a CPTM sobre a questão dos alagamentos, que motivou paralisações em três linhas da empresa ontem, 25/02/2015, a seguinte resposta nos foi enviada via Twitter:

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Rebatendo argumentos anti-ciclovia

Em 21/02/2015, sábado, a Folha de S.Paulo divulgava na sua página no Facebook a reportagem “Justiça manda Prefeitura de SP retirar ciclovia da frente de colégio particular”. Com comentários no Facebook que tentam minar qualquer perspectiva de tornar São Paulo uma cidade mais humana e menos carrocêntrica, decidi então, rebatê-los, tentando qualificar mais o debate, colocando várias fontes e informações, tentando “arejar” um pouco as discussões. Faltou planejamento! As pessoas não são contrárias às ciclovias/ciclofaixas, apenas querem planejamento… É um argumento muito utilizado, mas extremamente frágil.

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Rio Grande da Serra, a estação e o descaso

Fomos motivados pelo aniversário da estação, comemorado pela empresa no Facebook… Conforme podemos ver na rede social, a CPTM fez uma publicação comemorando o aniversário de algumas estações. O post foi feito no Facebook em 16/02/2014 e, entre as estações, está Rio Grande da Serra. Diferentemente da vizinha Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra amarga um estado que beira o de abandono. A passarela está sendo apoiada por uma estrutura metálica adicional, além disso, não é só a estrutura metálica que parece ter risco de desabar, uma espécie de sala operacional, na única plataforma usada, está claramente cedendo.

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Google Transit e a Região Metropolitana de São Paulo

Introdução Se você nos acompanha no Twitter, já deve ter visto que pedimos sugestões de pauta, pois bem, recebemos uma e vamos tentar abordá-la. @Commu_Oficial @Commu_Oficial Organizacao integrada dos dados GTFS de toda RMSP e abertos ao publico, 'a la @sptrans_ Cc @portalmobilize — Rafael H. M. Pereira 🚡 Urban Demographics (@UrbanDemog) February 2, 2015 Vamos abordar brevemente o GTFS e mostrar como faz falta uma organização integrada. Conceituando É melhor conceituar as coisas para tornar as informações mais acessíveis a todos.

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Quando vamos iniciar a transformação das nossas cidades?

Estava pensando aqui: já percebeu que existem situações nas quais se noticia novas invenções como se fossem “o que faltava para resolver a mobilidade urbana”? É quase mágico, as invenções passam a ser noticiadas como se não houvesse amanhã, geralmente de forma rasa e… bem, em seguida o hype cessa e a mobilidade urbana volta ao esquecimento. ☹ Legenda: Land Airbus Lembrei-me de uma invenção chinesa que foi ventilada por vários veículos da mídia, até aqueles voltados ao público jovem, como o Catraca Livre ou Superinteressante.

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O acesso é super fácil!

Costumo dizer que só na capital paulista tenho a sensação de que no lugar de uma cidade, existem várias cidades. E hoje gostaria de abordar algumas colocações com as quais não raramente me deparo, que me fazem pensar na “São Paulo do carro”. Vamos aos exemplos: O acesso é superfácil! Não foi difícil estacionar o carro nas redondezas. Chegamos e deixamos o carro em frente ao local, sem grandes dificuldades.

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Qual transporte público você quer?

Quantas vezes você já se perguntou qual tipo de transporte público gostaria de utilizar? Talvez nos momentos de fúria, quando as coisas não saem como esperado? Talvez durante as férias, quando a rotina é quebrada e a relação com a cidade muda? Trata-se de um questionamento importante: Qual é o metrô que você quer? Ou então os ônibus, como eles devem ser? Não é uma questão de falar em utopia, como em “eu quero um metrô a cada 30 segundos, silencioso, sempre com bastante espaço para ir sentado e passando na porta da minha casa”, mas talvez seja uma questão de pensar algo mais razoável, pelo qual todos podemos lutar, digamos “eu quero um sistema sem superlotação, com intervalo entre 3 e 5 minutos, no qual boa parte da metrópole seja atendida, mas eu também encontre uma estação nos principais pontos das cidades, talvez uma estação a cada no máximo uns 600, 800 metros nas principais centralidades”.

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Twitter e mobilidade urbana: o limite foi atingido?

Introdução Desde 2010 tenho acompanhado pelo Twitter o transporte coletivo na Região Metropolitana de São Paulo, cheguei até mesmo a colaborar assiduamente mandando informações com hashtags e ainda hoje mando esporadicamente. Mas…. ultimamente tenho pensado… Será que o Twitter chegou no seu limite diante do papel desempenhado pelos coletivos? Ando preocupado. É grande quantidade de perfis concorrentes, numa competição talvez sem sentido, em que a solidariedade e a colaboração parecem ter ficado de lado.

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Por que escrevemos textos de opinião?

a) A imprensa não cobre todos os aspectos do transporte público Se jornais como Folha de S.Paulo e Estadão deixam algumas lacunas, alguém precisa supri-las, melhor ainda quando não se tem um automóvel ou condomínio fechado sendo anunciado bem ao lado da manchete. Menos rabo preso significa mais chances de desagradar setores que ajudam a criar os problemas, mas também significa mostrar outros pontos de vista para a população. Veja um exemplo de “acidente de percurso” da Folha de S.

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Pensando um VLT para a região do Tatuapé

Introdução Quero explorar aqui o exercício de pensar num VLT para a região, devido à saturação que enxergo há alguns anos nos ônibus que fazem a alimentação e complementação do Metrô e CPTM na Estação Tatuapé, atuando para dar capilaridade ao sistema existente. Observação: para quem quiser um material para saber mais sobre os VLTs, também chamados de bondes modernos, streetcars e tramways, segue um vídeo: Legenda: Edição do Matéria de Capa da TV Cultura que contém exemplos ligados à utilização de VLTs ao redor do mundo Para pensar no traçado da linha (ou das linhas) existem algumas dificuldades para analisar os pontos de interesse com maior atração de demanda dentro do distrito, mesmo que o VLT busque suplantar, ainda que parcialmente, uma ou mais linhas de ônibus que já circulam como alimentadoras, os dados da SPTrans não ajudam muito.

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Centro Velho, Marginal Tietê, projetos, possibilidades

Introdução De protagonismo alterado décadas atrás, uma das regiões mais icônicas devido à rica arquitetura e história, continua sofrendo com o estigma da degradação, sujeira e mendicância. Algumas ações interessantes têm sido empregadas pela municipalidade, sendo que alguns elogios de atores internacionais em certos campos já se evidenciam, bem como fica inegável que Nova Iorque parece ter sido fonte de inspiração para pelo menos algumas delas. O desafio aqui foi dar um enfoque abrangente, mas ainda assim conciso em relação à região central, alguns projetos e possibilidades.

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Superlotação e obscuridade

Introdução Muitas vezes nos deparamos com discussões a respeito da superlotação dos trens. Tema extremamente explorado pela imprensa, a superlotação também está na boca do povo, seja nas ruas ou na Internet. A grande questão é a seguinte: um usuário reclama dos trens superlotados e outro usuário rebate com uma frase mais ou menos assim: “ No resto do mundo o transporte público também é lotado no horário de pico! Então hoje quero dizer uma coisa muito importante: falar de superlotação não é falar da condição de “transporte público lotado”, olhar para um trem e constatar que ele está cheio não é suficiente, pois cada pessoa avalia a lotação de uma maneira, basta observar o comportamento das pessoas no embarque, algumas hesitam mais, outras menos.

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Um olhar para a região do Itaim Bibi no âmbito do transporte público

O jornal Estadão tem exibido uma série sobre os bairros da capital paulista, recentemente chegou a hora do famoso Itaim Bibi ser abordado. Legenda: Rua das Olimpíadas Imediatamente fizemos algumas observações no Facebook ao ler uma matéria voltada ao Itaim Bibi. Para facilitar a vida do leitor, transcrevemos abaixo as observações feitas na forma de comentário na rede social: Sentimos falta de uma exploração melhor em relação à CPTM. Na matéria destacada, por exemplo, apenas o Metrô é lembrado como “fortalecedor”, com uma menção vaga aos ônibus, mas não é bem assim… vale dizer que, enquanto a região era requalificada, os trens da Fepasa, da então Linha Sul (atual Linha 9-Esmeralda) nem paravam na região, cerca de 20 anos foram necessários até que os investimentos fossem retomados (as estações citadas, Cidade Jardim e Vila Olímpia, são do comecinho do novo milênio), num programa chamado pela CPTM de Dinamização da Linha Sul.

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Um olhar para a CPTM e seu atendimento ao Centro, Mooca e Ipiranga

Introdução Para começar, vou me restringir a São Paulo, praticamente único alvo da discussão (Brasília e Rio de Janeiro são exemplos de duas cidades que foram citadas pelos presentes, mas São Paulo dominou a discussão, o que já era esperado). Como muitos sabem, o chamado Centro Velho ainda enfrenta nos dias atuais problemas de degradação, falta de políticas para habitação (incluindo a regularização de ocupações, a requalificação de imóveis sem utilização para abrigar moradia social, a instalação de equipamentos públicos que permitam um uso misto mais confortável para quem trabalha e mora na região etc) e apesar disso, é contemplado com uma infraestrutura de transporte coletivo no mínimo interessante, ademais, pretendo expandir um pouco a zona de abrangência, acreditando em oportunidades desperdiçadas em outros pontos da cidade, notadamente na Zona Leste, em bairros com antiga vocação industrial, como Moóca e Ipiranga.

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Linha 12: quando nossos sistemas de transporte falham, é sinal de que nós podemos ter falhado também

Histórico De pingentes (usuários pendurados nas portas), trens com assoalho remendado por tábuas de madeira e meia dúzia de estações precárias (algumas de mais de meio século de idade), a linha passou a viver, principalmente a partir de 2005, uma nova fase, que resultou, sobretudo no período compreendido entre os anos de 2006 e 2008, na inauguração de novas estações e entrega de trens reformados e/ou modernizados. A última novidade na Linha 12 foi a reinauguração da Estação São Miguel Paulista em 2013, totalmente reconstruída.

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Breve avaliação das linhas 3-Vermelha, 11-Coral e 12-Safira

Hoje um usuário no Twitter questionava a CPTM e o Metrô sobre a transferência entre as linhas 3-Vermelha e 11-Coral e 12-Safira. Inicialmente, acabamos não entendendo se o problema estava no acúmulo de usuários, o que costuma acontecer em certos momentos, como no horário de abertura da transferência (falaremos mais sobre isso depois), ou se havia alguma outra situação. Após alguns minutos, tanto o Metrô, quanto a CPTM, responderam buscando mitigar o descontentamento, explicando sobre o horário diferenciado da transferência e falando sobre a importância de evitar a sobrecarga nas linhas.

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180 serviços ao longo das marginais e nenhum tornou relevante a menção da Linha 9 da CPTM

Introdução Recentemente a revista sãopaulo (um complemento do jornal Folha de S.Paulo) abordou os serviços disponíveis ao longo das marginais Pinheiros e Tietê, destacando alguns números a respeito dos 180 serviços que encontraram (talvez nem todos impressionantes, mas não vem ao caso). Surpreendentemente, em nenhum momento a Linha 9–Esmeralda da CPTM foi citada na matéria. Legenda: Diagrama contendo as estações da Linha 9 Como podemos ver no diagrama acima, a Linha 9 conta com 18 estações e, segundo dados oficiais, transportou mais de 550 mil passageiros por dia em 2012.

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