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Desenvolver a periferia ou democratizar a cidade?

E se a gente buscasse evitar que a capital paulista tenha bairros moedores de pobres, como a Cidade Tiradentes? O problema é que alguns de nós estamos prometendo descentralização indiscriminada, quando toda a sociedade deveria buscar a democratização do acesso (e, por acesso, estou falando de conseguir morar) às centralidades. Legenda: Publicação realizada no X no aniversário de 471 anos da cidade de São Paulo Lamento, mas o que o Boulos (PSOL) está sugerindo não é factível.

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Caça à “bruxa da verticalização” expôs contradições às vésperas do segundo turno

Recentemente, o recém-eleito vereador Nabil Bonduki (PT) — resultado para o qual contribuí, pois era um dos menos piores, e preciso dizer com todas as letras que assim o considerei — deu continuidade à sua esteira de vídeos curtos no Instagram. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nabil Bonduki (@nabil_bonduki) Legenda: Vídeo publicado em 24 de outubro no Instagram. “Ícone da degradação urbana” Na mira da metralhadora de platitudes empunhada pelo professor da USP (Universidade de São Paulo), estava a região na qual nasci e vivo: a Zona Leste paulistana.

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Má arquitetura não se combate vetando prédios

Prólogo Em 9 de agosto, nosso membro Wesley Café Calazans comentou sobre como o discurso radicalmente contra prédios parece ser alimentado pela ausência de boa arquitetura em muito do que é produzido na capital paulista. A partir daí, verborrágico como sou, teci uma série de comentários, boa parte dos quais foram utilizados para construir este artigo. Escassez e hipocrisia Estou certo de que a má arquitetura contribui para o rechaço à verticalização, entretanto, suspeito ser mais fácil se aproveitar do problema, afinal, ele é um excelente pretexto para querer mandar “os amiguinhos” para longe, afinal, exigir boa arquitetura ainda pressupõe demolir casas.

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Gringoteca: extraindo referências de youtubers gringos

Enquanto a discussão de cidades e de mobilidade continua amesquinhada no Brasil, mesmo considerando que o principal objeto de discussão do Coletivo seja a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), uma das concentrações populacionais mais complexas do país (e, provavelmente, do continente), o mundo continua a girar, e o acesso à Internet em alta velocidade segue proporcionando conexões que, há cerca de duas décadas, exigiriam capacidade para costurar presencialmente relações com pessoas e lugares, a um custo elevadíssimo, tanto de tempo, quanto de dinheiro.

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Lote Nova Raposo motiva busca por metrô milagroso

Recentemente, o governo estadual anunciou a continuidade do Lote Nova Raposo, um dos vários pacotes do programa de desestatização de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Este desdobramento do Executivo paulista não necessariamente suscita uma derrota para o movimento Nova Raposo Não, que envolve diferentes organizações, algumas delas problematicamente reacionárias, como o Movimento Defenda São Paulo, e já angariou mais de 19 mil assinaturas contra o Lote. Na verdade, a ideia deste artigo é, mais uma vez, retomar a problematização em torno da reivindicação por transporte sobre trilhos, reiterada em reportagem recente do jornal SP2 da TV Globo.

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Oposição à concessão da Raposo Tavares: metrô não é bala de prata

Este artigo é uma espécie de resposta ao texto “A nova Raposo Tavares e o velho urbanismo”, publicado na coluna de Mauro Calliari no jornal Folha de São Paulo. A questão da rodovia Raposo Tavares, um dos assuntos do momento em virtude do Lote Nova Raposo do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) possui várias camadas e, infelizmente, que nossos intelectuais não estão preparados para o monstro que vai surgir no espelho.

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Subterfúgios e ausência de soluções críveis esvaziam críticas ao adensamento de Pinheiros

Artigo adaptado a partir de uma resposta ao Pró-Pinheiros no Instagram. Considerando que estamos em um ambiente urbano metropolitano, qualquer movimentação tem causa/efeito em toda a sua estrutura. O Pró-Pinheiros, assim como a comunidade do Pacaembu, é uma coalizão de agentes com seus próprios interesses, e o cerne dos interesses dos agentes que formam o Pró-Pinheiros é evitar o adensamento da região. O Pacaembu, assim como Pinheiros, possui poder econômico, tempo (que se configura como organização) e influência política.

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Jornal da Gazeta desinforma ao discutir verticalização a partir de Pinheiros

Introdução O Jornal da Gazeta veiculou em 29 de março, sexta-feira, uma problemática reportagem. Mais uma vez, as críticas em torno da verticalização aparecem em tom raso e egoísta, oferecendo verniz de relevância a opiniões e emoções sem o devido amparo técnico. Legenda: Reportagem “Demolição de bar histórico reacende discussão sobre a verticalização em São Paulo”, publicada no canal do Jornal da Gazeta no YouTube Contando com o previsível protagonismo do Pró-Pinheiros, que reúne diferentes associações de bairros ricos e urbanisticamente reacionários do Centro Expandido paulistano, a reportagem esgarça em seu título a importância de um boteco de gosto duvidoso.

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Pró-Pinheiros rejeita ampliar diálogo e bloqueia COMMU no Instagram

Merecemos respeito Nós tentamos, mas o Pró-Pinheiros, uma das organizações na linha de frente pela manutenção de características insustentáveis e segregacionistas dos bairros do Centro Expandido, afirmou que nossa insistência é uma demonstração de grosseria, calcada numa tentativa de “disputa de conhecimento por rede social”. A declaração ocorreu por comentário no Instagram, quando reagimos aos risos do Pró-Pinheiros em relação a outra interlocutora, que disse nossos argumentos eram incompreensíveis. Legenda: Reação da Pró-Pinheiros e últimas interações antes do bloqueio Adoraríamos divulgar o teor da primeira tentativa de diálogo por mensagem privada, iniciada após uma crítica da nossa parte a um conteúdo de curta duração (story ou stories, na terminologia do Instagram), mas não o faremos para reduzir o risco de um processo por danos morais, já que o bloqueio nos impede de buscar consentimento.

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Verticalização em São Paulo. O acerto covarde de Haddad e o erro grosseiro de Marta Suplicy

Prólogo O artigo em questão é uma adaptação de uma resposta que seria redigida numa publicação no Instagram, contra-argumentando com a senhora Nara Kassinoff, que se apresenta como fotógrafa de rua, designer gráfica e ourives. Legenda: Perfil de Nara Kassinoff no Instagram em 20/03/2024 Já não fazia muito sentido manter a discussão por lá, tanto pelo tom adotado quanto pela importância do tema, entretanto, como a senhora Kassinoff optou por enviar um “textão malcriado” e limitar as menções, adaptar a resposta na forma de um artigo acabou sendo inevitável.

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Privatização: memória curta e fantasiosa distorce papéis

As afirmações a seguir, publicadas em resposta a Rafael Calabria, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), são uma pesada “alucinação”. Em meio aos editoriais canalhas do Estadão e da Folha de S.Paulo, a desinformação corre solta. “ Quando a linha esmeralda era operada pelo estado servia apenas algumas estações, tinha dois trens, o povo esperava até 90 minutos. E tinha mais problemas que agora. Para ir de Osasco até Grajaú, às vezes valia mais a pena ir de metrô até o Jabaquara e pegar um ônibus.

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Sucateamento da CPTM pode potencializar relações tóxicas com o território

Trevas no horizonte E se Tarcísio de Freitas (Rep), atual governador do estado de São Paulo, conseguir avançar com o rolo compressor? E se todas as linhas do METRÔ (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) forem privatizadas? E se a privatização selar um nível de serviço degradado para toda a malha, similar aquele das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal)?

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Estamos no Telegram e Mastodon agora!

Aproveitando os tropeços na administração do Twitter, somado ao drama de baixo alcance que já enfrentamos há anos, gostaríamos de anunciar que tomamos a decisão de tentar disseminar conteúdo sobre mobilidade na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) em duas redes alternativas. A primeira delas, apesar de problemática pela ausência de colaboração com o governo brasileiro, já apresenta alguma capilaridade adquirida. Trata-se do Telegram, um mensageiro multiplataforma, que já utilizamos com sucesso para as discussões internas do Coletivo.

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Aumento da coletivização da produção de conteúdo

Desde a implantação deste site, buscamos facilitar a busca de conteúdos de diferentes autorias, no entanto, como demonstrado nos balanços de 2020 e 2021, a produção textual ainda segue muito concentrada. Além da concentração na produção de textos, a gestão de nossas mídias sociais também estava muito concentrada. Considerando o exposto, o problema foi mais uma vez levado para o nosso grupo de discussões e, desde o dia 18 de fevereiro, Lucian De Paula e Diego Vieira ganharam acesso de edição na página do COMMU no Facebook.

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Verticalizar São Paulo não pode e não precisa ser sinônimo de produzir porcaria

Recentemente, o LabCidade publicou um trabalho muito interessante a respeito de como a população está distribuída em São Paulo e parte da periferia metropolitana. Intitulado “A verticalização de mercado em São Paulo é branca”, o artigo suscitou uma série de reações, à direita e à esquerda, ou seja, temos mais uma oportunidade de reflexão e de retomar críticas publicadas anteriormente. Não quero entrar em detalhes sobre as reações, mas quero tecer alguns comentários a partir delas.

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Discutir adensamento e verticalização é complexo e desconfortável, mas precisa ser feito

Introdução Começo este artigo dizendo que as discussões mais importantes parecem surgir pelos motivos mais errados. O caso do adensamento e da verticalização numa das mais populosas regiões do estado de São Paulo, não é exceção. E não é a primeira vez. Contexto: a Porte, uma construtora sediada no Tatuapé, responsável pela verticalização de parcelas relevantes da região, com um passado talvez não muito brilhante em termos arquitetônicos, decidiu que viraria a página: adotou uma linguagem arquitetônica mais contemporânea, passou a ser mais cuidadosa e decidiu incorporar uma espécie de “espírito bratkeano”, tomando para si o desafio de estimular o surgimento de uma “Berrini local”, batizada de “Eixo Platina”, em alusão à Rua Platina, paralela à Radial Leste.

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Expansão da Linha 11-Coral até a Barra Funda divide opiniões nas redes sociais

Introdução Em resposta à licitação de número 0463200001, descrita como “prestação de serviços de engenharia especializada para a elaboração de projeto executivo, fornecimento e implantação dos sistemas de rede aérea de tração, sinalização/SCT, suprimento de energia de tração e via permanente para a extensão da Linha 13 - Jade, trecho Luz - Barra Funda da CPTM”, começaram a surgir reportagens em diferentes tipos de mídias sobre a expansão da mais movimentada linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e, com elas, diferentes tipos de opiniões nas redes sociais monitoradas pelo Coletivo.

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