Por Caio César | 30/01/2021 | 2 min.
Em vídeo gravado para o coletivo Aluguel em Crise, Tavolari, que também escreve para a revista Quatro Cinco Um, considera que a sociedade precisa compreender que o aluguel não é uma questão individual, que não ultrapassa os limites das partes que compõem os contratos de locação, mas um problema coletivo, salientando que, em virtude dos fatores econômicos associados aos aumentos, além do impacto na saúde pública, “uma política habitacional consequente para o momento que a gente está vivendo” deveria considerar a possibilidade de congelamento de preços e garantia de acesso à habitação.
A professora e pesquisadora também explica que a alta acumulada de 23,14% no IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) no final de 2020 é a maior desde 2002 e que, em comparação com outros índices, há uma desproporção, ou seja, o IGP-M não reflete adequadamente a inflação de 2020, estimulando um padrão de reajuste muito elevado.
Poucos dias após o vídeo, Tavolari também publicou uma pequena sequência de tuítes sintetizando os motivos para a alta do IGP-M. Assim como no vídeo, há a recomendação de buscar a utilização do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que melhor reflete a inflação de bens e serviços.
[por que o IGP-M está tão alto?]
— Bianca Tavolari (@biancatavolari) January 29, 2021
os preços dos vergalhões pra indústria, minério de ferro e óleo diesel impactam diretamente no valor do seu aluguel. estes insumos para a indústria ficaram mais caros com a alta do dólar.
mas por que isso tem q ver com o aumento do seu aluguel?+
O coletivo Aluguel em Crise, que também está presente no Facebook, publicou na segunda quinzena de dezembro um manifesto pelo congelamento dos aluguéis em 2021.
Para acessar o perfil da professora no Insper, clique aqui.
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