Por Caio César | 11/02/2023 | 4 min.
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O ritmo de produção segue piorando
O ano de 2022 foi lamentável. O número de membros no Telegram caiu de 33 para 31 e, entre estas pessoas, apenas 3 se envolveram na produção de conteúdo (ante 5 em 2020, mas com resultados parecidos em relação às 2 que se envolveram em 2021), entretanto, uma delas, mais uma vez, foi responsável por mais de 90% dos artigos produzidos. As discussões no Telegram continuam sendo protagonizadas por menos de 10 membros ativos — não seria exagero falar em apenas 5 membros ativos discutindo na maior parte do tempo.
Em comparação com 2021, o número de artigos produzidos foi 17% menor (25 em 2022 ante 30 em 2021), mesmo com a produção de 7 artigos em junho, não foi suficiente manter a produção no mesmo patamar. O gráfico a seguir evidencia o volume de artigos produzidos por mês:
Em comparação com 2020, o abismo foi ainda mais profundo: uma produção 54% menor (25 em 2022 ante 55 em 2020).
A maioria dos meses apresentou um volume de artigos produzido menor em comparação com 2021. Ao longo dos 12 meses do ano, 4 meses tiveram resultado neutro, 3 tiveram resultado positivo e 5 meses tiveram resultado negativo. Não foi possível superar ou atingir a marca de 10 artigos publicados num único mês.
Em suma, os planos para coletivização do conteúdo, anunciados em fevereiro do ano passado, não se mostraram bem-sucedidos, sobretudo porque palavras não substituem a ação humana.
Perdemos alcance
Além de a produção ter sido menor, o desempenho (quantidade de visualizações de cada página) se manteve em queda. Para realizar a comparação, geramos dois rankings com 25 artigos (o número máximo possível, deixando de fora as posições 26ª a 31ª do ranking de 2021) e comparamos cada um dos colocados. Os resultados foram razoáveis, pois sete artigos de 2022 tiveram desempenho superior aos mesmos colocados de 2021. Os outros 18 artigos foram de mal a pior, com vários deles ficam abaixo de 100 visualizações.
No geral, o alcance foi 20% menor em comparação com 2021. O artigo mais prejudicado foi “Com voos mais caros e ausência de trens, ônibus de luxo ganham mercado”, publicado em 29/12/2022, com apenas 3 visualizações.
É claro que o alcance não envolve apenas elementos controlados por nós: somos reféns do modelo de negócios de basicamente duas ou três empresas. Como as turbulências no Twitter não estão estimulando a migração para redes com maior grau de independência, como é o caso do Mastodon, nossa única alternativa para ter alcance é pagar. E não pretendemos pagar.
Instagram estagnado
Utilizamos muito pouco o Instagram em 2022. Nossa base de seguidores ainda é pequena por lá e, infelizmente, não temos membros interessados em contribuir com a publicação de conteúdo “instagramável”.
Artigos mais acessados
Como sempre, o ranking dos 10 artigos mais acessados apresenta conteúdos bastante interessantes e diversos. Criticamos um vídeo do canal RMTransit, que acabou sendo retirado do ar; criticamos a concessão lesiva das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda; pautamos questões importantes para o futuro dos municípios de Mogi das Cruzes e Santo André, duas potências metropolitanas; criticamos o Expresso Turístico, serviço tosco e questionável e; finalmente, marcamos presença nas eleições com um raio-X comentado de dois programas de governo.
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Participação social
Participamos do processo de revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo e do Plano de Mobilidade de Santo André, publicando um artigo relativamente extenso em relação ao segundo (vide nona posição do ranking).
Muitas das questões manifestadas em torno do Plano Diretor Estratégico de São Paulo ainda pairam no ar, tanto pelo formato de participação vigente, quanto pela hipocrisia avassaladora do campo progressista.
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