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Qual transporte público você quer?

Quantas vezes você já se perguntou qual tipo de transporte público gostaria de utilizar? Talvez nos momentos de fúria, quando as coisas não saem como esperado? Talvez durante as férias, quando a rotina é quebrada e a relação com a cidade muda? Trata-se de um questionamento importante: Qual é o metrô que você quer? Ou então os ônibus, como eles devem ser? Não é uma questão de falar em utopia, como em “eu quero um metrô a cada 30 segundos, silencioso, sempre com bastante espaço para ir sentado e passando na porta da minha casa”, mas talvez seja uma questão de pensar algo mais razoável, pelo qual todos podemos lutar, digamos “eu quero um sistema sem superlotação, com intervalo entre 3 e 5 minutos, no qual boa parte da metrópole seja atendida, mas eu também encontre uma estação nos principais pontos das cidades, talvez uma estação a cada no máximo uns 600, 800 metros nas principais centralidades”.

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Superlotação e obscuridade

Introdução Muitas vezes nos deparamos com discussões a respeito da superlotação dos trens. Tema extremamente explorado pela imprensa, a superlotação também está na boca do povo, seja nas ruas ou na Internet. A grande questão é a seguinte: um usuário reclama dos trens superlotados e outro usuário rebate com uma frase mais ou menos assim: “ No resto do mundo o transporte público também é lotado no horário de pico! Então hoje quero dizer uma coisa muito importante: falar de superlotação não é falar da condição de “transporte público lotado”, olhar para um trem e constatar que ele está cheio não é suficiente, pois cada pessoa avalia a lotação de uma maneira, basta observar o comportamento das pessoas no embarque, algumas hesitam mais, outras menos.

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Breve avaliação das linhas 3-Vermelha, 11-Coral e 12-Safira

Hoje um usuário no Twitter questionava a CPTM e o Metrô sobre a transferência entre as linhas 3-Vermelha e 11-Coral e 12-Safira. Inicialmente, acabamos não entendendo se o problema estava no acúmulo de usuários, o que costuma acontecer em certos momentos, como no horário de abertura da transferência (falaremos mais sobre isso depois), ou se havia alguma outra situação. Após alguns minutos, tanto o Metrô, quanto a CPTM, responderam buscando mitigar o descontentamento, explicando sobre o horário diferenciado da transferência e falando sobre a importância de evitar a sobrecarga nas linhas.

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A exaltação das dificuldades com o transporte coletivo é suficiente para que as causas sejam investigadas?

Quando falhas ocorrem em linhas como a 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, transbordam nas redes sociais críticas ao serviço da Companhia do Metrô, à superlotação e à precariedade do transporte coletivo em geral. São críticas oportunas, obviamente, mas precisamos ir além na captura do descontentamento. O problema é que reclamar da superlotação ou dizer que o transporte público é precário, é chover no molhado. Não resolve mais. É um grito de sofrimento que se tornou banal.

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Onde estão os serviços expressos?

Legenda: Trem da Linha 11-Coral da CPTM. Trens como este circulam nas áreas que ainda não receberam o padrão do Expresso Leste. Obras em Suzano, Ferraz e Poá, obviamente, estão atrasadas Temos hoje na chamada Zona Leste de São Paulo pelo menos 3,3 milhões de habitantes (dados de 2004), 3 linhas de trem metropolitano/metrô e um fluxo de pessoas oriundo de cidades como Itaquaquecetuba, Suzano, Poá, Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos, assim, somando a população de aproximadamente 1,2 milhões de habitantes (dados do Censo 2010), temos um superlativo número de 4,5 milhões de habitantes.

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