Artigos publicados

Tarifa zero não é bala de prata, mas pode valer a pena

Em seu artigo intitulado “A Tarifa Zero não vale a pena”, Anthony Ling apresenta uma série de argumentos (alguns deles acompanhados de referências relevantes) para sustentar, em suma, que: Tarifa zero custa muito caro e exerce uma pressão orçamentária relevante sobre outros serviços essenciais; Tarifa zero empobrece tanto sistemas de incentivos aos operadores existentes, quanto a percepção de qualidade da população usuária, que se torna mais leniente; Tarifa zero desestrutura mecanismos de equilíbrio entre oferta e demanda; Casos nacionais relevantes dependem de recursos como royalties de atividades de extração de recursos não renováveis, tais como minério e petróleo; O caráter universal da tarifa zero pode acarretar subsídios regressivos; A tarifa zero pode não resultar em migração modal do transporte individual motorizado para o transporte público coletivo; A tarifa zero pode reduzir a participação das viagens a pé e de bicicleta, resultando em migração modal do transporte ativo para o transporte público coletivo.

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A tarifa zero para os ônibus de São Paulo seria uma política correta? SIM E NÃO

Contextualização O assunto não recebeu o consenso adequado dentro do COMMU, mas eu gostaria de criticar especialmente a postura do campo progressista e agradeço pelo apoio que recebi de alguns membros, como Tiago de Thuin e o Diego Vieira, além de pessoas que não estão conectadas diretamente ao COMMU, como o Guilherme, responsável pelo São Paulo YIMBY. É importante deixar claro, como principal financiador e contribuidor deste site, que o espaço está aberto para o debate.

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Forasteiros são regra e não exceção

Primeiramente, não quero igualar as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Tarcísio Freitas (Republicanos), apenas chamar atenção para a situação, no mínimo irônica, dos contornos do atual pleito em relação às pautas que historicamente são abordadas pelo Coletivo. O COMMU já está há cerca de sete anos na estrada, ou melhor, nos trilhos. Por aqui, falamos muito sobre o sistema metroferroviário que atende as metrópoles de São Paulo e Jundiaí e, se algo ficou evidente depois de tanto tempo batendo cabeça, dentro e fora da Internet, é que muito pouca gente no campo progressista conhece o sistema.

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Direto ao ponto: revisão do plano diretor paulistano

Por meio do nosso membro Lucian, soube que a municipalidade realizará uma reunião em 14/10/2022 para discutir a revisão do PDE (Plano Diretor Estratégico). Obviamente, parece existir toda uma burocracia na divulgação e, por ser uma reunião extraordinária, não consegui encontrá-la no calendário de reuniões do CMTT (Conselho Municipal de Trânsito e Transporte), sendo assim, reproduzo abaixo o e-mail encaminhado: Aos Conselheiros, A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT, convida para participar da Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte – CMTT.

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COMMU comenta programa de governo de Tarcísio Freitas

Este artigo representa outro de nossos esforços na observação das eleições como pessoas cidadãs e eleitoras, especialmente preocupadas com os rumos das regiões metropolitanas da Macrometrópole Paulista, sobretudo com a Região Metropolitana de São Paulo. Assim como já fizemos com o candidato Fernando Haddad (PT), desta vez, avaliamos o programa de governo do candidato Tarcísio Freitas (Republicanos). Para tanto, reproduzimos a parte do programa que acreditamos estar mais próxima das discussões e anseios que alimentamos, tecendo comentários quando julgamos adequado.

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COMMU comenta programa de governo de Fernando Haddad

Para as eleições de 2022, o Coletivo optou por não participar da Campanha de Mobilidade Sustentável nas Eleições, como tradicionalmente tem feito. Infelizmente, não temos os recursos humanos e materiais necessários, além disso, acreditamos que a ausência de um framework (arcabouço) de acompanhamento envolvendo diferentes entidades prejudica os sentimentos, os esforços e as intenções que são depositados nas cartas-compromisso. Enquanto não definimos os próximos passos em relação à carta-compromisso da campanha voltada à esfera estadual, continuamos nossa observação das eleições como pessoas cidadãs e eleitoras, especialmente preocupadas com os rumos das regiões metropolitanas da Macrometrópole Paulista, sobretudo com a Região Metropolitana de São Paulo.

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Santo André divulga ações do Plano de Mobilidade. COMMU acompanhou

Introdução Em 17/08/2022, sem muito alarde, foi realizada mais uma audiência do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do município de Santo André. Marcos Bicalho, consultor da Oficina Consultores, empresa responsável pelos trabalhos, realizou a apresentação das ações propostas no âmbito do Plano. Os membros Diego Vieira (Mobilidade Santo André) e Caio César (um dos principais idealizadores do COMMU) participaram da audiência pública do Plano. Santo André é uma das principais economias da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e do conjunto de municípios conhecido por nomes como ABC Paulista ou Grande ABC, embora oficialmente corresponda à Sub-região Sudeste da RMSP.

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Contra privatização da CPTM, comitê marca ato para segunda-feira, 22

O CLCP (Comitê de Luta Contra a Privatização da CPTM) voltou a convocar a classe trabalhadora, a juventude e os movimentos populares para que compareçam em novo ato pela revogação da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O ato está previsto para ser realizado próxima segunda-feira, 22, às 18 horas, em frente ao Terminal Grajaú, conforme publicação no Facebook e no Instagram.

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COMMU questiona Alden sobre mega-empreendimento imobiliário

Contextualização Na primeira metade de julho, a imprensa do Alto Tietê publicou algumas reportagens relacionadas ao Plano Urbanístico da Reserva da Serra do Itapety. Apesar de serem sucintas e não abordarem o plano diretamente, as reportagens veiculadas nos ofereceram indícios importantes em torno da postura da Alden, empresa que entendemos ser a responsável pelo processo de loteamento, tendo como sócios dois grupos empresariais tradicionais de Mogi das Cruzes e Suzano.

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Em mais um dia de greve de ônibus, CET repete receituário ultrapassado

Em mais uma greve dos ônibus dos operadores privados do sistema estrutural da SPTrans (São Paulo Transporte), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) repete receituário ultrapassado e privilegia o automóvel, liberando faixas exclusivas e corredores de ônibus para que sejam invadidos por automóveis, caminhões e motocicletas. É sintomático que a CET continue prejudicando a infraestrutura de priorização do transporte público sobre pneus, negando, por exemplo, que a despeito da paralisação das linhas do sistema estrutural, permanecem circulando as chamadas “lotações”, geralmente ônibus de menor porte que fazem parte do sistema local, responsável por atendimentos entre bairros, incluindo linhas alimentadoras para terminais de ônibus urbanos da SPTrans e estações do sistema de metroferroviário.

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Unidade de negócio!? Não, o Expresso Turístico deveria ser extinto

Parece que as prioridades andam um tanto estranhas na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos): enquanto pairam incertezas em torno da ideia de estabelecer ligações ferroviárias de caráter regional, utilizando trens confortáveis entre a capital e municípios como Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, a estatal decidiu que vai criar uma “unidade de negócio” em torno de seu “ferrorama turístico” (aquele que utiliza uma locomotiva ultrapassada de manutenção em conjunto com carros de passageiros também de concepção superada).

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Alta dos combustíveis e a falta de consciência

É lamentável que a experiência adquirida com a implantação e operação de ônibus elétricos convencionais, por exemplo, não tenha nenhum papel relevante para ensejar propostas nas campanhas. O surgimento do Corredor Metropolitano ABD, que atende aos municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e São Paulo, é fruto de uma série de esforços envidados a partir da década de 1970, marcada pelos choques que ficaram conhecidos como crises do petróleo e, mesmo assim, parece não servir de exemplo, tanto com relação aos acertos, quanto com relação aos equívocos.

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Concessão das linhas 8 e 9 macula história da CPTM

Este artigo é o segundo de uma série especial de artigos sobre os 30 anos da CPTM. Quem acompanha nossa produção de conteúdo há algum tempo, sabe que temos na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) um foco especial, fruto de uma visão de longo prazo para o desenvolvimento socioeconômico não só da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e da RMJ (Região Metropolitana de Jundiaí, recém-criada), que abriga municípios de extrema importância para a economia paulista, como a capital, São Paulo, e cidades como as de Barueri, Mogi das Cruzes, Osasco, São Bernardo do Campo e Santo André.

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Contra privatização da CPTM, comitê marca ato para segunda-feira, 20

Depois de realizar um ato na Estação Palmeiras·Barra Funda e lançar um abaixo-assinado, o CLCP (Comitê de Luta Contra a Privatização da CPTM) convoca a classe trabalhadora, a juventude e os movimentos populares para que compareçam em novo ato pela revogação da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O ato está previsto para ser realizado próxima segunda-feira, 20, às 18 horas, em frente ao Terminal Grajaú, conforme publicação no Facebook e no Instagram.

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Contra privatização da CPTM, comitê marca ato para segunda-feira, 13

O CLCP (Comitê de luta contra a privatização da CPTM) realizou a divulgação de um ato a ser realizado na Estação Palmeiras·Barra Funda, que visa conscientizar a classe trabalhadora dos malefícios associados à concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O maquinista Lucas Dametto, ligado ao CLCP, divulgou mensagem em vídeo destacando que o processo de transferência das linhas para a iniciativa privada se deu em condições estranhas.

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Nova Tamoios: um remédio caro e ineficaz para o subdesenvolvimento

O anúncio de inauguração da Nova Tamoios, a nova pista de descida ligando o Vale do Paraíba ao Litoral Norte de São Paulo, concentra-se na obra de engenharia. São números faraônicos (“o maior túnel rodoviário do Brasil, com 5.555 m!”) e hipérboles ligadas à tecnologia, ou a um pretenso baixo impacto ambiental. Há apenas uma menção direta ao uso dessa obra cara, pra além de generalidades que se fala de qualquer obra, como empregos gerados na construção e desenvolvimento regional: ela vai “reduzir o tempo de viagem pela metade”.

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O seccionamento de linhas como a 574J-10 está atrasado e precisa ser defendido

O município de São Paulo possui um dos maiores sistemas de ônibus do continente americano, no entanto, a promessa de uma reforma, dando continuidade ao choque de racionalização ocorrido durante a gestão da Marta Suplicy, então no Partido dos Trabalhadores (PT), jamais foi cumprida. Legenda: As duas tipologias de sistemas de ônibus comumemente adotadas (Guia TPC, p. 17) Seja pela ligação afetiva de alguns operadores com linhas com as quais sentem terem contribuído por um ou mais motivos, seja pelo populismo de políticos eleitos, seja pela ausência de infraestrutura ou resistência para melhor utilização da infraestrutura existente, São Paulo tem patinado na construção de uma rede de ônibus, que substitua o atual sistema, caótico, incoerente e com sérios problemas de velocidade média, oferta de lugares e articulação local e regional.

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Entusiasta canadense retrata Metrô de São Paulo e repete velhos cacoetes em torno da CPTM

Em seu canal no YouTube, Reece se apresenta para um público de cem mil inscritos como urbanista e analista de transportes coletivos de massa. Situado em Toronto, no Canadá, Reece discute não só sistemas norte-americanos, mas também sistemas localizados em virtualmente qualquer lugar do mundo. O fato de o RMTransit ser um canal voltado a um público de nicho, infelizmente, não impediu que Reece repetisse alguns cacoetes comuns acerca dos sistemas sobre trilhos da Região Metropolitana de São Paulo.

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Bucha de canhão: demissão de maquinista da ViaMobilidade evitará novos acidentes?

Noticiada pela mídia especializada e pelos grandes veículos de imprensa, a demissão do maquinista responsável pela condução da composição da Linha 8-Esmeralda (Júlio Preste-Itapevi-Amador Bueno) que se chocou contra uma barreira de contenção na Estação Júlio Prestes, não oferece nenhuma garantia para as pessoas que dependem dos serviços da ViaMobilidade, empreitada que envolve os grupos CCR e RuasInvest. De fato, o que tem sido noticiado é que existe uma abissal disparidade salarial, além de diferenças nas escalas e suspeitas de que não houve tempo suficiente para treinar as equipes.

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Dois meses de Next Mobilidade: impressões e comentários sobre as linhas 152 e 218

Em 12 de janeiro, o Diário do Transporte publicava uma feliz notícia sobre a desmobilização da operação de uma série de péssimas empresas de ônibus do ilustríssimo senhor Baltazar José de Sousa, a saber: Urbana, Viação São Camilo, Viação Riacho Grande, Viação Imigrantes e Viação Triângulo. A salada das permissionárias nanicas e precárias do Grupo Baltazar deu lugar à Next Mobilidade, empresa ligada ao império da família Setti Braga, e que assumiu como concessionária da Área 5 da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) num controverso aditamento contratual, cujo principal efeito colateral foi o cancelamento da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra) da Companhia do Metrô em prol do BRT (Bus Rapid Transit, ou transporte de massa por ônibus, em tradução livre do inglês para o português brasileiro) ABC da EMTU.

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