intermodalidade

São Paulo vai pagar para pedalar, finalmente? BikeSP - Parte 2

Os membros da Câmara Temática da Bicicleta (CTB), instância acessória do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) pressionam, há anos, pela regulamentação do programa BikeSP, instituído por lei desde 2016, e do qual já comentamos aqui. Programa foi aprovado em 2016 Cobrado mensalmente nas reuniões da CTB com a prefeitura, o BikeSP, que prevê que a prefeitura pague pelos deslocamentos feitos de bicicleta até o trabalho ou escola, nunca saiu do papel, pois o município alegava não ter segurança para calcular o benefício da substituição dos veículos automotores pela bicicleta.

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COMMU e Bike Zona Sul participam de live sobre mobilidade urbana

Participaram do evento Caio César e Matheus Barboza (COMMU) e Paulo Alves (Bike Zona Sul). Cada um de nós teve 15 minutos para falar sobre mobilidade e mais alguns minutos para considerações finais. A live foi organizada e transmitida pela página SOS Transportes M’Boi Mirim, coordenada pelo Jailson, morador da região do Jardim Capela. Caio César alertou para os riscos envolvidos na concessão das linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú).

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Ciclovia que tira espaço da CPTM vira pretexto para defesa de vias marginais expressas

Os fins não justificam os meios: rodoviarismo atrai rodoviarismo. Quando um grupo de arquitetos e ciclistas ignora o papel do transporte público, marginalizando a ele e a seus usuários, que até o momento não foram ouvidos, passa ser apenas uma questão de tempo até alguém aparecer pedindo mais asfalto, mais trânsito, mais carro. E este alguém, infelizmente, apareceu. Hoje, 2 de agosto, O Diário de Mogi, mais uma vez, demonstrou que não respeita a ferrovia e não está preocupado com quem dela depende.

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Campanha por ciclovia que retira espaço dos trens continua preocupante

Em 24 de julho de 2020 a repórter Larissa Rodrigues d’O Diário de Mogi lançou um texto com a seguinte manchete “CPTM cede faixas para ciclovia na capital”, que apesar de não ter saído no site do jornal até a publicação deste artigo, circulou pelas redes sociais, despertando mais uma vez a nossa preocupação. Foi a quarta reportagem em menos de uma semana (as anteriores foram “Secretários apoiam projeto para ciclovia entre César de Souza e Jundiapeba”, publicada no dia 23, e “Secretário aprova sugestão de ciclovia entre Jundiapeba e César de Souza”, publicada no dia 21).

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Texto-resposta: para ampliar a malha cicloviária mogiana, não é preciso prejudicar o crescimento do transporte sobre trilhos e ameaçar o (pouco) espaço a ele dedicado

Introdução O objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos de uma proposta elaborada pelo Coletivo MTB - Mogi das Cruzes, Colégio de Arquitetos e pelo arquiteto Paulo Pinhal e apoiada por BiciMogi e Rede Nossa Mogi das Cruzes. Para tanto, citamos alguns trechos, tal como foram publicados quando da elaboração deste texto-resposta, para, em seguida, fornecermos nosso ponto de vista enquanto um coletivo de mobilidade que atua na escala metropolitana e, logo, entende que o papel da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) está fortemente associado a vida não só na Zona Leste de São Paulo, mas também nos municípios da Sub-região Leste da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), nomeadamente Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes.

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Planejar rotas envolvendo Uber e transporte público não é mais novidade

Contextualização A despeito da coletiva envolvendo Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil e o atual secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy (Progressistas), a verdade é que combinar rotas de transporte público com serviços como Uber e 99 já era possível. Legenda: Vídeo da coletiva de imprensa realizada em 14/11/2019, no canal oficial do Governo do Estado de São Paulo no YouTube Considerando que a Uber ainda está fazendo o rollout da funcionalidade, denominada Uber Transit, e que nem todos os clientes possuem acesso ao planejador que combina rotas do transporte público com os serviços da empresa, decidimos fazer algumas considerações.

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BikeSP e o Cartão Ciclista

Quem nunca experimentou, provavelmente tem uma certa preguiça de ir para o trabalho de bicicleta. Muitas vezes por nunca ter pensado na possibilidade ou simplesmente acreditar que o trajeto seja inviável. Mas quem faz seus deslocamentos para o trabalho de bicicleta geralmente começou com o apoio de outros ciclistas. É uma transição bem intimidante de se fazer sem nenhum incentivo. Legenda: Bicicletário de funcionários na Reitoria da Universidade Federal de São Paulo Como forma de estimular o uso da bicicleta como meio de transporte, em setembro de 2016, a gestão Haddad aprovou a Lei Nº 16.

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Vale-transporte em São Paulo sob ataque

As recentes alterações na política tarifária da capital paulista soam como verdadeiros ataques a uma classe trabalhadora cada vez mais precarizada. Bruno Covas e sua trupe anunciaram um decreto que contempla uma mudança no regime de integração do vale-transporte: 3 horas para embarcar em até dois ônibus, enquanto os outros bilhetes continuam permitindo o uso de até quatro ônibus durante 2 horas. Opto aqui por me abster de comentar as perfumarias para obtenção de receita tarifária que também foram incluídas no decreto, como a possibilidade de inclusão de publicidade nos cartões.

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Outra concessão no horizonte: 17 terminais de ônibus do Metrô

Desestatização Sem dúvidas, a audiência é parte integrante de mais uma das manobras do programa de desestatização do Governo do Estado de São Paulo, tanto que no dia seguinte, 23/09/2016, está prevista outra audiência no mesmo local, que visará discutir a concessão da Linha 5-Lilás (atualmente Capão Redondo-Adolfo Pinheiro, futuramente Capão Redondo-Chácara Klabin). Neste caso, já há um evento no Facebook, organizado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que convida interessados e interessadas a comparecerem para se opor às intenções do governo paulista.

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Você também é pedestre, não se esqueça!

Minhas relações com a mobilidade a pé, ao menos nos últimos anos, têm se baseado numa perspectiva intermodal, que funciona basicamente da seguinte forma: caminhada + transporte coletivo (preferencialmente de alta capacidade) + caminhada, ou seja, eu saio da minha casa, caminho um pouco até um ponto de ônibus, embarco, sigo até uma estação da malha metroferroviária, embarco mais uma vez e depois volto a ser caminhante quando desembarco no meu destino, que pode estar a 10, 20 ou até 50 km de distância.

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Novo aeroporto em Caieiras: a CPTM está preparada?

Introdução Caieiras é um pequeno e jovem município, com 57 anos de existência, possuindo menos de 100 mil habitantes e uma área de aproximadamente 97 mil km² . Legenda: Adaptado de: IBGE Cidades para o município de Caieiras Com a notícia acima, como ficará Caieiras? Sendo a CCR a adquirente e vencedora para explorar o direito de operar um aeroporto, como fica a CPTM, sendo que a mesma empresa detém a concessão das rodovias Anhanguera e Bandeirantes?

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Estação General Miguel Costa e as múltiplas facetas da falta de infraestrutura

Introdução Segundo notícia de 26/06/2013 do Blog Mural da Folha de São Paulo, os passageiros e moradores da região esperam há quase 10 anos por um terminal de ônibus, é o que releva o seguinte fragmento: Desde 2006, projetos de um terminal são divulgados pelas prefeituras dos municípios. Entretanto, não há prazo para a conclusão. “Faz oito anos que eu escuto isso. Não acredito mais”, afirma o orçamentista gráfico Cléo Frari, 32.

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Integrando linhas da CPTM por meio do Rodoanel

Introdução Ainda que desperte uma problemática própria, o Rodoanel visa reduzir a indução de ocupações informais lindeiras, para tanto, a principal medida do Governo do Estado de São Paulo, visando também preservar o propósito primordial da rodovia (retirar veículos e caminhões de passagens de outras vias da capital e cidades da Região Metropolitana de São Paulo), foi de reduzir deliberadamente a quantidade de acessos ao anel rodoviário. Trata-se de um aspecto que limita, por exemplo, o potencial de park and ride (estacionamento para deixar o carro e ir de transporte coletivo) nas estações propostas, ainda que não signifique sua eliminação por completo.

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Terminais de ônibus e a intermodalidade

O que é intermodalidade? Conforme a monografia de Elena Mesa Marquez, precisamos conceituar o que é transporte antes de efetivamente discutirmos intermodalidade, portanto (página 16): Segundo Rodrigues (2004, p. 17) “transporte é o deslocamento de pessoas e pesos de um local para outro”. Em termos mais abrangentes, Faria (2001, p.15) define que “transportar é conduzir, levar pessoas ou cargas de um lugar para outro” e afirma que a atividade de transportes tem origem tão remota quanto o surgimento da humanidade, estando o desenvolvimento da referida atividade diretamente ligado ao desenvolvimento dos seres humanos.

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O Grande ABC precisa de um trem expresso

Introdução Atualmente o Grande ABC conta com uma ligação metroferroviária em funcionamento, a Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra), tramo centro-sudeste dos extintos serviços de trens urbanos da antiga Linha Noroeste-Sudeste da Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo (STU/SP) da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), cujas atribuições no Estado de São Paulo foram assumidas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 1994. Há mais de 10 anos atrás, a Linha 10 tinha um perfil de atendimento um pouco diferente: possuía um serviço de extensão operacional para a vila de Paranapiacaba e terminava na Estação Palmeiras-Barra Funda.

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Uma melhor mobilidade urbana se faz com união

Numa metrópole, é virtualmente impossível que todas as pessoas utilizem todos os meios de transporte disponíveis. É intuitivo imaginar que a maioria delas não terá conhecimento sobre milhares de linhas de ônibus ou sobre todo o sistema metroferroviário, é algo natural e compreensível, uma vez que a mobilidade urbana deve fazer parte da dinâmica da cidade sem causar grandes interferências. Exemplo, ir ao cinema motiva uma viagem entre o ponto A e o ponto B, neste cenário, o foco do deslocamento é a sessão de cinema, não o trajeto a ser feito.

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Por que os feriados prolongados são uma ótima oportunidade para irmos além das rodovias?

Introdução Quem vive em São Paulo (na capital ou em outras cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo) sabe que a cada feriadão, a cena se repete: centenas de milhares aproveitam a maior quantidade de dias de descanso para fugir da metrópole. Além daqueles que visitam cidades fora do Estado de São Paulo, uma parcela expressiva busca refúgio no campo ou na praia, o que significa ir para o interior ou para o litoral do estado.

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Trilhos para o Aeroporto Internacional

Introdução A Linha 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), partirá da Estação Engenheiro Goulart, na Zona Leste de São Paulo (Cangaíba) rumo ao município de Guarulhos, na Região Metropolitana, compartilhando parte da faixa dominial existente, pertencente à Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) até se tornar exclusiva e atingindo posteriormente o GRU Airport (Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo-Governador André Franco Montoro). Trajeto e Informações Básicas A linha contará com integração à Linha 12-Safira da CPTM na Estação Engenheiro Goulart (km 15+500) e irá diretamente para o aeroporto, realizando terminal na região próxima do Terminal 4.

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