joão doria

Concessão das linhas 8 e 9 macula história da CPTM

Este artigo é o segundo de uma série especial de artigos sobre os 30 anos da CPTM. Quem acompanha nossa produção de conteúdo há algum tempo, sabe que temos na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) um foco especial, fruto de uma visão de longo prazo para o desenvolvimento socioeconômico não só da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e da RMJ (Região Metropolitana de Jundiaí, recém-criada), que abriga municípios de extrema importância para a economia paulista, como a capital, São Paulo, e cidades como as de Barueri, Mogi das Cruzes, Osasco, São Bernardo do Campo e Santo André.

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Prestes a completar 30 anos, CPTM começa 2022 com turbulências

Este artigo é o primeiro de uma série especial de artigos sobre os 30 anos da CPTM. Surgida em maio de 1992 e prestes a complementar 30 anos, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem um início de ano ligeiramente turbulento: as reclamações em torno da concessão de duas de suas mais proeminentes linhas, 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) não parecem diminuir, ao passo que velhos problemas ligados ao meio físico continuam a assombrar a empresa, tais como inundações (veja aqui, aqui e aqui) e erosões.

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PL 529/2020 é aprovado: EMTU, CDHU e outras empresas serão extintas

São Paulo parece estar se inspirando fortemente no Rio de Janeiro, aquele estado que não conhece nem o gabarito dinâmico dos trens do minúsculo sistema de metrô que concedeu nos anos 1990 e, desde então, tem se expandido vergonhosamente, enquanto a periferia amarga um sistema ferroviário sucateado, que jamais foi enxergado como um potencial sistema de metrô, apesar de sua capilaridade excelente. Retrato da negligência, uma das estações centrais está quase desmoronando e abrigava antigos documentos numa sala sem refrigeração, evidenciando uma total ausência de governança do patrimônio e inteligência sob responsabilidade do Estado Fluminense.

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Debate sobre a extinção da EMTU proporciona reflexões importantes

Em 17 de setembro, um dia antes da comemoração da Semana Nacional de Trânsito (também chamada de Semana da Mobilidade, prevista no Art. 365 da Lei Federal 9.503/1997), o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB SP) e a Casa da Cidade organizaram um debate sobre a extinção da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, responsável pelos ônibus intermunicipais que circulam nas regiões metropolitanas paulistas) no âmbito do projeto de lei 529/20.

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PL que ameaça EMTU e CDHU provoca reações: dois abaixo-assinados e um ato-live marcado para 21/08. Mobilize-se!

Para além do artigo discutindo parte da problemática constitucional que envolve a existência de empresas como Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano, em liquidação por força da Lei 17.056/2019) e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), estamos divulgando algumas ações que consideramos oportunas para a luta contra o Projeto de Lei 529/20, de autoria do Executivo paulista, sob o comando do atual governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB).

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Extinção da EMTU vem a reboque da Emplasa e aprofunda efeitos do municipalismo

Introdução No último quadrimestre letivo da UFABC (Universidade Federal do ABC), tive a oportunidade de produzir um ensaio ligado à governança metropolitana, como parte de uma disciplina que aborda modelos de governança e participação social. A metropolização da capital paulista e os municípios do entorno, culminando posteriormente na criação da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), no ano de 1974, ainda durante a ditadura, bem como os desafios de sua governança em meio às transformações socioeconômicas e políticas de um Brasil redemocratizado, são temas que recorrentemente surgem nas discussões entre os membros mais ativos do COMMU em nosso grupo no Telegram.

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Doria e o enxugamento do estado

Legenda: Assentamento precário nas cercanias da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) em Francisco Morato (coordenadas -23.265944, -46.751306) João Doria insiste na narrativa de um estado minimizado, incapaz de realizar investimentos de vulto e direcionar de maneira qualificada e estruturante o crescimento e manutenção dos tecidos urbanos da Região Metropolitana de São Paulo. O governador pode agradar a uma parcela do eleitorado ao defender a lobotomia do aparato estatal, mas, na prática, as reações do eleitorado nem sempre são compatíveis com sua adesão ao discurso.

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Privatização da CPTM e do Metrô não é mais uma questão de “se”, mas sim de “quando”

O sinal já foi dado Com a posse de João Doria (PSDB), o governo paulista fruto das últimas eleições começa a mostrar a que veio: a assinatura de um projeto de lei para extinguir, fundir ou incorporar a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodesp), Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Imprensa Oficial do Estado São Paulo (Imesp) e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), demonstra que não existe nenhum bom motivo para que ignorarmos os riscos impostos pelos ideais desestatizantes que ficaram claros durante o período eleitoral.

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Mais promessas impossíveis: 350 km de metrô e puxadinho para Campinas

Prólogo Duas falas, em especial, ganharam espaço recentemente: (i) expansão da malha de metrô em 350 km, prometida por João Doria (PSDB) e; (ii) implantação mais rápida de trens regionais entre Campinas e São Paulo, prometida por Márcio França (PSB). Claro que tais promessas não poderiam passar em branco diante de um coletivo que, desde 2014, tem tratado da malha de trilhos buscando profundidade e transparência. Embarque conosco em mais uma leitura!

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Oportunismo eleitoreiro: ligação direta entre São Paulo e Mogi das Cruzes

Contexto eleitoral Chegou a hora de acompanharmos as pérolas e promessas — a diferença entre elas parece cada vez mais tênue — dos candidatos ao cargo de governador do Estado de São Paulo. Temos aqui a primeira delas. Deu no Diário de Suzano: “Doria promete trem direto até a Luz e alça na Estrada dos Fernandes”, com o atual candidato a governador que abandonou o mandato que exercia como prefeito na capital paulista afirmando genericamente que “a baldeação demanda mais tempo e por isso as pessoas demoram mais para chegar ao seu destino e na volta para casa”.

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Bate-papo com a SPTrans no Maio Amarelo

Introdução Centro de São Paulo, manhã de sábado, garoa e céu nublado, assim era a atmosfera da região que abriga o MobLab da SPTrans, local escolhido para sediar o primeiro encontro da estatal após as últimas eleições para a prefeitura da capital paulista. Confira o vídeo da transmissão na página da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. Dentro do espaço, porém, o clima era outro: pelo menos uma dúzia de pessoas aguardava pelo início do evento.

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