Nossas propostas

PL que ameaça EMTU e CDHU provoca reações: dois abaixo-assinados e um ato-live marcado para 21/08. Mobilize-se!

Para além do artigo discutindo parte da problemática constitucional que envolve a existência de empresas como Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano, em liquidação por força da Lei 17.056/2019) e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), estamos divulgando algumas ações que consideramos oportunas para a luta contra o Projeto de Lei 529/20, de autoria do Executivo paulista, sob o comando do atual governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB).

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Extinção da EMTU vem a reboque da Emplasa e aprofunda efeitos do municipalismo

Introdução No último quadrimestre letivo da UFABC (Universidade Federal do ABC), tive a oportunidade de produzir um ensaio ligado à governança metropolitana, como parte de uma disciplina que aborda modelos de governança e participação social. A metropolização da capital paulista e os municípios do entorno, culminando posteriormente na criação da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), no ano de 1974, ainda durante a ditadura, bem como os desafios de sua governança em meio às transformações socioeconômicas e políticas de um Brasil redemocratizado, são temas que recorrentemente surgem nas discussões entre os membros mais ativos do COMMU em nosso grupo no Telegram.

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Texto-resposta: para ampliar a malha cicloviária mogiana, não é preciso prejudicar o crescimento do transporte sobre trilhos e ameaçar o (pouco) espaço a ele dedicado

Introdução O objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos de uma proposta elaborada pelo Coletivo MTB - Mogi das Cruzes, Colégio de Arquitetos e pelo arquiteto Paulo Pinhal e apoiada por BiciMogi e Rede Nossa Mogi das Cruzes. Para tanto, citamos alguns trechos, tal como foram publicados quando da elaboração deste texto-resposta, para, em seguida, fornecermos nosso ponto de vista enquanto um coletivo de mobilidade que atua na escala metropolitana e, logo, entende que o papel da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) está fortemente associado a vida não só na Zona Leste de São Paulo, mas também nos municípios da Sub-região Leste da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), nomeadamente Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes.

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Em busca do seletivo perfeito: reflexões sobre a mobilidade regional a partir do Trem Metropolitano e do fomento à mobilidade como serviço

Justificativa Considerando as últimas discussões que realizamos internamente a respeito do transporte sob demanda, uma das possibilidades levantadas é a de que o modelo do fretamento (quando pessoas ou grupos de pessoas contratam um ônibus para se deslocarem entre pelo menos dois pontos, a partir de necessidades em comum) possui o espaço e a força que conhecemos, sendo onipresente na capital paulista, devido à situação da malha de transporte sobre trilhos.

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Turismo ferroviário não pode ser sinônimo de saudosismo

Introdução O Diário de Mogi, jornal que costuma ter suas reportagens compartilhadas frequentemente em nossa página no Facebook, publicou em 20/08/2019 um editorial intitulado “Na contramão” e, como não poderia deixar de ser, quem está na contramão, mais uma vez, é o jornal. Verdade seja dita, nem tudo o que foi dito pel’O Diário é errado, o problema é orientar as críticas a partir de uma determinada noção, como veremos a seguir.

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São Paulo precisa de VLT tanto quanto precisa de metrô

Contextualização Em entrevista ao Poder360 na data de 18/07/2019, o atual secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy (Progressistas), afirmou que São Paulo não tem espaço para receber sistemas de bondes modernos, também chamados de veículos leves sobre trilhos (VLTs), porque a demanda é muito elevada. A declaração, que você confere na íntegra a seguir, obviamente, não nos agradou, e gostaríamos de discutir brevemente por quais razões entendemos que houve um equívoco, que esperamos que seja corrigido ao longo da atual gestão do Executivo, sob responsabilidade do governador João Doria (PSDB).

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Doria, quer expandir a rede de metrô rapidamente? Pergunte-nos como!

Depois de escrever uma proposta que permite que o governo combine serviços metropolitanos e regionais otimizando o desenho do material rodante e ampliando a extensão de plataformas, voltamos a olhar para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para sugerir uma mudança substancial nas diretrizes que parecem ter norteado a expansão da rede até o momento. Se o governo atual, que tem João Doria (PSDB) como líder do Executivo, está tão comprometido com a reforma da máquina estatal, deveria buscar fusões inteligentes, ao invés de cortes preocupantes.

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Trem intercidades ignorar Mogi das Cruzes é apenas a ponta do iceberg

Contextualização No final de maio, O Diário de Mogi, transparecendo a miopia que tipicamente assola as reportagens do tabloide mogiano sobre o transporte metroferroviário, bradou sobre o nebuloso trem intercidades entre as regiões metropolitana de São Paulo e do Vale do Paraíba e Litoral Norte: Só não definiu se os trens de passageiros virão por Mogi, dividindo espaço com os subúrbios, ou se utilizarão o ramal do Parateí, o que alijaria a cidade dessa melhoria.

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UFABC: identificando problemas e possíveis soluções de mobilidade

“ Critico os condomínios por não criarem uma vida pública regulada por princípios democráticos, responsabilidade pública e civilidade. (Teresa Pires do Rio Caldeira, Cidade de Muros, p. 277) Introduzindo e contextualizando o assunto Recentemente estive envolvido em discussões sobre a Universidade Federal do ABC (UFABC) e as ligações entre os campi e os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano. Até recentemente os alunos viajavam em pé utilizando um serviço de ônibus fretado que estava desrespeitando a legislação vigente, pois (i) permitia o transporte de passageiros em pé e; (ii) operava com veículos do tipo urbano de três portas.

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Editorial desinforma e distorce operação da CPTM em Mogi

Introdução O Diário de Mogi é um jornal de alcance regional que já tinha se tornado uma espécie de anedota na primeira metade da década de 2000, quando suas reportagens sobre a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) apareciam em grupos de discussão sobre ferrovias no Orkut e no Facebook, muitas vezes sendo motivo de chacota. Com a mudança no regime de operação da Linha 11-Coral (Luz-Guaianazes-Estudantes), o tabloide mogiano reitera seus esforços para seguir produzindo um jornalismo de questionável qualidade, uma vez que coloca a opinião na frente da apuração factual.

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Linha 7-Rubi e o trem intercidades: uma proposta de conciliação

Contextualização Como analisado no artigo “Concessão da Linha 7-Rubi: sobram dúvidas e incertezas”, as declarações do governador João Doria (PSDB) e seu secretário Alexandre Baldy ainda carecem de informações mais detalhadas sobre o futuro da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) do Trem Metropolitano da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no entanto, apesar das declarações vagas, João Doria segue reiterando regularmente que vai tirar o trem regional (também chamado de trem intercidades) do papel, como aconteceu no domingo, 24.

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Tornar a CPTM subterrânea entre a Lapa e o Brás não é delírio

Contextualização Há alguns dias o COMMU publicou um artigo de minha autoria intitulado “As entrelinhas da preservação do Minhocão”, o qual foi gentilmente compartilhado pelo senhor Alexandre A. Moreira num grupo público do Facebook chamado “SP sem Minhocão!”, gerando uma reação por parte do senhor João Baptista Lago, o qual declara em seu perfil naquela mesma rede social ser fotógrafo, dirigir uma organização da sociedade civil, ser morador do bairro nobre de Santa Cecília e contar com uma formação acadêmica em universidades tradicionais, incluindo uma passagem pela França.

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Metrô 24 horas? Não é tão simples

Antes de começar… A Região Metropolitana de São Paulo possui dois sistemas ferroviários que transportam passageiros em regiões urbanas e suburbanas, um deles é operado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, que nasceu pelas mãos do município, enquanto o outro é operado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que nasceu pelas mãos do governo estadual, visando unificar e remodelar antigos serviços para atender nossos densos e populosos subúrbios com um paradigma verdadeiramente metropolitano.

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15 ações para melhorar a CPTM na Zona Leste

Prólogo Para desatar o nó e o pessimismo que congela qualquer tipo de mobilização, decidimos propor 15 ações para tentar solucionar os problemas de mobilidade que afetam sobretudo os passageiros do Alto Tietê e parte da Zona Leste. Considerando que as linhas já existem e estão predominantemente em superfície, o custo é consideravelmente menor em comparação sistemas novos e em subterrâneo, por exemplo, no caso da expansão da Linha 5-Lilás (atualmente Capão Redondo-Adolfo Pinheiro), o investimento chega a R$ 4,5 bilhões.

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O Grande ABC precisa mesmo se sujeitar à EMTU?

Mais uma vez moradores e frequentadores do Grande ABC se depararam com uma greve parcial nos ônibus intermunicipais (veja aqui e aqui), um tipo de greve que expõe não apenas os problemas trabalhistas, mas também a situação de falência e precariedade das empresas que atuam na região, um verdadeiro museu a céu aberto, abrigando a frota de intermunicipais mais velha e mal conservada de toda a Grande São Paulo, na única área do sistema da EMTU que não opera em regime de concessão, mas sim majoritariamente de permissão.

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A linha de metrô mais barata de São Paulo

Bem, é. Convenientemente, os discípulos do rodoviarismo deixaram aberta essa possibilidade com o imenso espaço, sem cruzamentos, lisinho, do eixo rodoviário que corta a cidade de norte a sul. As faixas centrais desse eixo têm mais do que a largura necessária para se passar por elas um trem; só precisariam ser feitos túneis em alguns momentos (para as estações — nem todas — e nos trevos), mas muito poucos comparados com o tamanho da linha que seria criada.

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Quatro minutos a mais na marginal ou mais de quatro décadas com menor qualidade de vida?

Introdução Usando contra a Folha de S.Paulo material da própria Folha de S.Paulo, lembremos de uma célebre frase do arquiteto e urbanista Jaime Lerner: “ O carro é o cigarro do futuro A declaração foi feita no Fórum de Mobilidade Urbana organizado pelo jornal em 2013, como podemos verificar aqui. Na altura, Lerner foi usado para depreciar as ações da prefeitura da capital paulista em relação aos ônibus, agora, de forma menos discreta, o tablóide paulistano expressa sua preocupação com a perda de 4 minutos devido à redução do limite de velocidade nas pistas expressas.

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Integrando linhas da CPTM por meio do Rodoanel

Introdução Ainda que desperte uma problemática própria, o Rodoanel visa reduzir a indução de ocupações informais lindeiras, para tanto, a principal medida do Governo do Estado de São Paulo, visando também preservar o propósito primordial da rodovia (retirar veículos e caminhões de passagens de outras vias da capital e cidades da Região Metropolitana de São Paulo), foi de reduzir deliberadamente a quantidade de acessos ao anel rodoviário. Trata-se de um aspecto que limita, por exemplo, o potencial de park and ride (estacionamento para deixar o carro e ir de transporte coletivo) nas estações propostas, ainda que não signifique sua eliminação por completo.

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Qual o futuro da Estação Santo Amaro?

Introdução A Estação Santo Amaro da CPTM, inaugurada em 1986, é fruto de um premiado projeto arquitetônico. Quando a então Estação Largo 13 de Maio foi desenhada, não havia uma conexão com outra linha prevista, tampouco havia naquela época uma estrutura de tamanho impacto, sobriedade, modernidade e simbolismo em suas formas e conceitos em toda a Marginal Pinheiros, para não falar em todo o vetor sudoeste da cidade. No total, foram seis prêmios e os croquis estão expostos em Paris (veja mais informações aqui).

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Linha 13-Jade: uma ligação para Guarulhos que já nasce limitada

Prólogo Até que a expansão da Linha 2-Verde (atualmente Vila Madalena-Vila Prudente) alcance a cidade de Guarulhos, a Linha 13 também será a única conexão sobre trilhos entre a capital e a segunda cidade mais populosa da Grande São Paulo. Trata-se, porém, de uma ligação que já nasce com evidentes limitações: a nova linha se conectará com o aeroporto justamente no terminal menos utilizado: o Terminal 4, escolha esta que reflete uma decisão do próprio aeroporto (a concessionária já prometeu uma espécie de monotrilho); para piorar a situação, não existe um horizonte de curto prazo para expansão da linha, que ficará confinada por alguns anos na Estação Engenheiro Goulart da CPTM, que está em reconstrução como parte do pacote de obras da Linha 13.

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