planejamento urbano

Cidades sem rumo

Ainda que nem sempre possamos externar no Facebook nossa insatisfação, desempenhamos um esforço tentando acompanhar os mandatos de todo o legislativo dos municípios atendidos pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), ou seja, pelas câmaras municipais da capital e mais vinte e duas outras cidades distribuídas na Região Metropolitana de São Paulo e na Aglomeração Urbana de Jundiaí, além disso, tentamos acompanhar também as atividades da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ligada à esfera estadual de governo.

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As contrariedades na discussão de uma São Paulo policêntrica

Introdução Imagine viver numa região com 20 milhões de pessoas e ouvir discursos, geralmente proferidos por alguns moradores da capital, de que São Paulo precisa se descentralizar, numa noção reducionista, na qual há uma relação de dependência completa, como se pudéssemos separar todo um complexo e diverso território em duas metades: na primeira, a mancha formada pela Avenida Paulista, a região de Pinheiros e mais alguns lugares ao longo da Marginal Pinheiros, já na segunda metade, você tem todo o resto, tudo no mesmo balaio, da mais paupérrima periferia aos subúrbios mais ricos, com sedes de grandes empresas, tudo classificado e vitimizado como “o resto”.

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