região metropolitana de são paulo

Contra privatizações, COMMU colabora com vereador da capital

Contextualização Na segunda-feira, 10, o Coletivo foi contatado por Natália Araújo, assessora de imprensa do mandato do vereador paulistano João Ananias (PT). Fomos informados de que o mandato está comprometido com pautas ligadas ao transporte público em virtude da origem de Ananias (Itaim Paulista, Zona Leste da capital). Segundo Araújo, o vereador foi convidado a participar da mesa do seminário contra as privatizações ligadas às três estatais do transporte sobre trilhos.

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Contra privatizações, membros se manifestam em audiências no Alto Tietê

A semana passada foi agitada. Dois de nossos membros dedicaram horas de seus dias para comparecer às audiências públicas no âmbito do Lote Alto Tietê, que inclui três linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que atendem, além do norte e do sul da Zona Leste paulistana, municípios como Itaquaquecetuba, Suzano e Mogi das Cruzes. Enquanto João Vitor compareceu à audiência realizada em Guarulhos, município que recebe um atendimento extremamente limitado pela Linha 13-Jade (Eng.

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Com ou sem representatividade, a CPTM é importante

Depois de cerca de dez anos escrevendo, falar em representatividade no contexto dos trens é uma tarefa difícil, nem tanto pela complexidade, mas pelo sentimento. Ao longo dos anos, este Coletivo realizou inúmeras discussões internas, que levaram à produção de artigos com inúmeras abordagens, entre as quais, podemos elencar: Abordagem universal ou genérica do assunto, sem recortes muito específicos; Perspectiva ligada aos extratos mais baixos da classe trabalhadora; Aceno às classes médias, que claramente são maioria nas organizações do terceiro setor da capital e indivíduos independentes com capacidade de mobilização, conectando transporte e consumo; Entrelaçamento da discussão da infraestrutura de transporte com o mercado imobiliário, especialmente por ser uma ponte para problematizar privatizações; Utilitária, falando sobre como o transporte público pode ser relevante para viagens, compras e turismo; Técnica, abordando assuntos como capacidade/hora, espacialização de linhas para compreensão de uma greve no território, tratamento de dados de demanda e produção cartográfica para discussão de uso e ocupação do solo.

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Entre o marginal e o excêntrico, as dores e agonias de viver os trens da CPTM

Prólogo Em regozijo aos 32 anos da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), completados em 28 de maio de 2024, o COMMU (Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana) orgulhosamente publica este artigo. Dividido em duas partes, o texto a seguir transita brevemente pelos extremos encontrados no Trem Metropolitano, propondo uma reflexão sobre sua importância. Mais uma vez, o Coletivo reforça seu compromisso com o Trem Metropolitano, sobretudo num período tão sombrio, que ameaça deteriorar uma das poucas pontes capaz de transpor grandes abismos socioeconômicos, levando eventualmente a crises e colapsos.

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Sucateamento da CPTM pode potencializar relações tóxicas com o território

Trevas no horizonte E se Tarcísio de Freitas (Rep), atual governador do estado de São Paulo, conseguir avançar com o rolo compressor? E se todas as linhas do METRÔ (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) forem privatizadas? E se a privatização selar um nível de serviço degradado para toda a malha, similar aquele das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal)?

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Com voos mais caros e ausência de trens, ônibus de luxo ganham mercado

Contextualização Em novembro, O Estado de S. Paulo publicou reportagem intitulada “Viagens de ônibus ganham luxos de 1ª classe, com sala vip, poltrona massageadora e TV; conheça”, que ao ser levada por mim para apreciação no grupo do COMMU no Telegram, resultou em uma discussão interessante, protagonizada principalmente por mim e pelo Tiago de Thuin. Inicialmente, percebi que as partidas da Levare em São Paulo parecem utilizar um artifício eufemisticamente chamado de “sala VIP”, de forma a contornar o verdadeiro ponto de partida das rotas: Guarulhos, segunda maior cidade da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), cuja rodoviária tem ares desérticos, a despeito de possuir um terminal urbano integrado e um calçadão conectado à Linha 13-Jade (Eng.

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