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Distância entre estações e densidade: reflexões rápidas

Reece Martin, do canal RMTransit, publicou um vídeo relativamente curto e oportuno em torno da relação entre espaçamento de paradas e a densidade de atendimentos, com algumas considerações em torno da escolha modal (ou seja, ônibus ou bonde local, metrô regional, etc.). Embora Martin tenha mencionado exemplos como a RER (Rede Regional Expressa ou Rede Expressa Regional, traduções livres do francês para o português) e recheado o vídeo com imagens de sistemas canadenses, como aqueles presentes em Vancouver e Montreal, as noções apresentadas não são particularmente exclusivas do Canadá ou França, muito pelo contrário.

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O tímido programa de Rodrigo Valverde para Mogi das Cruzes

Introdução Rodrigo Valverde encabeça a chapa do Partido dos Trabalhadores (PT) para a prefeitura de Mogi das Cruzes. Estando no seio do bolsonarismo e no quintal do Partido Liberal (PL) de Valdemar da Costa Neto, não tenho dúvidas de que a vida política de Valverde não deve ser das mais simples. A vida, às vezes, pode envolver escolhas. Valverde escolheu ser candidato. Eu escolhi construir um coletivo ligado à mobilidade urbana na região metropolitana.

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Pega-trouxa: mesmo após concessão, expansão da Linha 13 será tímida

A projeção de demanda é tão limitada perto do resto da malha, que mesmo após a expansão, teremos um quadro de 15 minutos de intervalo médio no trecho compreendido pelas estações Bonsucesso e Gabriela Mistral. Para efeito de comparação, nos trechos de maior carregamento, as linhas 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) possuem intervalos médios nos picos de 4 e 5 minutos, respectivamente (ver fontes aqui e aqui). Legenda: Expansão pretendida, conforme diagrama atualizado divulgado pelo site Metrô CPTM em 17/09/2024.

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Trem da esperança: quando mudar para mais longe pode encurtar distâncias

Introdução Em dezembro de 2023 — sim, este texto está sendo publicado depois de meses na gaveta —, trouxe alguns artigos para discussão entre membros ativos do COMMU (por meio do grupo fechado que possuímos no Telegram). Curiosamente, os artigos foram encontrados por mim acidentalmente, a partir de uma sugestão do YouTube para um vídeo. O que começou com uma severa denúncia sobre más condições de trabalho terminou com longas e dramáticas histórias sobre a crise habitacional que assola o estado de Connecticut, na metrópole tri-estadual que também envolve os estados de Nova Iorque e Nova Jérsei, na costa leste dos Estados Unidos.

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Novo bairro “preguiçoso” em Jundiapeba: paraíso ou pesadelo?

Introdução Este artigo foi motivado por fala recente do vereador Iduigues Ferreira Martins (PT), destacada no Instagram pela agência de notícias Vanguarda Alto Tietê. Bem-intencionado, o vereador sugere a necessidade de equilibrar progresso e fluidez viária, porém, a preocupação excessiva com veículos de passeio, longe de ser exclusiva da política mogiana, merece ser problematizada. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Vanguarda Alto Tietê (@vanguardaaltotiete) Legenda: Alerta sobre suposto “crescimento indiscriminado de imóveis que estão sendo construídos ao longo das margens da Avenida das Orquídeas”, publicado por @vanguardaaltotiete no Instagram Para Iduigues, a Avenida das Orquídeas não pode reproduzir os problemas enfrentados na porção leste do município, no distrito de Cezar de Souza, palco de desenvolvimento imobiliário nos últimos anos — por problemas, leia-se: “gente reclamando que tem trânsito em Mogi”.

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Contra privatizações, membros se manifestam em audiências no Alto Tietê

A semana passada foi agitada. Dois de nossos membros dedicaram horas de seus dias para comparecer às audiências públicas no âmbito do Lote Alto Tietê, que inclui três linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que atendem, além do norte e do sul da Zona Leste paulistana, municípios como Itaquaquecetuba, Suzano e Mogi das Cruzes. Enquanto João Vitor compareceu à audiência realizada em Guarulhos, município que recebe um atendimento extremamente limitado pela Linha 13-Jade (Eng.

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Com ou sem representatividade, a CPTM é importante

Depois de cerca de dez anos escrevendo, falar em representatividade no contexto dos trens é uma tarefa difícil, nem tanto pela complexidade, mas pelo sentimento. Ao longo dos anos, este Coletivo realizou inúmeras discussões internas, que levaram à produção de artigos com inúmeras abordagens, entre as quais, podemos elencar: Abordagem universal ou genérica do assunto, sem recortes muito específicos; Perspectiva ligada aos extratos mais baixos da classe trabalhadora; Aceno às classes médias, que claramente são maioria nas organizações do terceiro setor da capital e indivíduos independentes com capacidade de mobilização, conectando transporte e consumo; Entrelaçamento da discussão da infraestrutura de transporte com o mercado imobiliário, especialmente por ser uma ponte para problematizar privatizações; Utilitária, falando sobre como o transporte público pode ser relevante para viagens, compras e turismo; Técnica, abordando assuntos como capacidade/hora, espacialização de linhas para compreensão de uma greve no território, tratamento de dados de demanda e produção cartográfica para discussão de uso e ocupação do solo.

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Entre o marginal e o excêntrico, as dores e agonias de viver os trens da CPTM

Prólogo Em regozijo aos 32 anos da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), completados em 28 de maio de 2024, o COMMU (Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana) orgulhosamente publica este artigo. Dividido em duas partes, o texto a seguir transita brevemente pelos extremos encontrados no Trem Metropolitano, propondo uma reflexão sobre sua importância. Mais uma vez, o Coletivo reforça seu compromisso com o Trem Metropolitano, sobretudo num período tão sombrio, que ameaça deteriorar uma das poucas pontes capaz de transpor grandes abismos socioeconômicos, levando eventualmente a crises e colapsos.

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Privatização do sistema de trilhos leva emburrecimento do estado a novo patamar

Retomando a provocação envolvendo o mercado imobiliário, como seria um futuro arrasado pela privatização de todo o sistema metroferroviário? Mais pessoas precisariam madrugar ou postergar o expediente, tentando driblar horários de pico ainda mais caóticos? O êxodo rumo ao interior paulista, parcela do estado sabidamente indutora do uso indiscriminado do automóvel, ganharia ainda mais força? Imóveis nas localizações com maior e melhor oferta de trabalho disparariam de preço, pois seriam enxergados como uma das poucas alternativas à precarização da Companhia do Metropolitano de São Paulo (METRÔ) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)?

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Futuro da Linha 7-Rubi será definido em breve. Cenário não poderia ser pior

Não, 2024 não começou e não terminará bem. Centenas de milhares de periféricos, independente do que pensam ou de como votam, terão seu futuro acorrentado a um contrato longo e traiçoeiro entre governo do estado e iniciativa privada. Imaginamos que não seja segredo para ninguém: não haverá oposição contundente. O governo federal investirá recursos da controversa nova versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), excessivamente focada em obras com baixa relevância para estabelecer uma trajetória positiva para nossos principais tecidos urbanos.

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Privatização: memória curta e fantasiosa distorce papéis

As afirmações a seguir, publicadas em resposta a Rafael Calabria, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), são uma pesada “alucinação”. Em meio aos editoriais canalhas do Estadão e da Folha de S.Paulo, a desinformação corre solta. “ Quando a linha esmeralda era operada pelo estado servia apenas algumas estações, tinha dois trens, o povo esperava até 90 minutos. E tinha mais problemas que agora. Para ir de Osasco até Grajaú, às vezes valia mais a pena ir de metrô até o Jabaquara e pegar um ônibus.

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Linha 9 foi palco de extremismo político e violência contra a mulher

Em mais um trágico episódio envolvendo as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) concedidas à ViaMobilidade, empresa ligada aos grupos Ruas e CCR, uma passageira foi covardemente agredida. A agressão ocorreu num trem da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal). O motivo? Extremamente fútil: Renata Lima, 36, solicitou educadamente a um homem para diminuir o volume do conteúdo que reproduzia em seu celular. Nada mais, porém, o homem reproduzia conteúdo da extrema-direita brasileira, enaltecendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e reagiu violentamente ao pedido.

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Sucateamento da CPTM pode potencializar relações tóxicas com o território

Trevas no horizonte E se Tarcísio de Freitas (Rep), atual governador do estado de São Paulo, conseguir avançar com o rolo compressor? E se todas as linhas do METRÔ (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) forem privatizadas? E se a privatização selar um nível de serviço degradado para toda a malha, similar aquele das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal)?

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Para reduzir trapalhadas com trens regionais, governo deveria adotar múltiplas tipologias

Contextualização Recentemente, duas notícias preocupantes foram publicadas pelo site Metrô CPTM: a primeira delas, voltada para o futuro TIC (Trem Intercidades) para Campinas, aponta que o governo deve descartar a necessidade de construção de pátios de manutenção pela iniciativa privada, aumentando a pressão sobre os pátios da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); já a segunda notícia aponta uma curiosa mudança de planos, na qual o TIC para São José dos Campos seguiria pelo leito da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes), a mais movimentada da CPTM, até desenvolver um traçado segregado em Mogi das Cruzes, supostamente utilizando a Variante do Parateí para chegar até a Estação São José dos Campos.

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Marginalização da CPTM é combustível para privatização

É importante que a população compreenda que a privatização das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) é resultado de uma marginalização duradoura, que não se limita às classes mais baixas, mas também afeta um imenso contingente de classe média. Há anos, a impressão é de que poucos deram ouvidos aos alertas sobre a Linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia), feitos por nós e outras pessoas e organizações.

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Utilizar greve como pretexto para defender privatização é burrice

Com a unificação da luta contra a privatização das estatais Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), há a expectativa de greve conjunta em 3 de outubro, na próxima terça-feira. Nos muitos esgotos cibernéticos que insistimos em rotular como “redes sociais”, diferentes internautas defendem que a greve é um excelente pretexto para defender a privatização das empresas, sobretudo do Metrô e da CPTM.

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Reflexões sobre cobrança de pedágio na Mogi-Dutra

O Diário de Mogi tem encampado a luta (de classe média e alta, aparentemente) contra o pedágio na rodovia Mogi-Dutra. Nada de errado em questionar, ainda que veladamente, o pequeno estelionato eleitoral de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que havia prometido interromper o processo iniciado no governo de Rodrigo Garcia (PSDB), bem como o produto direto da privatização a partir de uma concessão, que é a construção de uma ou mais linhas de receita.

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Discutir cidades é discutir consumo, mesmo que não pareça

Cada vez mais, estou convencido de que o cerne das péssimas discussões urbanísticas está no consumo. Uma parcela do campo progressista parece viver uma síndrome de impostor quando se trata das trocas que realiza em um ou mais mercados. O consumo se entrelaça com uma série de padrões demográficos, dando indícios sobre renda, deslocamentos, nível educacional, entre outros aspectos. É a partir do consumo que sedimentamos nossa relação com a cidade.

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Trem para Aparecida: mais um vexame jornalístico e governamental

Trem fantasma Nossa imprensa, mais uma vez, patinou na discussão da mobilidade regional no estado de São Paulo. Sem grandes surpresas, embarcou num trem fantasma para a cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba. O passeio, é claro, durou pouco e o devaneio acabou debelado em cerca de dois dias, tanto pela concessionária MRS Logística, quanto pelos preservacionistas da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que expuseram o total amadorismo do Executivo paulista.

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Audiência expõe insegurança no monotrilho e retrato da privataria nas linhas 8 e 9

Introdução Na última terça-feira, 11, uma audiência pública história foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Convocada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias, a audiência contou com a participação de mandatos de oposição, representantes sindicais dos diferentes sindicatos que representam a classe ferroviária e foi mediada pela codeputada Sirlene Maciel da Bancada Feminista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). A abertura foi realizada pela codeputada Paula, também da Bancada Feminista.

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