Transporte sobre pneus

Exaltado, Ricardo Nunes defende complexo viário de concepção anacrônica

Com documentos em mãos, o mandatário do Executivo paulistano, reeleito em chapa encabeçada pelo fisiológico MDB (Movimento Democrático Brasileiro), insiste que inaugurará complexo viário que contará com dois túneis na região da Avenida Sena Madureira, na Vila Mariana. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ricardo Nunes (@prefeitoricardonunes) Legenda: Vídeo publicado na conta oficial de Ricardo Nunes na rede social Instagram Para ele, o prefeito Ricardo Nunes, a oposição se resume a uma narrativa em torno da criação de impactos ambientais — há quatro dias, reduziu os protestos a um “teatro”.

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São Paulo não está inchada! Por um Centro Expandido denso e acolhedor

No último domingo, 10, o Movimento Salve a Sena Madureira, bem como outros grupos ativistas, organizaram uma concentração na região da Praça Lasar Segall. Nosso membro e morador da região, Lucian De Paula, esteve presente e fez uma fala importantíssima sobre direito à moradia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lucian De Paula (@lucian.dp) Legenda: Fala de Lucian De Paula, conforme publicação no Instagram Não é utopia lutar pelo direito de residir no mesmo bairro no qual existem vínculos de trabalho, de estudo e de saúde.

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Plano Diretor da Cidade Universitária da USP: uma oportunidade a não ser perdida

No último dia 18 de outubro, foi lançado o documento com as propostas consolidadas para o novo Plano Diretor da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira da Universidade de São Paulo e, ao contrário dos planos anteriores, este plano diretor não está sendo criado dentro da estrutura burocrática da universidade, o elemento participativo está ativamente presente em sua construção, algo muito positivo para uma instituição que ainda tem suas principais instâncias de decisão uma participação pequena da população dos trabalhadores, estudantes e estudantes-moradores do campus.

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O túnel Sena Madureira cabe no Zoneamento? Próximos passos da luta!

Já discutimos os vícios de contrato do túnel Sena Madureira que está sendo proposto para a Vila Mariana. Ao custo de túnel de metrô, o orçamento previsto hoje é de cerca de 575 milhões, para 500 m de túnel. E a obra continua, mesmo com a admissão do diretor do consórcio contratado pelo pagamento de 1 milhão em propina para que houvesse direcionamento da licitação. Além das irregularidades de contrato, é preciso perguntar se esse túnel pode ser construído ali.

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Sena Madureira: ação popular contra túnel deverá ser extinta e obras não serão interrompidas

A seguir, reproduzimos (com pequenas adaptações) a mensagem encaminhada por Ana Clara Costa no grupo “Não ao túnel Sena Madureira” associada ao parecer. Trata-se de grupo surgido organicamente após a subprefeitura cancelar a apresentação da obra do túnel, quando motivou o primeiro protesto parando a Sena Madureira, buscando reunir pessoas moradoras da Vila Mariana e outros indivíduos afetados diretamente na comunidade da rua Souza Ramos para organizar as ações de denúncia, protestos e resistência contra a obra.

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Bancada Feminista entra com ação popular baseada em denúncia do COMMU

O Coletivo teve acesso ao teor da peça elaborada a pedido da Bancada Feminista e agradece pelas palavras gentis em relação ao nosso dossiê, classificado como “louvável trabalho investigativo”. É a segunda denúncia com base no material (a primeira ocorreu no Legislativo estadual. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Silvia Ferraro (@silviaferrarobancadafeminista) Legenda: Vídeo publicado pela covereadora Silvia Ferraro Enquanto a prefeitura de Ricardo Nunes (MDB), que concorre à reeleição, justifica que as obras serão benéficas, parte da sociedade civil se organiza para exigir maior participação popular e uma postura condizente com os atuais desafios climáticos.

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Túnel higienista e duvidoso será discutido em audiência

Legenda: Vídeo gravado pelo nosso membro Lucian e editado pelo Thomas Wang do Bike Zona Sul. O material também está disponível no Instagram A seguir, reproduzimos o texto divulgado conjuntamente pelo CPMVM (Conselho Participativo Municipal da Vila Mariana) e CADES Vila Mariana no Instagram: APRESENTAÇÃO - TÚNEL SENA MADUREIRA- ENTENDA AS CONSEQUÊNCIAS PARA A REGIÃO! O Conselho Participativo Municipal e o Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz da Subprefeitura da Vila Mariana convidam todos os interessados para uma apresentação sobre o Túnel Sena Madureira, cujas obras foram recém-iniciadas, a ser realizada pela Secretaria Municipal de Transportes e pelo Consórcio Sena Madureira.

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Deputada Helou acolhe denúncia do COMMU de túnel higienista na Vila Mariana

Em 2023 abordamos os inúmeros problemas, de aparente corrupção, rodoviarismo e até higienismo, no chamado “Complexo Viário da Sena Madureira”, inclusive protocolando denúncia no Ministério Público, na Defensoria Pública de São Paulo e no Tribunal de Contas do Município. O acompanhamento já vinha de antes, com participação em audiência pública em 2022, sempre tentando alertar o campo progressista dos problemas da obra e da insistência da gestão Ricardo Nunes em seguir com o projeto.

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COMMU denuncia licitação suspeita e obra rodoviarista

Legenda: Registro da fala do membro do COMMU na audiência pública Mais uma vez a Prefeitura de São Paulo insiste em executar uma obra rodoviarista, cara, que contraria preceitos urbanísticos básicos, em desacordo com a legislação vigente e cujo histórico de licitação é, no mínimo, questionável e merecedor de escrutínio. É o chamado “Complexo Viário Sena Madureira”, essencialmente, um túnel de duas faixas por sentido, com apenas 500 metros de extensão e um custo estimado de pelo menos meio bilhão de reais, feito para evitar um único semáforo no cruzamento entre as avenidas Sena Madureira e Domingos de Morais.

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Renegociação de contratos não pode ser única alternativa para concessões fracassadas

Em 20 de agosto, a Folha de S.Paulo opinou que, em relação aos problemas com a concessão de quase mil km de rodovia, no âmbito da BR-040 (Juiz de Fora, MG-Brasília, DF), “a escassez de interessados” deixava “pouca alternativa além da renegociação dos contratos com os prestadores existentes”. Para fins de rápida contextualização, o contrato com Invepar — mesmo grupo que controla, não sem requintes de incompetência, o MetrôRio e o GRU Airport, concessionárias do Metropolitano do Rio de Janeiro e do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, respectivamente — terminou em agosto, conforme reportagem da TV Integração, publicada pelo G1 Zona da Mata um dia antes da Folha nos brindar com mais uma brilhante opinião.

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Reflexões sobre cobrança de pedágio na Mogi-Dutra

O Diário de Mogi tem encampado a luta (de classe média e alta, aparentemente) contra o pedágio na rodovia Mogi-Dutra. Nada de errado em questionar, ainda que veladamente, o pequeno estelionato eleitoral de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que havia prometido interromper o processo iniciado no governo de Rodrigo Garcia (PSDB), bem como o produto direto da privatização a partir de uma concessão, que é a construção de uma ou mais linhas de receita.

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Terminal Vila Carrão × greve no Metrô: alternativas

Introdução Com o gigantismo de São Paulo e um jornalismo cada vez mais precarizado, não raramente, fiquei com a percepção de que a cobertura da imprensa deixou a desejar durante as greves em diferentes linhas do sistema metroferroviário. Neste artigo, gostaria de compartilhar algumas estratégias para a região que eu estou chamando de “bacia do Terminal Vila Carrão”. Inserção do Terminal Vila Carrão Conforme o mapa a seguir, o referido terminal está localizado à Avenida Dezenove de Janeiro, 884, mais ou menos no meio dos troncos viários que articulam tanto as antigas cercanias da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) em direção ao leito da ferrovia, notadamente na porção paralela e adjacente à Radial Leste, quanto os novos vetores de expansão ao longo do rio Aricanduva.

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Preteridas pelos jornais, linhas do Trem Metropolitano brilharam em meio à greve

Encarar as ruas paulistanas durante uma greve da Companhia do Metropolitano (normalmente, grafada como Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), para muitas pessoas, não temos dúvidas, é sinônimo de incerteza e aborrecimento. Ontem, 24 de março, diante da intransigência dos dirigentes do Metrô e do governador recém-eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo amanheceu sem a operação das linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians·Itaquera-Palmeiras·Barra Funda) e 15-Prata (Vila Prudente-Jardim Colonial).

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Tarifa zero não é bala de prata, mas pode valer a pena

Em seu artigo intitulado “A Tarifa Zero não vale a pena”, Anthony Ling apresenta uma série de argumentos (alguns deles acompanhados de referências relevantes) para sustentar, em suma, que: Tarifa zero custa muito caro e exerce uma pressão orçamentária relevante sobre outros serviços essenciais; Tarifa zero empobrece tanto sistemas de incentivos aos operadores existentes, quanto a percepção de qualidade da população usuária, que se torna mais leniente; Tarifa zero desestrutura mecanismos de equilíbrio entre oferta e demanda; Casos nacionais relevantes dependem de recursos como royalties de atividades de extração de recursos não renováveis, tais como minério e petróleo; O caráter universal da tarifa zero pode acarretar subsídios regressivos; A tarifa zero pode não resultar em migração modal do transporte individual motorizado para o transporte público coletivo; A tarifa zero pode reduzir a participação das viagens a pé e de bicicleta, resultando em migração modal do transporte ativo para o transporte público coletivo.

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A tarifa zero para os ônibus de São Paulo seria uma política correta? SIM E NÃO

Contextualização O assunto não recebeu o consenso adequado dentro do COMMU, mas eu gostaria de criticar especialmente a postura do campo progressista e agradeço pelo apoio que recebi de alguns membros, como Tiago de Thuin e o Diego Vieira, além de pessoas que não estão conectadas diretamente ao COMMU, como o Guilherme, responsável pelo São Paulo YIMBY. É importante deixar claro, como principal financiador e contribuidor deste site, que o espaço está aberto para o debate.

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Em mais um dia de greve de ônibus, CET repete receituário ultrapassado

Em mais uma greve dos ônibus dos operadores privados do sistema estrutural da SPTrans (São Paulo Transporte), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) repete receituário ultrapassado e privilegia o automóvel, liberando faixas exclusivas e corredores de ônibus para que sejam invadidos por automóveis, caminhões e motocicletas. É sintomático que a CET continue prejudicando a infraestrutura de priorização do transporte público sobre pneus, negando, por exemplo, que a despeito da paralisação das linhas do sistema estrutural, permanecem circulando as chamadas “lotações”, geralmente ônibus de menor porte que fazem parte do sistema local, responsável por atendimentos entre bairros, incluindo linhas alimentadoras para terminais de ônibus urbanos da SPTrans e estações do sistema de metroferroviário.

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Nova Tamoios: um remédio caro e ineficaz para o subdesenvolvimento

O anúncio de inauguração da Nova Tamoios, a nova pista de descida ligando o Vale do Paraíba ao Litoral Norte de São Paulo, concentra-se na obra de engenharia. São números faraônicos (“o maior túnel rodoviário do Brasil, com 5.555 m!”) e hipérboles ligadas à tecnologia, ou a um pretenso baixo impacto ambiental. Há apenas uma menção direta ao uso dessa obra cara, pra além de generalidades que se fala de qualquer obra, como empregos gerados na construção e desenvolvimento regional: ela vai “reduzir o tempo de viagem pela metade”.

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O seccionamento de linhas como a 574J-10 está atrasado e precisa ser defendido

O município de São Paulo possui um dos maiores sistemas de ônibus do continente americano, no entanto, a promessa de uma reforma, dando continuidade ao choque de racionalização ocorrido durante a gestão da Marta Suplicy, então no Partido dos Trabalhadores (PT), jamais foi cumprida. Legenda: As duas tipologias de sistemas de ônibus comumemente adotadas (Guia TPC, p. 17) Seja pela ligação afetiva de alguns operadores com linhas com as quais sentem terem contribuído por um ou mais motivos, seja pelo populismo de políticos eleitos, seja pela ausência de infraestrutura ou resistência para melhor utilização da infraestrutura existente, São Paulo tem patinado na construção de uma rede de ônibus, que substitua o atual sistema, caótico, incoerente e com sérios problemas de velocidade média, oferta de lugares e articulação local e regional.

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Dois meses de Next Mobilidade: impressões e comentários sobre as linhas 152 e 218

Em 12 de janeiro, o Diário do Transporte publicava uma feliz notícia sobre a desmobilização da operação de uma série de péssimas empresas de ônibus do ilustríssimo senhor Baltazar José de Sousa, a saber: Urbana, Viação São Camilo, Viação Riacho Grande, Viação Imigrantes e Viação Triângulo. A salada das permissionárias nanicas e precárias do Grupo Baltazar deu lugar à Next Mobilidade, empresa ligada ao império da família Setti Braga, e que assumiu como concessionária da Área 5 da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) num controverso aditamento contratual, cujo principal efeito colateral foi o cancelamento da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra) da Companhia do Metrô em prol do BRT (Bus Rapid Transit, ou transporte de massa por ônibus, em tradução livre do inglês para o português brasileiro) ABC da EMTU.

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A quem interessa o desmonte da rede noturna?

Introdução Em 2015 a prefeitura de São Paulo anunciou a criação de uma rede de ônibus noturna que contemplaria praticamente toda a cidade, em substituição às linhas isoladas que existiam até então. A medida foi um grande avanço para o transporte público da capital, que possui uma vida noturna agitada mas que até aquele momento carecia de um transporte bem articulado durante as madrugadas. O atendimento dava-se por algumas linhas isoladas e pouco articuladas, como a famigerada 3310-10 (Terminal Amaral Gurgel-Terminal Cidade Tiradentes), apelidada de “Rainha da Noite” e conhecida por ser a maior linha da cidade.

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