Recentemente a Revista Ferroviária publicou uma reportagem intitulada "SP retoma leilões com projetos de R$ 7,3 bi", apontando uma série de sinais que, pelo menos para nós, são bastante preocupantes e não foram repercutidos muito fortemente na pequena bolha que forma a mídia especializada do setor.
Resumidamente, os sinais são os seguintes:
Investimentos que totalizam R$ 7,3 bilhões e estão distribuídos em seis projetos; Declaração do vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) apontando que o setor privado continua interessado apesar da crise; Previsão de publicação de todos os editais até o final do ano; Expectativa de disputas na B3 em torno dos certames no primeiro trimestre de 2021; Grande expectativa do mercado em torno da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú, em expansão para Varginha) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); Os investimentos exigidos para a concessão do par 8 e 9 serão R$ 2,6 bilhões; Busca de aumento do garantismo para tranquilizar o setor privado, tratado pela Revista como “uma das principais novidades”; Otimismo com relação à desvalorização do Real, supostamente tornando mais atrativa a entrada de capital estrangeiro.
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