mobilidade urbana

Privatização: memória curta e fantasiosa distorce papéis

As afirmações a seguir, publicadas em resposta a Rafael Calabria, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), são uma pesada “alucinação”. Em meio aos editoriais canalhas do Estadão e da Folha de S.Paulo, a desinformação corre solta. “ Quando a linha esmeralda era operada pelo estado servia apenas algumas estações, tinha dois trens, o povo esperava até 90 minutos. E tinha mais problemas que agora. Para ir de Osasco até Grajaú, às vezes valia mais a pena ir de metrô até o Jabaquara e pegar um ônibus.

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Marginalização da CPTM é combustível para privatização

É importante que a população compreenda que a privatização das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) é resultado de uma marginalização duradoura, que não se limita às classes mais baixas, mas também afeta um imenso contingente de classe média. Há anos, a impressão é de que poucos deram ouvidos aos alertas sobre a Linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia), feitos por nós e outras pessoas e organizações.

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Utilizar greve como pretexto para defender privatização é burrice

Com a unificação da luta contra a privatização das estatais Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), há a expectativa de greve conjunta em 3 de outubro, na próxima terça-feira. Nos muitos esgotos cibernéticos que insistimos em rotular como “redes sociais”, diferentes internautas defendem que a greve é um excelente pretexto para defender a privatização das empresas, sobretudo do Metrô e da CPTM.

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COMMU identifica outro mega-empreendimento pouco discutido

Prólogo Enquanto reacionários encabeçados, principalmente, por urbanistas de esquerda e associações bairristas de direita, brigam para preservar a paisagem de baixa densidade do Centro Expandido da capital paulista, atuando como uma linha auxiliar à direita do prefeito Ricardo Nunes (MDB), grandes empreendimentos continuam surgindo nas franjas metropolitanas. Depois de Mogi das Cruzes, a bola da vez parece estar em Santana de Parnaíba, município do oeste metropolitano que se notabiliza pela condominialização impulsionada direta ou indiretamente pela “grife” Alphaville.

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Audiência expõe insegurança no monotrilho e retrato da privataria nas linhas 8 e 9

Introdução Na última terça-feira, 11, uma audiência pública história foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Convocada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias, a audiência contou com a participação de mandatos de oposição, representantes sindicais dos diferentes sindicatos que representam a classe ferroviária e foi mediada pela codeputada Sirlene Maciel da Bancada Feminista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). A abertura foi realizada pela codeputada Paula, também da Bancada Feminista.

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O serviço “expresso” da Linha 13 não é bom

No último dia 07, o Plamurb publicou o artigo “Expresso Aeroporto da Linha 13-Jade: um serviço que continua muito bom”. Como usuário diário do serviço, tendo a discordar da opinião do colega. Antes gostaria de contextualizar minha relação com a linha. Em 2020 eu morava no Parque Belém, em São Paulo, e trabalhava em Guarulhos, no bairro Novo Recreio. Por conta disso, era um usuário assíduo do serviço Connect, que ligava as estações Brás e Aeroporto·Guarulhos, passando pelas estações Tatuapé, Engenheiro Goulart e Guarulhos·CECAP.

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Terminal Vila Carrão × greve no Metrô: alternativas

Introdução Com o gigantismo de São Paulo e um jornalismo cada vez mais precarizado, não raramente, fiquei com a percepção de que a cobertura da imprensa deixou a desejar durante as greves em diferentes linhas do sistema metroferroviário. Neste artigo, gostaria de compartilhar algumas estratégias para a região que eu estou chamando de “bacia do Terminal Vila Carrão”. Inserção do Terminal Vila Carrão Conforme o mapa a seguir, o referido terminal está localizado à Avenida Dezenove de Janeiro, 884, mais ou menos no meio dos troncos viários que articulam tanto as antigas cercanias da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) em direção ao leito da ferrovia, notadamente na porção paralela e adjacente à Radial Leste, quanto os novos vetores de expansão ao longo do rio Aricanduva.

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Preteridas pelos jornais, linhas do Trem Metropolitano brilharam em meio à greve

Encarar as ruas paulistanas durante uma greve da Companhia do Metropolitano (normalmente, grafada como Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), para muitas pessoas, não temos dúvidas, é sinônimo de incerteza e aborrecimento. Ontem, 24 de março, diante da intransigência dos dirigentes do Metrô e do governador recém-eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo amanheceu sem a operação das linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians·Itaquera-Palmeiras·Barra Funda) e 15-Prata (Vila Prudente-Jardim Colonial).

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Apenas gente estúpida defende privatização durante uma greve

A postura revela, além de ausência de consciência de classe e do ruído provocado por reacionários de fora do estado, uma imensa dose de estupidez, que ainda não sabemos ser fruto de maucaratismo ou ingenuidade. Considerando a arquitetura problemática da Câmara de Compensação, que tem sido questionada devido ao descolamento entre a “tarifa de balcão” (aquela que o passageiro efetivamente paga) e a “tarifa real”, aquela que a concessionária efetivamente recebe, sugando recursos das operadoras estatais, bem como os problemas acintosos da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal), é lamentável a insistência de alguns em pautar a privatização de forma revanchista e desqualificada.

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Balanço de atividades 2022

O ritmo de produção segue piorando O ano de 2022 foi lamentável. O número de membros no Telegram caiu de 33 para 31 e, entre estas pessoas, apenas 3 se envolveram na produção de conteúdo (ante 5 em 2020, mas com resultados parecidos em relação às 2 que se envolveram em 2021), entretanto, uma delas, mais uma vez, foi responsável por mais de 90% dos artigos produzidos. As discussões no Telegram continuam sendo protagonizadas por menos de 10 membros ativos — não seria exagero falar em apenas 5 membros ativos discutindo na maior parte do tempo.

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Com voos mais caros e ausência de trens, ônibus de luxo ganham mercado

Contextualização Em novembro, O Estado de S. Paulo publicou reportagem intitulada “Viagens de ônibus ganham luxos de 1ª classe, com sala vip, poltrona massageadora e TV; conheça”, que ao ser levada por mim para apreciação no grupo do COMMU no Telegram, resultou em uma discussão interessante, protagonizada principalmente por mim e pelo Tiago de Thuin. Inicialmente, percebi que as partidas da Levare em São Paulo parecem utilizar um artifício eufemisticamente chamado de “sala VIP”, de forma a contornar o verdadeiro ponto de partida das rotas: Guarulhos, segunda maior cidade da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), cuja rodoviária tem ares desérticos, a despeito de possuir um terminal urbano integrado e um calçadão conectado à Linha 13-Jade (Eng.

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Tarifa zero não é bala de prata, mas pode valer a pena

Em seu artigo intitulado “A Tarifa Zero não vale a pena”, Anthony Ling apresenta uma série de argumentos (alguns deles acompanhados de referências relevantes) para sustentar, em suma, que: Tarifa zero custa muito caro e exerce uma pressão orçamentária relevante sobre outros serviços essenciais; Tarifa zero empobrece tanto sistemas de incentivos aos operadores existentes, quanto a percepção de qualidade da população usuária, que se torna mais leniente; Tarifa zero desestrutura mecanismos de equilíbrio entre oferta e demanda; Casos nacionais relevantes dependem de recursos como royalties de atividades de extração de recursos não renováveis, tais como minério e petróleo; O caráter universal da tarifa zero pode acarretar subsídios regressivos; A tarifa zero pode não resultar em migração modal do transporte individual motorizado para o transporte público coletivo; A tarifa zero pode reduzir a participação das viagens a pé e de bicicleta, resultando em migração modal do transporte ativo para o transporte público coletivo.

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A tarifa zero para os ônibus de São Paulo seria uma política correta? SIM E NÃO

Contextualização O assunto não recebeu o consenso adequado dentro do COMMU, mas eu gostaria de criticar especialmente a postura do campo progressista e agradeço pelo apoio que recebi de alguns membros, como Tiago de Thuin e o Diego Vieira, além de pessoas que não estão conectadas diretamente ao COMMU, como o Guilherme, responsável pelo São Paulo YIMBY. É importante deixar claro, como principal financiador e contribuidor deste site, que o espaço está aberto para o debate.

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Santo André divulga ações do Plano de Mobilidade. COMMU acompanhou

Introdução Em 17/08/2022, sem muito alarde, foi realizada mais uma audiência do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do município de Santo André. Marcos Bicalho, consultor da Oficina Consultores, empresa responsável pelos trabalhos, realizou a apresentação das ações propostas no âmbito do Plano. Os membros Diego Vieira (Mobilidade Santo André) e Caio César (um dos principais idealizadores do COMMU) participaram da audiência pública do Plano. Santo André é uma das principais economias da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e do conjunto de municípios conhecido por nomes como ABC Paulista ou Grande ABC, embora oficialmente corresponda à Sub-região Sudeste da RMSP.

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COMMU questiona Alden sobre mega-empreendimento imobiliário

Contextualização Na primeira metade de julho, a imprensa do Alto Tietê publicou algumas reportagens relacionadas ao Plano Urbanístico da Reserva da Serra do Itapety. Apesar de serem sucintas e não abordarem o plano diretamente, as reportagens veiculadas nos ofereceram indícios importantes em torno da postura da Alden, empresa que entendemos ser a responsável pelo processo de loteamento, tendo como sócios dois grupos empresariais tradicionais de Mogi das Cruzes e Suzano.

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Em mais um dia de greve de ônibus, CET repete receituário ultrapassado

Em mais uma greve dos ônibus dos operadores privados do sistema estrutural da SPTrans (São Paulo Transporte), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) repete receituário ultrapassado e privilegia o automóvel, liberando faixas exclusivas e corredores de ônibus para que sejam invadidos por automóveis, caminhões e motocicletas. É sintomático que a CET continue prejudicando a infraestrutura de priorização do transporte público sobre pneus, negando, por exemplo, que a despeito da paralisação das linhas do sistema estrutural, permanecem circulando as chamadas “lotações”, geralmente ônibus de menor porte que fazem parte do sistema local, responsável por atendimentos entre bairros, incluindo linhas alimentadoras para terminais de ônibus urbanos da SPTrans e estações do sistema de metroferroviário.

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Entusiasta canadense retrata Metrô de São Paulo e repete velhos cacoetes em torno da CPTM

Em seu canal no YouTube, Reece se apresenta para um público de cem mil inscritos como urbanista e analista de transportes coletivos de massa. Situado em Toronto, no Canadá, Reece discute não só sistemas norte-americanos, mas também sistemas localizados em virtualmente qualquer lugar do mundo. O fato de o RMTransit ser um canal voltado a um público de nicho, infelizmente, não impediu que Reece repetisse alguns cacoetes comuns acerca dos sistemas sobre trilhos da Região Metropolitana de São Paulo.

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Prestes a completar 30 anos, CPTM começa 2022 com turbulências

Este artigo é o primeiro de uma série especial de artigos sobre os 30 anos da CPTM. Surgida em maio de 1992 e prestes a complementar 30 anos, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem um início de ano ligeiramente turbulento: as reclamações em torno da concessão de duas de suas mais proeminentes linhas, 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) não parecem diminuir, ao passo que velhos problemas ligados ao meio físico continuam a assombrar a empresa, tais como inundações (veja aqui, aqui e aqui) e erosões.

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A quem interessa o desmonte da rede noturna?

Introdução Em 2015 a prefeitura de São Paulo anunciou a criação de uma rede de ônibus noturna que contemplaria praticamente toda a cidade, em substituição às linhas isoladas que existiam até então. A medida foi um grande avanço para o transporte público da capital, que possui uma vida noturna agitada mas que até aquele momento carecia de um transporte bem articulado durante as madrugadas. O atendimento dava-se por algumas linhas isoladas e pouco articuladas, como a famigerada 3310-10 (Terminal Amaral Gurgel-Terminal Cidade Tiradentes), apelidada de “Rainha da Noite” e conhecida por ser a maior linha da cidade.

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Após prejudicar futuro da CPTM, pasquim mogiano vomita editorial depreciando VLTs

Arrogância Mais uma vez, O Diário de Mogi ignorou sua incompetência, tanto do ponto de vista técnico, quanto do ponto de vista eleitoral, para atacar a — há muito sepultada pelo governo estadual — possibilidade de modernização do trecho mogiano da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com conversão tipológica: de trens pesados para trens leves. Legenda: Diagrama de municípios atendidos pela Linha 11-Coral (clique para ampliar) Ninguém elegeu o jornal para governar São Paulo ou Mogi das Cruzes.

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