“Ok, Caio”, coordenador da Rede Nossa São Paulo recusa diálogo
Decidi romper com o silêncio após sofrer ao longo do processo de revisão do ordenamento territorial da capital paulista, que levou alguns anos para ser concluído, atravessado por uma pandemia e tentativas de interdição de uma esquerda sem maioria no parlamento municipal. Enquanto as engrenagens legislativas giravam, ora mais depressa, ora nem tanto, eu busquei fazer um debate relativamente pacífico, quase acadêmico, mas esbarrei na profunda antipatia de sujeitos desacostumados a terem suas posições de poder e prestígio questionadas dentro do campo progressista.