rodoviarismo

Por que os feriados prolongados são uma ótima oportunidade para irmos além das rodovias?

Introdução Quem vive em São Paulo (na capital ou em outras cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo) sabe que a cada feriadão, a cena se repete: centenas de milhares aproveitam a maior quantidade de dias de descanso para fugir da metrópole. Além daqueles que visitam cidades fora do Estado de São Paulo, uma parcela expressiva busca refúgio no campo ou na praia, o que significa ir para o interior ou para o litoral do estado.

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Atrapalhando o trânsito de São Paulo

Alguns parecem tratar o trânsito de São Paulo como uma entidade diferenciada, que merece extremos cuidados e máxima prioridade, bem… temos uma má notícia para tais pessoas: aqui não tratamos o trânsito de São Paulo com tapete vermelho e muita pompa, ao invés, o Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana prefere discutir formas de melhorar a mobilidade metropolitana, indo além dos automóveis. Quem faz o trânsito são pessoas dirigindo seus carros e a cidade é feita para todos, não só para aqueles que estão atrás do volante.

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Racionalizar não significa radicalizar

Introdução Quando falamos de transporte coletivo, a questão não pode girar apenas em torno da lotação, primeiramente, é preciso lembrar do potencial de oferta de lugares, ou seja, da capacidade de transporte. O transporte coletivo apresenta desconforto, verdade seja dita, mas optar pelo automóvel não tornará o transporte coletivo melhor, apenas reforçará a lógica de que ele não deve ter prioridade. A lógica que precisamos é a de melhorar o transporte coletivo, seja pela expansão da rede, seja pela modernização, seja pelo aumento de qualidade nos serviços prestados.

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Rebatendo argumentos anti-ciclovia

Em 21/02/2015, sábado, a Folha de S.Paulo divulgava na sua página no Facebook a reportagem “Justiça manda Prefeitura de SP retirar ciclovia da frente de colégio particular”. Com comentários no Facebook que tentam minar qualquer perspectiva de tornar São Paulo uma cidade mais humana e menos carrocêntrica, decidi então, rebatê-los, tentando qualificar mais o debate, colocando várias fontes e informações, tentando “arejar” um pouco as discussões. Faltou planejamento! As pessoas não são contrárias às ciclovias/ciclofaixas, apenas querem planejamento… É um argumento muito utilizado, mas extremamente frágil.

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O acesso é super fácil!

Costumo dizer que só na capital paulista tenho a sensação de que no lugar de uma cidade, existem várias cidades. E hoje gostaria de abordar algumas colocações com as quais não raramente me deparo, que me fazem pensar na “São Paulo do carro”. Vamos aos exemplos: O acesso é superfácil! Não foi difícil estacionar o carro nas redondezas. Chegamos e deixamos o carro em frente ao local, sem grandes dificuldades.

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Centro Velho, Marginal Tietê, projetos, possibilidades

Introdução De protagonismo alterado décadas atrás, uma das regiões mais icônicas devido à rica arquitetura e história, continua sofrendo com o estigma da degradação, sujeira e mendicância. Algumas ações interessantes têm sido empregadas pela municipalidade, sendo que alguns elogios de atores internacionais em certos campos já se evidenciam, bem como fica inegável que Nova Iorque parece ter sido fonte de inspiração para pelo menos algumas delas. O desafio aqui foi dar um enfoque abrangente, mas ainda assim conciso em relação à região central, alguns projetos e possibilidades.

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Ciclistas, esses rebeldes

Bagunça, invasão, vandalismo. Esforço-me pra entender em que momento a bicicleta ganhou essa conotação de subversão aqui em São Paulo. Ler os relatos de moradores revoltados contra as ciclovias que brotam da noite pro dia nas ruas de São Paulo chega a ser um exercício antropológico. É como se entrássemos em um universo desconhecido para muitos ciclistas: a cabeça das pessoas que não conseguem enxergar as necessidades coletivas da cidade.

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