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Direito de criticar a preservação das Vilas do Sol deve ser respeitado

Para defender um centro comercial e residencial de luxo, a Gazeta de Pinheiros, mais uma vez, retomou a interpretação ingênua do Plano Diretor Estratégico, reforçando uma noção genérica de “trabalhadores” e “interesses imobiliários”. Em tela, mais uma vez, quem especula com restrições artificiais é tratado como herói, enquanto a produção imobiliária é generalizada como uma casca vazia e de utilidade duvidosa. Legenda: Galeria da viagem ao quadrilátero em abril de 2024.

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Má arquitetura não se combate vetando prédios

Prólogo Em 9 de agosto, nosso membro Wesley Café Calazans comentou sobre como o discurso radicalmente contra prédios parece ser alimentado pela ausência de boa arquitetura em muito do que é produzido na capital paulista. A partir daí, verborrágico como sou, teci uma série de comentários, boa parte dos quais foram utilizados para construir este artigo. Escassez e hipocrisia Estou certo de que a má arquitetura contribui para o rechaço à verticalização, entretanto, suspeito ser mais fácil se aproveitar do problema, afinal, ele é um excelente pretexto para querer mandar “os amiguinhos” para longe, afinal, exigir boa arquitetura ainda pressupõe demolir casas.

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Subterfúgios e ausência de soluções críveis esvaziam críticas ao adensamento de Pinheiros

Artigo adaptado a partir de uma resposta ao Pró-Pinheiros no Instagram. Considerando que estamos em um ambiente urbano metropolitano, qualquer movimentação tem causa/efeito em toda a sua estrutura. O Pró-Pinheiros, assim como a comunidade do Pacaembu, é uma coalizão de agentes com seus próprios interesses, e o cerne dos interesses dos agentes que formam o Pró-Pinheiros é evitar o adensamento da região. O Pacaembu, assim como Pinheiros, possui poder econômico, tempo (que se configura como organização) e influência política.

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Jornal da Gazeta desinforma ao discutir verticalização a partir de Pinheiros

Introdução O Jornal da Gazeta veiculou em 29 de março, sexta-feira, uma problemática reportagem. Mais uma vez, as críticas em torno da verticalização aparecem em tom raso e egoísta, oferecendo verniz de relevância a opiniões e emoções sem o devido amparo técnico. Legenda: Reportagem “Demolição de bar histórico reacende discussão sobre a verticalização em São Paulo”, publicada no canal do Jornal da Gazeta no YouTube Contando com o previsível protagonismo do Pró-Pinheiros, que reúne diferentes associações de bairros ricos e urbanisticamente reacionários do Centro Expandido paulistano, a reportagem esgarça em seu título a importância de um boteco de gosto duvidoso.

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Pró-Pinheiros rejeita ampliar diálogo e bloqueia COMMU no Instagram

Merecemos respeito Nós tentamos, mas o Pró-Pinheiros, uma das organizações na linha de frente pela manutenção de características insustentáveis e segregacionistas dos bairros do Centro Expandido, afirmou que nossa insistência é uma demonstração de grosseria, calcada numa tentativa de “disputa de conhecimento por rede social”. A declaração ocorreu por comentário no Instagram, quando reagimos aos risos do Pró-Pinheiros em relação a outra interlocutora, que disse nossos argumentos eram incompreensíveis. Legenda: Reação da Pró-Pinheiros e últimas interações antes do bloqueio Adoraríamos divulgar o teor da primeira tentativa de diálogo por mensagem privada, iniciada após uma crítica da nossa parte a um conteúdo de curta duração (story ou stories, na terminologia do Instagram), mas não o faremos para reduzir o risco de um processo por danos morais, já que o bloqueio nos impede de buscar consentimento.

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Verticalização em São Paulo. O acerto covarde de Haddad e o erro grosseiro de Marta Suplicy

Prólogo O artigo em questão é uma adaptação de uma resposta que seria redigida numa publicação no Instagram, contra-argumentando com a senhora Nara Kassinoff, que se apresenta como fotógrafa de rua, designer gráfica e ourives. Legenda: Perfil de Nara Kassinoff no Instagram em 20/03/2024 Já não fazia muito sentido manter a discussão por lá, tanto pelo tom adotado quanto pela importância do tema, entretanto, como a senhora Kassinoff optou por enviar um “textão malcriado” e limitar as menções, adaptar a resposta na forma de um artigo acabou sendo inevitável.

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Frente com verniz progressista divulga petição de caráter reacionário e ataca críticos no Twitter

Valendo-se de uma lista com 490 organizações sociais signatárias, a Frente São Paulo Pela Vida argumenta no Twitter que suas entidades estão indignadas com “a velocidade e extensão das obras de edifícios em Pinheiros” e que o “Bairro” (sic) precisa ser preservado contra o que seria uma “verticalização inadequada no único quadrilátero horizontal”. Houve reação. Membros do COMMU e outras pessoas que conhecem nosso trabalho começaram a rebater o teor da petição, que busca preservar um quadrilátero na área de influência direta da Estação Fradique Coutinho da Linha 4-Amarela (Luz-São Paulo·Morumbi).

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Concessão de duas das mais promissoras linhas da CPTM amesquinha potencial existente

Não é a primeira vez que este Coletivo critica a decisão de conceder o par de linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que avança em direção ao sul e oeste metropolitanos. Já alertamos que a quantidade de intervenções necessárias para dar continuidade ao programa de modernização, por exemplo, impõe pressões significativas sobre o valor total de investimentos contratualmente exigidos, uma vez que a média anual é baixa. Legenda: Inserção das linhas afetadas na Região Metropolitana de São Paulo É preciso entender a verdadeira dimensão do equívoco: em poucas palavras, o governo cederá à iniciativa privada um eixo de alta capacidade que passa por centros de negócios dos mais sofisticados do continente.

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Duas linhas da CPTM podem parar nas mãos da iniciativa privada

Prólogo A ideia de conceder a CPTM à iniciativa privada não é nova, na realidade, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos nada mais é do que uma empresa que planeja e projeta a expansão de uma malha que é totalmente dependente da contratação de empresas privadas para funcionar, seja na manutenção dos trens, passando pela limpeza das estações e atendimento de balcão, até chegar nas obras de modernização da infraestrutura.

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Os 130 km de trilhos da CPTM esquecidos dentro da capital

A rede da CPTM, com cerca de 260 km, atendendo 22 municípios, com mais de 90 estações, aproximadamente 170 trens e movimentação de quase 3 milhões de usuários em média por dia útil apresenta não só números superlativos, mas também descaso em igual ou superior escala. A capital possui cerca de 130 km (136,5 km, para ser mais exato, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos), o que é mais do que a rede do Metrô inteira, mesmo se somarmos a Linha 4, operada pela CCR ViaQuatro em regime de concessão patrocinada).

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