99

99Moto, sintoma da omissão e da preguiça (de burocratas a intelectuais)

Enquanto tratamos a 99 como uma barraquinha de churros em algum rincão, minimizando a presença da empresa, os problemas continuam se avolumando em meio à crise de representatividade que tem corroído a esquerda. Olhares atentos devem ter percebido que o artigo anterior fez referência à proposta para um “sistema super local” – pela qual peço desculpas pela redação, pois suspeito que o texto foi retalhado para se adequar às limitações da prefeitura paulistana –, feita há cerca de quatro anos.

Continuar lendo

Concorrência desleal do 99Moto visa criar outro exército de idiotas

A oferta de serviços de ride-hailing envolvendo motocicletas está longe de ser uma novidade na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo). Empresas como a gigante chinesa DiDi Chuxing, proprietária da 99, já exploram o serviço na vizinhança invisível da capital paulista. Em municípios como São Bernardo do Campo, por exemplo, não é muito difícil evidenciar o embarque de passageiros em motocicletas ao longo de avenidas como a Senador Vergueiro, mas apesar de toda a riqueza, o quinto PIB (Produto Interno Bruto) paulista virtualmente não tem relevância na discussão sobre a cidade de São Paulo, embora a cidade esteja conurbada e relativamente próxima da Zona Sudeste; em Franco da Rocha, um município bem mais pobre, a queda de braço foi perdida.

Continuar lendo

Choradeira envolvendo cancelamentos de viagens em apps como Uber e 99 retrata uma classe média que não se importa com ônibus e trens

Se considerarmos como classe média as famílias com renda mensal per capita, ou seja, por pessoa, numa faixa que se inicia em R$ 667,87 e termina em R$ 3.755,76, a exemplo do que fez o Instituto Locomotiva no primeiro semestre, talvez não seja um exagero levantar a hipótese de que, pelo menos os extratos mais altos dessa faixa, com renda superior a 1 ou 2 salários-mínimos, abrigam parte relevante da clientela de serviços de ride-hailing, como Uber e 99.

Continuar lendo