Caio César

Primeira cidade da RMSP com tarifa zero é tema de palestra na AEAMESP

Série especial Organizada para ocorrer entre os dias 01/09/2020 e 04/09/2020, a vigésima sexta edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária, organizada pela AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô) em formato gratuito e virtual, revela importantes trabalhos ligados ao transporte de média e alta capacidade, produzidos por diferentes atores. O COMMU mais uma vez compartilha impressões do evento por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento.

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Contra o fenômeno do carrismo, doutorando propõe programa tributário

Série especial Organizada para ocorrer entre os dias 01/09/2020 e 04/09/2020, a vigésima sexta edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária, organizada pela AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô) em formato gratuito e virtual, revela importantes trabalhos ligados ao transporte de média e alta capacidade, produzidos por diferentes atores. O COMMU mais uma vez compartilha impressões do evento por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento.

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COMMU e Bike Zona Sul participam de live sobre mobilidade urbana

Participaram do evento Caio César e Matheus Barboza (COMMU) e Paulo Alves (Bike Zona Sul). Cada um de nós teve 15 minutos para falar sobre mobilidade e mais alguns minutos para considerações finais. A live foi organizada e transmitida pela página SOS Transportes M’Boi Mirim, coordenada pelo Jailson, morador da região do Jardim Capela. Caio César alertou para os riscos envolvidos na concessão das linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú).

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PL que ameaça EMTU e CDHU provoca reações: dois abaixo-assinados e um ato-live marcado para 21/08. Mobilize-se!

Para além do artigo discutindo parte da problemática constitucional que envolve a existência de empresas como Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano, em liquidação por força da Lei 17.056/2019) e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), estamos divulgando algumas ações que consideramos oportunas para a luta contra o Projeto de Lei 529/20, de autoria do Executivo paulista, sob o comando do atual governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB).

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Extinção da EMTU vem a reboque da Emplasa e aprofunda efeitos do municipalismo

Introdução No último quadrimestre letivo da UFABC (Universidade Federal do ABC), tive a oportunidade de produzir um ensaio ligado à governança metropolitana, como parte de uma disciplina que aborda modelos de governança e participação social. A metropolização da capital paulista e os municípios do entorno, culminando posteriormente na criação da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), no ano de 1974, ainda durante a ditadura, bem como os desafios de sua governança em meio às transformações socioeconômicas e políticas de um Brasil redemocratizado, são temas que recorrentemente surgem nas discussões entre os membros mais ativos do COMMU em nosso grupo no Telegram.

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Ciclovia que tira espaço da CPTM vira pretexto para defesa de vias marginais expressas

Os fins não justificam os meios: rodoviarismo atrai rodoviarismo. Quando um grupo de arquitetos e ciclistas ignora o papel do transporte público, marginalizando a ele e a seus usuários, que até o momento não foram ouvidos, passa ser apenas uma questão de tempo até alguém aparecer pedindo mais asfalto, mais trânsito, mais carro. E este alguém, infelizmente, apareceu. Hoje, 2 de agosto, O Diário de Mogi, mais uma vez, demonstrou que não respeita a ferrovia e não está preocupado com quem dela depende.

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Sindicato da Sorocabana faz novo alerta para os riscos da privatização das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM

Os apontamentos foram feitos durante uma reunião entre a entidade sindical e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), responsável pelos 273 km do Trem Metropolitano. A estatal tem sofrido desinvestimentos nos últimos anos e enfrenta o risco de ver sua malha fatiada entre diferentes concessionárias. O governo paulista, sob o comando de João Doria (PSDB), impõe uma agenda privatista que já mira, além das do par de linhas em questão, a Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), como parte de uma controversa PPP (Parceria Público-Privada) para a implantação de um trem regional.

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Folha de S.Paulo acerta em podcast e proporciona reflexões indispensáveis sobre transporte público

Contextualização Além do reforço positivo com relação à defesa de pedágio urbano e da priorização da circulação dos ônibus no sistema viário, gostaríamos de destacar uma edição recente do podcast Café da Manhã da Folha de São Paulo, que abordou o transporte público no pós-pandemia. O podcast, que logo de início se destaca por construir uma atmosfera semelhante àquela encontrada num ônibus lotado, foi permeado por reflexões e informações trazidas pelos repórteres Artur Rodrigues e Thiago Amâncio.

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Campanha por ciclovia que retira espaço dos trens continua preocupante

Em 24 de julho de 2020 a repórter Larissa Rodrigues d’O Diário de Mogi lançou um texto com a seguinte manchete “CPTM cede faixas para ciclovia na capital”, que apesar de não ter saído no site do jornal até a publicação deste artigo, circulou pelas redes sociais, despertando mais uma vez a nossa preocupação. Foi a quarta reportagem em menos de uma semana (as anteriores foram “Secretários apoiam projeto para ciclovia entre César de Souza e Jundiapeba”, publicada no dia 23, e “Secretário aprova sugestão de ciclovia entre Jundiapeba e César de Souza”, publicada no dia 21).

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Texto-resposta: para ampliar a malha cicloviária mogiana, não é preciso prejudicar o crescimento do transporte sobre trilhos e ameaçar o (pouco) espaço a ele dedicado

Introdução O objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos de uma proposta elaborada pelo Coletivo MTB - Mogi das Cruzes, Colégio de Arquitetos e pelo arquiteto Paulo Pinhal e apoiada por BiciMogi e Rede Nossa Mogi das Cruzes. Para tanto, citamos alguns trechos, tal como foram publicados quando da elaboração deste texto-resposta, para, em seguida, fornecermos nosso ponto de vista enquanto um coletivo de mobilidade que atua na escala metropolitana e, logo, entende que o papel da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) está fortemente associado a vida não só na Zona Leste de São Paulo, mas também nos municípios da Sub-região Leste da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), nomeadamente Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes.

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Entre 12 participantes de mesa sobre mobilidade organizada pelo Instituto de Engenharia, não havia nenhuma mulher

Admitimos que somos um coletivo de indivíduos muito menor e, sem falsa modéstia, menos relevante do que o Instituto de Engenharia (fundado em 1916), ainda assim, como coletivo de indivíduos, o COMMU faz parte da sociedade civil organizada. Temos convicção que as discussões envolvendo temas caros à mobilidade e às cidades precisam ser mais inclusivas, contemplando a diversidade étnica-racial e de gênero tão presente no tecido social. Finalmente, acreditamos que o Instituto de Engenharia, por sua trajetória, não encontrará entraves para incluir mais mulheres em futuros debates e seminários.

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Folha de S.Paulo acerta ao publicar editorial que defende pedágio urbano e corredores de ônibus

O jornal Folha de S.Paulo publicou recentemente um editoral intitulado “O que a Folha pensa: transporte em crise”, no qual admite que o aumento recorrente de tarifas transfere o ônus dos operadores para a parcela mais necessitada da população: Para o longo prazo, a saída passa, antes, por uma pisada no freio dos incentivos ao transporte individual. Isso poderia começar, por exemplo, com introdução do pedágio urbano e ampliação decidida de corredores exclusivos.

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Em busca do seletivo perfeito: reflexões sobre a mobilidade regional a partir do Trem Metropolitano e do fomento à mobilidade como serviço

Justificativa Considerando as últimas discussões que realizamos internamente a respeito do transporte sob demanda, uma das possibilidades levantadas é a de que o modelo do fretamento (quando pessoas ou grupos de pessoas contratam um ônibus para se deslocarem entre pelo menos dois pontos, a partir de necessidades em comum) possui o espaço e a força que conhecemos, sendo onipresente na capital paulista, devido à situação da malha de transporte sobre trilhos.

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Apesar de atrasada, entrega da nova estação de Francisco Morato inicia novo e importante capítulo na história da Linha 7-Rubi

Francisco Morato, município localizado a cerca de 40 km de distância do Marco Zero da capital paulista, está prestes a ganhar o que provavelmente virá a ser, junto com o novo Paço Municipal, um símbolo de extrema relevância para a criação e manutenção de uma identidade positiva em torno da cidade. A STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) anunciou que a inauguração ocorrerá no dia 31 de agosto. Legenda: Francisco Morato e municípios vizinhos.

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Nota pública contrária ao Projeto de Lei 217/2020

Mais uma vez, alterações no Plano Diretor e no Zoneamento são propostas de forma irregular pela Câmara dos Vereadores Projeto de lei em discussão pode aumentar as desigualdades no longo prazo Está em tramitação na Câmara dos Vereadores de São Paulo o Projeto de Lei (PL 217/2020) que propõe alterar estratégias e parâmetros do Plano Diretor de 2014 e da Lei de Zoneamento de 2016, sob o mote da criação de um Plano Emergencial de Ativação Econômica.

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Reflexões sobre o Expresso Turístico no Alto Tietê e no Grande ABC

Série especial Recentemente participei de uma discussão no fórum SkyscraperCity que basicamente tratava do potencial de exploração de serviços ferroviários turísticos na malha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Devido à extensão da discussão, decidi transformá-la numa pequena série de artigos, incorporando a visão das discussões internas do Coletivo. Clique aqui para acessar todos os artigos já publicados. Prólogo A graça do Expresso Turístico não está no trem, pois em nenhum dos trajetos a paisagem é espetacular (com exceções pontuais aqui e ali, mas bem pontuais, como talvez a Serra do Itapeti ao entardecer), nem no material rodante (que não tem nada de especial), mas nos três destinos oferecidos: Mogi das Cruzes, Jundiaí e Paranapiacaba.

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Sem mudanças drásticas, ampliação do Expresso Turístico não faz sentido

Série especial Recentemente participei de uma discussão no fórum SkyscraperCity que basicamente tratava do potencial de exploração de serviços ferroviários turísticos na malha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Devido à extensão da discussão, decidi transformá-la numa pequena série de artigos, incorporando a visão das discussões internas do Coletivo. Clique aqui para acessar todos os artigos já publicados. A “nova” litorina Atualmente, o Expresso Turístico da CPTM utiliza locomotivas fabricadas há décadas e carros de passageiros tão ou mais antigos, que foram restaurados por uma organização não governamental.

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Gostou? O COMMU está de casa nova!

A utilização do Medium, que parecia prática e infalível em 2014, acabou ficando desgastada com o passar do tempo. Ao longo do nosso “casamento” com o Medium, os problemas foram diversos e foi ficando claro que não havia outra solução: precisávamos migrar. Abaixo, resumimos os principais problemas que permearam nossa trajetória até aqui: O suporte ao português brasileiro, que nunca foi pleno (chegamos a ter problemas com caracteres acentuados durante um período); As inconveniências do modelo de negócio da plataforma começaram a crescer, com banners e outros elementos incentivando agressivamente a criação de uma conta; Com as mudanças constantes para monetização de conteúdo por parte do Medium, começamos a temer perda de visibilidade, já que a plataforma se fechou para o mundo anglófono e nunca tivemos um bom controle das métricas de acesso (o que tornava impossível falar em otimização para resultados em buscadores, o famoso SEO, Search Engine Optimization); Em várias situações o Embedly saiu do ar e os artigos ficaram com parte do conteúdo indisponível; Quando o Embedly não suportava o tipo de conteúdo a ser embarcado, nós não tínhamos nenhuma alternativa a não ser inserir uma hiperligação tradicional, uma imagem estática ou criar o conteúdo dentro de um site suportado pelo Embedly, o que limitava a interconectividade; O formato de publicações do Medium se mostrou muito limitado, porque não só estávamos disputando visibilidade, mas também disputando o interesse num ambiente que não convidava à exploração; Não tínhamos um “cartão de visitas” adequado e, com o abandono da opção de registro de domínios, o Medium basicamente deixou claro que queria distribuir conteúdo sem dar grande relevância para quem o criava, fortalecendo apenas a própria marca; A integração com outras redes e, principalmente, com plataformas de financiamento coletivo, era muito restrita ou então inexistente.

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Dicotomia entre metrô pesado e ônibus de baixo padrão prejudica São Paulo e região metropolitana

Introdução A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), cujo gigantismo pode ser facilmente exaltado pelas cifras de seu PIB (Produto Interno Bruto) ou pelo seu impressionante contingente demográfico, também impõe sérios desafios à mobilidade de pessoas e mercadorias. As dificuldades de deslocamento não estão apenas materializadas na realidade fática e cotidiana da população metropolitana, mas também nas disputas, estas menos visíveis, que ocorrem nos bastidores. Nos últimos anos, existem algumas narrativas em disputa, que podem colocar em xeque o futuro da expansão da rede de alta e média capacidade sobre trilhos da RMSP, potencialmente selando o destino de centenas de milhares de pessoas.

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Vereador paulistano superestima inteligência de ônibus sob demanda

O vereador Police Neto patrocinou recentemente uma publicação no Facebook, divulgando um artigo em seu site, intitulado “Ônibus por Demanda é resposta inteligente para transporte seguro em tempos de Covid-19”. Se por um lado, é positivo saber que há um vereador que olha para determinadas tecnologias (um dos membros do Coletivo inclusive já participou de uma hackatona promovida pelo vereador, ficando em segundo lugar) e valoriza soluções disruptivas, por outro lado, não é tão positivo assim a repetição de alguns chavões e lugares-comuns, como a ideia de São Bernardo do Campo tem um sistema de ônibus sob demanda, quando não tem, ou então que algoritmos e inteligência artificial, que não foram apresentados publicamente, podem fazer maravilhas.

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