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Trem para Aparecida: mais um vexame jornalístico e governamental

Trem fantasma Nossa imprensa, mais uma vez, patinou na discussão da mobilidade regional no estado de São Paulo. Sem grandes surpresas, embarcou num trem fantasma para a cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba. O passeio, é claro, durou pouco e o devaneio acabou debelado em cerca de dois dias, tanto pela concessionária MRS Logística, quanto pelos preservacionistas da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que expuseram o total amadorismo do Executivo paulista.

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Com voos mais caros e ausência de trens, ônibus de luxo ganham mercado

Contextualização Em novembro, O Estado de S. Paulo publicou reportagem intitulada “Viagens de ônibus ganham luxos de 1ª classe, com sala vip, poltrona massageadora e TV; conheça”, que ao ser levada por mim para apreciação no grupo do COMMU no Telegram, resultou em uma discussão interessante, protagonizada principalmente por mim e pelo Tiago de Thuin. Inicialmente, percebi que as partidas da Levare em São Paulo parecem utilizar um artifício eufemisticamente chamado de “sala VIP”, de forma a contornar o verdadeiro ponto de partida das rotas: Guarulhos, segunda maior cidade da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), cuja rodoviária tem ares desérticos, a despeito de possuir um terminal urbano integrado e um calçadão conectado à Linha 13-Jade (Eng.

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Nova Tamoios: um remédio caro e ineficaz para o subdesenvolvimento

O anúncio de inauguração da Nova Tamoios, a nova pista de descida ligando o Vale do Paraíba ao Litoral Norte de São Paulo, concentra-se na obra de engenharia. São números faraônicos (“o maior túnel rodoviário do Brasil, com 5.555 m!”) e hipérboles ligadas à tecnologia, ou a um pretenso baixo impacto ambiental. Há apenas uma menção direta ao uso dessa obra cara, pra além de generalidades que se fala de qualquer obra, como empregos gerados na construção e desenvolvimento regional: ela vai “reduzir o tempo de viagem pela metade”.

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É bobagem tentar reaproveitar antigas ferrovias para trens intercidades. Precisamos de trens de alta velocidade!

Prólogo Recentemente, uma discussão entre os membros Caio César e Tiago de Thuin acontecia no grupo fechado do COMMU no Telegram. O assunto era a verdadeira “sinuca de bico” da construção de ligações ferroviárias regionais verdadeiramente competitivas, principalmente entre as regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista. Se você suspeita que o futuro trem intercidades entre São Paulo, Jundiaí e Campinas já é tacanho, confira o exercício de tentar repetir o modelo mirando em cidades como Santos, São Vicente ou Praia Grande.

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