comércio ambulante

Políticas urbanas negacionistas custam vidas

No momento em que o Brasil atinge 221.000 mortes por Covid-19, somos obrigados a lidar não apenas com a inação de um governo omisso, mas com o negacionismo de entidades que se dizem defensoras da sociedade civil, cujas propostas mesquinhas e contraproducentes, se implantadas, significam a sabotagem dos poucos esforços de distanciamento social, uma proliferação maior da pandemia, e um maior número de mortes. Enquanto na semana de 29 de janeiro todas as regiões do estado de São Paulo se encontram na Fase Laranja ou Fase Vermelha do Plano São Paulo (atividades ou completamente proibidas, ou permitidas com a máxima restrição), a Associação Comercial de São Paulo (ASCP) publica um manifesto negacionista assinado por outras associações de lojistas.

Continuar lendo

Comércio ambulante merece “tolerância zero”?

A ideia de uma política do tipo “tolerância zero” aparece comumente quando a questão do comércio ambulante é abordada. Obviamente, existem nuances e nem todos que são contrários acreditam, necessariamente, que o combate ao comércio ambulante deve ser pautado a partir de uma perspectiva punitivista. Recentemente veio ao meu conhecimento a agressão de um agente de segurança (BAZANI; MARQUES, 2018) da Companhia do Metropolitano de São Paulo (oficialmente abreviada como METRÔ, abreviada aqui por mim como CMSP).

Continuar lendo