Artigos publicados

Reflexões sobre cobrança de pedágio na Mogi-Dutra

O Diário de Mogi tem encampado a luta (de classe média e alta, aparentemente) contra o pedágio na rodovia Mogi-Dutra. Nada de errado em questionar, ainda que veladamente, o pequeno estelionato eleitoral de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que havia prometido interromper o processo iniciado no governo de Rodrigo Garcia (PSDB), bem como o produto direto da privatização a partir de uma concessão, que é a construção de uma ou mais linhas de receita.

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Os tristes exemplos de uma esquerda urbanisticamente reacionária

Introdução Há cerca de três anos, temos discutido como os rumos da revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, sancionado hoje com alguns vetos pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), não eram adequados. Nosso descontentamento com a oposição não se limitou aos artigos publicados no site do Coletivo, invadindo periodicamente dimensões da vida pessoal. Neste artigo, trazemos um compilado de objeções em relação à revisão e argumentos chamando a atenção para problemas narrativos, discursivos ou argumentativos, para tanto, pedimos ao ChatGPT para parafrasear uma série de publicações no Twitter, em seguida, adaptamos respostas e comentários feitos por diferentes pessoas do COMMU.

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Estamos no Telegram e Mastodon agora!

Aproveitando os tropeços na administração do Twitter, somado ao drama de baixo alcance que já enfrentamos há anos, gostaríamos de anunciar que tomamos a decisão de tentar disseminar conteúdo sobre mobilidade na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) em duas redes alternativas. A primeira delas, apesar de problemática pela ausência de colaboração com o governo brasileiro, já apresenta alguma capilaridade adquirida. Trata-se do Telegram, um mensageiro multiplataforma, que já utilizamos com sucesso para as discussões internas do Coletivo.

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Menos Centro Expandido, mais periferia expandida

Discutir legislações áridas e complexas, como são aquelas que regulam a vida e a circulação de pessoas e mercadorias nas cidades, é um desafio considerável, que demanda tempo e paciência. No caso das recentes discussões sobre a revisão do PDE (Plano Diretor Estratégico) da capital paulista, mais do que artigos e alíneas, salta aos olhos o foco excessivo nas paisagens que se consolidaram no perímetro conhecido como Centro Expandido, ou seja, no interior das vias que compõem o chamado mini-anel viário e nas quais incide o rodízio de veículos.

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Sonho molhado da casa com quintal não combina com Centro Expandido

Quando convido urbanistas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) a deixarem São Paulo, não estou expulsando ninguém, até porque, nem eu, nem qualquer pessoa deste Coletivo, tem o poder e o desejo de expulsar intelectuais. Trata-se de uma provocação. Talvez explícita, talvez deselegante, mas, ainda assim, uma provocação. Esse texto é um exemplo do que eu disse, fica importando soluções dos EUA e achando que é vanguarda do conhecimento técnico.

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Moradia e infraestrutura não podem virar pretexto contra verticalização

A necessidade de moradia popular é inegável, no entanto, não é possível acreditar que o discurso contrário à verticalização, que transformou intelectuais progressistas em aliados de associações reacionárias de bairro, virtualmente criando uma linha auxiliar à direita de Ricardo Nunes (MDB), possui em seu bojo a exclusão porque encampa uma noção favorável à moradia popular. Intelectuais incorporam discurso contra verticalização e prejudicam debate “Todo mundo quer poder morar numa casa, ou num bairro que tenha uma verticalização não tão grande”, assim começa a fala de Paula Santoro, uma das representantes da intelectualidade da Universidade de São Paulo (USP).

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Intelectuais incorporam discurso contra verticalização e prejudicam debate

“Todo mundo quer poder morar numa casa, ou num bairro que tenha uma verticalização não tão grande”, assim começa a fala de Paula Santoro, uma das representantes da intelectualidade da Universidade de São Paulo (USP). A construção de prédios em vez de casas vai desconfigurar bairros, destruir quadras e, por consequência, modos de vida. O alerta é da coordenadora do LabCidade, @paulafsantoro. Em entrevista na @CBNoficial , Paula detalhou os efeitos nefastos do PL da revisão do Plano Diretor.

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Discutir cidades é discutir consumo, mesmo que não pareça

Cada vez mais, estou convencido de que o cerne das péssimas discussões urbanísticas está no consumo. Uma parcela do campo progressista parece viver uma síndrome de impostor quando se trata das trocas que realiza em um ou mais mercados. O consumo se entrelaça com uma série de padrões demográficos, dando indícios sobre renda, deslocamentos, nível educacional, entre outros aspectos. É a partir do consumo que sedimentamos nossa relação com a cidade.

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Subsídio às montadoras impulsiona narrativas abjetas no Twitter

Antes que qualquer um de nós conseguisse compreender profundamente as mudanças propostas para o plano diretor paulistano, o anúncio de uma política federal de incentivo a automóveis precificados em até R$ 120 mil, passou a bombardear nossas linhas do tempo na rede social do canário mimado. Apoiadores — e até mesmo alguns opositores! — do governo Lula passaram a defender a posse do automóvel, construindo espantalhos e generalizando situações pontuais para todo o Brasil.

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[VÍDEO] Hipocrisia na Revisão do Plano Diretor de São Paulo

Neste vídeo, Caio César, um dos idealizadores e fundadores do Coletivo, aponta os contornos contraditórios em torno do processo de revisão do Plano Diretor Estratégico da capital paulista. Crítico às alianças da esquerda com atores flagrantemente reacionário, como diferentes associações de bairros do Centro Expandido, César faz um apelo em prol de um debate que inclua a periferia e suas infraestruturas, como as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

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Trem para Aparecida: mais um vexame jornalístico e governamental

Trem fantasma Nossa imprensa, mais uma vez, patinou na discussão da mobilidade regional no estado de São Paulo. Sem grandes surpresas, embarcou num trem fantasma para a cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba. O passeio, é claro, durou pouco e o devaneio acabou debelado em cerca de dois dias, tanto pela concessionária MRS Logística, quanto pelos preservacionistas da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que expuseram o total amadorismo do Executivo paulista.

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Audiência expõe insegurança no monotrilho e retrato da privataria nas linhas 8 e 9

Introdução Na última terça-feira, 11, uma audiência pública história foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Convocada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias, a audiência contou com a participação de mandatos de oposição, representantes sindicais dos diferentes sindicatos que representam a classe ferroviária e foi mediada pela codeputada Sirlene Maciel da Bancada Feminista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). A abertura foi realizada pela codeputada Paula, também da Bancada Feminista.

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O serviço “expresso” da Linha 13 não é bom

No último dia 07, o Plamurb publicou o artigo “Expresso Aeroporto da Linha 13-Jade: um serviço que continua muito bom”. Como usuário diário do serviço, tendo a discordar da opinião do colega. Antes gostaria de contextualizar minha relação com a linha. Em 2020 eu morava no Parque Belém, em São Paulo, e trabalhava em Guarulhos, no bairro Novo Recreio. Por conta disso, era um usuário assíduo do serviço Connect, que ligava as estações Brás e Aeroporto·Guarulhos, passando pelas estações Tatuapé, Engenheiro Goulart e Guarulhos·CECAP.

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Terminal Vila Carrão × greve no Metrô: alternativas

Introdução Com o gigantismo de São Paulo e um jornalismo cada vez mais precarizado, não raramente, fiquei com a percepção de que a cobertura da imprensa deixou a desejar durante as greves em diferentes linhas do sistema metroferroviário. Neste artigo, gostaria de compartilhar algumas estratégias para a região que eu estou chamando de “bacia do Terminal Vila Carrão”. Inserção do Terminal Vila Carrão Conforme o mapa a seguir, o referido terminal está localizado à Avenida Dezenove de Janeiro, 884, mais ou menos no meio dos troncos viários que articulam tanto as antigas cercanias da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) em direção ao leito da ferrovia, notadamente na porção paralela e adjacente à Radial Leste, quanto os novos vetores de expansão ao longo do rio Aricanduva.

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Após 40 anos, Zona Leste receberá empreendimento de uso misto à altura de suas linhas de metrô

Longe dos olhares de reprovação dos reacionários urbanísticos dos “três pês do apocalipse” (Pinheiros, Pacaembu e Perdizes), a Porte Engenharia e Urbanismo anunciou seu mais novo empreendimento imobiliário, batizado de Urman São Paulo e posicionado entre o Sesc Belenzinho e a Estação Belém da Linha 3-Vermelha (Corinthians·Itaquera-Palmeiras·Barra Funda). De acordo com a Gazeta do Tatuapé, o lançamento ocorreu no último final de semana, durante os dias 18 e 19 de março.

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Preteridas pelos jornais, linhas do Trem Metropolitano brilharam em meio à greve

Encarar as ruas paulistanas durante uma greve da Companhia do Metropolitano (normalmente, grafada como Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), para muitas pessoas, não temos dúvidas, é sinônimo de incerteza e aborrecimento. Ontem, 24 de março, diante da intransigência dos dirigentes do Metrô e do governador recém-eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo amanheceu sem a operação das linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians·Itaquera-Palmeiras·Barra Funda) e 15-Prata (Vila Prudente-Jardim Colonial).

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Apenas gente estúpida defende privatização durante uma greve

A postura revela, além de ausência de consciência de classe e do ruído provocado por reacionários de fora do estado, uma imensa dose de estupidez, que ainda não sabemos ser fruto de maucaratismo ou ingenuidade. Considerando a arquitetura problemática da Câmara de Compensação, que tem sido questionada devido ao descolamento entre a “tarifa de balcão” (aquela que o passageiro efetivamente paga) e a “tarifa real”, aquela que a concessionária efetivamente recebe, sugando recursos das operadoras estatais, bem como os problemas acintosos da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal), é lamentável a insistência de alguns em pautar a privatização de forma revanchista e desqualificada.

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Linhas 8 e 9: reportagem do Valor Econômico insiste na fábula da degradação

A reportagem, publicada em 16/02/2023, também revela possível reequilíbrio financeiro no contrato de concessão de linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Ao Valor, Waldo Perez, presidente interino do grupo CCR, reforçou que as linhas foram entregues em más condições, denunciando a flagrante incompetência da iniciativa privada, que participou de vistorias e, supostamente, acumula inúmeras experiências em concessões rodoviárias e ferroviárias não apenas em São Paulo, mas em outros estados brasileiros.

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Balanço de atividades 2022

O ritmo de produção segue piorando O ano de 2022 foi lamentável. O número de membros no Telegram caiu de 33 para 31 e, entre estas pessoas, apenas 3 se envolveram na produção de conteúdo (ante 5 em 2020, mas com resultados parecidos em relação às 2 que se envolveram em 2021), entretanto, uma delas, mais uma vez, foi responsável por mais de 90% dos artigos produzidos. As discussões no Telegram continuam sendo protagonizadas por menos de 10 membros ativos — não seria exagero falar em apenas 5 membros ativos discutindo na maior parte do tempo.

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Com voos mais caros e ausência de trens, ônibus de luxo ganham mercado

Contextualização Em novembro, O Estado de S. Paulo publicou reportagem intitulada “Viagens de ônibus ganham luxos de 1ª classe, com sala vip, poltrona massageadora e TV; conheça”, que ao ser levada por mim para apreciação no grupo do COMMU no Telegram, resultou em uma discussão interessante, protagonizada principalmente por mim e pelo Tiago de Thuin. Inicialmente, percebi que as partidas da Levare em São Paulo parecem utilizar um artifício eufemisticamente chamado de “sala VIP”, de forma a contornar o verdadeiro ponto de partida das rotas: Guarulhos, segunda maior cidade da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), cuja rodoviária tem ares desérticos, a despeito de possuir um terminal urbano integrado e um calçadão conectado à Linha 13-Jade (Eng.

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