Por Melissa Barboza | 07/03/2015 | 2 min.
Recentemente, em 25/02/2014, a CPTM anunciava uma interrupção entre as cidades de Poá e Itaquaquecetuba na Linha 12-Safira por motivo de vandalismo.
Por motivo de Ato de Vandalismo, a circulação de trens entre as estações Itaquaquecetuba e Calmon Viana está interrompida. Haverá Paese.
— CPTM (@CPTM_oficial) February 25, 2015
Segundo o jornal Folha de S.Paulo com informações da CPTM, pneus foram incendiados nos trilhos, ainda que não houvesse um protesto.
A situação levantou uma discussão interna a respeito do papel da ferrovia no desenvolvimento regional e também sobre a segurança de usuários e funcionários.
Quando pensamos, por exemplo, na questão policial, em Aracaré é nula a possibilidade de uma viatura fazer ronda vez em quando.
A situação se grava quando verificamos que a estação é mal iluminada, oferece pouca segurança e além de tudo isso, infelizmente o serviço da CPTM é a única oferta de um transporte “confiável”. A falta de segurança dessas estações, diga-se de passagem, cria oportunidades para que ocorram crimes — como roubo e tráfico de drogas — muito mais evidentes, principalmente em bairros periféricos como Aracaré e entorno.
Há cerca de 10 anos era fácil entrar na estação pulando muro, quando “modernizaram” Aracaré, a única vantagem vista: não era necessário pular na plataforma pelos dois carros sentido Calmon Viana.
Nos anos de 2011 e 2012, era possível ver alguns agentes de segurança fazendo patrulha com cães de guarda. Se funcionava? Naquelas… só em horário de pico.
Os seguranças terceirizados da CPTM também são falhos e não são capazes de coibir, por exemplo, a evasão da tarifa (ou seja, embarcar sem pagar). O poder do segurança terceirizado é menor, além disso, sua remuneração e seu treinamento também são mais precários em comparação com os agentes de segurança contratados por concurso público (que utilizam farda na cor marrom, não preta).
De todas as estações da Linha 12-Safira, Aracaré parece ter se tornado a ovelha negra.
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