são paulo

9 situações em que a CPTM supera o Metrô

Prólogo Como costuma ser defendido em vários dos artigos publicados pelo COMMU, a Região Metropolitana de São Paulo tem hoje e cada vez mais, dois sistemas de metrô, um nascido pelas mãos do município e o outro, fruto da “costura” e de diferentes ferrovias, que continuam sendo modernizadas e transportando cada vez mais passageiros a cada ano. Décadas de desinvestimento e a passagem por uma série de periferias e cidades menos prestigiadas da metrópole, no entanto, colocam um dos sistemas no limbo.

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Carta aberta: licitação dos ônibus em São Paulo

Na última quarta-feira (28/06) aconteceram as mais recentes audiências públicas regionais sobre a licitação do transporte sobre ônibus da cidade de São Paulo e assim como no dia 01/06, eu estive presente para participar e colaborar com o processo na audiência realizada na subprefeitura de Itaim Paulista. Os trabalhos começaram com a definição das regras de como seria feito o processo, assim, seriam quinze minutos de apresentação das diretrizes do projeto pelos técnicos da SPTrans, seguido por falas de três minutos por pessoas previamente inscritas e respondidas de pronto pela equipe técnica e, para finalizar, leitura e resposta às perguntas escritas.

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Pesquisa Origem e Destino 2017: A hora da verdade

Há quatro anos um aumento de vinte centavos na tarifa foi o estopim para a maior série de protestos da atualidade em São Paulo, repercutindo em diversas cidades em situação semelhante, em todo o país. Em atitude excepcional, o aumento foi revisto, o edital para renovação da concessão/permissão das linhas de ônibus foi adiado, o programa de implantação de faixas exclusivas de ônibus e ciclovias tomou força como solução de baixo custo e rápida execução.

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Reclame menos e colabore mais

Durante os últimos meses tem sido particularmente difícil produzir conteúdo para o COMMU, na realidade, nunca foi fácil, mas algumas reações de leitores e seguidores suscitam um verdadeiro sentimento de revolta, daí o título “Reclame menos e colabore mais”. Desde que começamos a “brincadeira” de escrever com profundidade, fugindo de um olhar distante e descompromissado (que, por sinal, é típico da imprensa tradicional), recebemos pouca ou nenhuma contribuição. Um elogio aqui e outro acolá, sim, recebemos, mas não é comum receber mensagens oferecendo ajuda ou de pessoas interessadas em participar com maior proximidade.

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Bate-papo com a SPTrans no Maio Amarelo

Introdução Centro de São Paulo, manhã de sábado, garoa e céu nublado, assim era a atmosfera da região que abriga o MobLab da SPTrans, local escolhido para sediar o primeiro encontro da estatal após as últimas eleições para a prefeitura da capital paulista. Confira o vídeo da transmissão na página da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. Dentro do espaço, porém, o clima era outro: pelo menos uma dúzia de pessoas aguardava pelo início do evento.

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Retrocessos exigem serenidade

Enquanto a capital paulista vive altos e baixos, colecionando retrocessos, como a redução da prioridade aos ônibus, ameaças à infraestrutura cicloviária e aumento nas velocidades máximas das marginais, é preciso buscar serenidade para que a emoção não substitua completamente a razão, dificultando ainda mais o diálogo entre atores antagônicos, principalmente quando estes não passam de cidadãos comuns, os elos mais frágeis e mais numerosos de todo o processo político. Infelizmente, a metrópole continua implorando por infraestrutura, o que não é, absolutamente, “mais do mesmo”, mas resultado de um processo perverso de periferização.

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Percepções

O primeiro desafio era produzir algo diferente. Nas conversas entre membros, ficava claro que a cobertura da imprensa não agradava. Não agradava pois era rasa, sensacionalista ou até mesmo desonesta. Ficava claro que produzir análises mais aprofundadas não era o forte dos maiores e mais poderosos meios de comunicação, por outro lado, a mídia não hegemônica estava — e continua — fazendo um trabalho ruim, de baixa qualidade mesmo, pois o desejo compreensível de produzir um contraponto não se sustentava pela maneira como a postura opositora se dava, tão mesquinha e capturada por certos atores do plano político, que asfixiava qualquer chance de produção de uma análise mais rica.

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Tapa cotidiano

Sábado. Faltam uns 10 minutos para as 9h. Os trens sentido Francisco Morato circulam normalmente e a demanda, naturalmente, é baixa. No primeiro carro todos se sentam e mesmo com o maior tempo de partida, típico de um final de semana, sobram assentos. Da Luz até a Barra Funda são cerca de cinco minutos, vencidos sem muito esforço pelo hoje surrado trem de origem eslovena. Mesmo com poucas pessoas para embarcar e desembarcar, quem está na plataforma se mostra impaciente.

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O recado do Trem Metropolitano

Primeiramente, não pretendo aqui fazer uma crítica elogiosa à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, CPTM, mas provocar aqueles que usam e que não usam os serviços da estatal, ou mais especificamente, provocar aqueles que usam esporadicamente, como em… situações de greve daquela outra empresa estatal, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, Metrô. Como muito do que escrevo, há um verniz social aqui, ou seja, muito do que pode ser lido a seguir dialoga com opiniões pinçadas naquele ou naquele outro canto das redes sociais.

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Metrô 24 horas? Não é tão simples

Antes de começar… A Região Metropolitana de São Paulo possui dois sistemas ferroviários que transportam passageiros em regiões urbanas e suburbanas, um deles é operado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, que nasceu pelas mãos do município, enquanto o outro é operado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que nasceu pelas mãos do governo estadual, visando unificar e remodelar antigos serviços para atender nossos densos e populosos subúrbios com um paradigma verdadeiramente metropolitano.

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Por que a ideia de Doria para a EMTU pode ser um tiro no pé?

Introdução Encurtar linhas com o objetivo de racionalizar o transporte por ônibus é uma ação relativamente comum na capital e até mesmo em alguns pontos da metrópole, contudo, esforços em prol da racionalização costumam ser acompanhados de três elementos: Estudos/pareceres técnicos; Políticas tarifárias e; Investimentos em terminais de integração e corredores exclusivos. Até o momento, não há nenhum estudo público disponível para consulta, muito diferente das audiências públicas e planos da EMTU, que geralmente podem ser consultados, sendo possível até desenterrar planos jurássicos.

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Light pede falência da SuperVia: e agora, quem ainda quer brincar de privatizador?

Ok, a situação não é exatamente inédita, como podemos ver no fragmento abaixo, extraído da reportagem intitulada “Apesar da crise, governo aprova subsídio de R$ 39 milhões à Supervia”, datada de 15/12/2015: Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, a SuperVia acumula contas de luz em atraso. Entre março e novembro, a energia elétrica teve alta de 89%, provocando um aumento nas contas da concessionária de R$ 5 milhões para R$ 11 milhões mensais.

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Paulo Mendes da Rocha: “São Paulo não tem solução”. Será?

A premissa básica para a crítica de Mendes da Rocha gira em torno de duas coisas: Suposto excesso populacional; e Dificuldade de desurbanização caso a população pudesse ser drasticamente reduzida. Eis o fragmento que nos interessa: Cita o que considera bons exemplos da metrópole, como o Copan, de Oscar Niemeyer, e o Conjunto Nacional, de David Libeskind, ambos de uso misto e com térreos abertos. Mas afirma que São Paulo, como um todo, “não tem solução”.

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Uma visão geral sobre serviços expressos

E daí? Bom, você já deve estar perguntando: “tá, mas e daí que só tem duas vias?”, daí que construímos linhas com 40, 50 km, que não oferecem múltiplos serviços e todo mundo parece achar normal ir pingando o caminho inteiro, ou pior, todo mundo parece achar normal quase se matar para arranjar um assento no horário de pico. Vamos fazer contas. Um trem típico da CPTM tem 8 carros. Cada carro tem 32 pares de portas.

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A grama do VLT do vizinho é mais verde

Tenho ficado assustado com o apreço pela estética que tem sido defendido. Parece-me ser um tipo de apreço classista, que não dialoga com as desigualdades e surge de impressões ainda muito preliminares e, portanto, pouco maduras. Ao invés de buscar entender a proposta das linhas e qual o público que se pretende atender, a discussão não avança além da polarização entre feio e bonito, que se mistura com o desejo de romper com o rodoviarismo que ainda recorta e molda cidades pouco humanas.

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Embarque com a gente!

Nosso caminho tem sido apontar os problemas e discutir soluções, tem sido mostrar que o mesmo que sistema que causa inegável sofrimento e cansaço, também é responsável por sustentar relações sociais e territoriais que influenciam diretamente na economia e no acesso a equipamentos públicos e privados dos mais diversos. Precisamos do transporte coletivo, mas não somente, precisamos aprender a discuti-lo. Para que nossas cidades sejam capazes de nos proporcionar uma melhor qualidade de vida, inclusive com uma menor necessidade de longos deslocamentos, o transporte coletivo precisa funcionar muito bem, para tanto, suas relações com o planejamento urbano não podem ser subestimadas.

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Duas linhas da CPTM podem parar nas mãos da iniciativa privada

Prólogo A ideia de conceder a CPTM à iniciativa privada não é nova, na realidade, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos nada mais é do que uma empresa que planeja e projeta a expansão de uma malha que é totalmente dependente da contratação de empresas privadas para funcionar, seja na manutenção dos trens, passando pela limpeza das estações e atendimento de balcão, até chegar nas obras de modernização da infraestrutura.

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Construtora anuncia plano para o Tatuapé e moradores culpam prefeitura

Contextualização O Tatuapé é a região mais cara da Zona Leste da capital paulista. Sua importância tem crescido a medida que o zoneamento, muito permissivo, facilitou o surgimento de um polo gastronômico, boêmio e comercial, cuja força se soma aos eixos rodoviários e metroferroviários da região, com destaque para as avenidas Radial Leste e Salim Farah Maluf, bem como para o corredor de alta capacidade formado pelas linhas 3-Vermelha da Companhia do Metropolitano de São Paulo, 11-Coral e 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

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A gente tá falando da mesma cidade?

Introdução Tudo bem, São Paulo é gigante, tudo bem, envolver toda a Grande São Paulo torna tudo mais gigante ainda, mas por qual motivo a gente, que discute e luta por cidades melhores, precisa repetir os mesmos erros da imprensa e mais uma porção de pessoas, que só olham para meia dúzia de bairros e esquecem de todo o resto? Pior, por qual motivo a população que vive na parte esquecida só se torna importante quando realmente é conveniente para ser lembrada, como para ser utilizada como escudo ou munição em discussões, disputas políticas etc?

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Estrangeiros no próprio país

Em primeiro lugar, não, não quero falar aqui sobre uma região de 20 milhões nas quais ninguém precisa gastar horas e horas se deslocando, não por desmerecer aqueles que acreditam em algo assim, mas por entender que a missão do Coletivo é lutar por um melhor transporte coletivo, que por sua vez, representa os alicerces para uma cidade mais humana e racional, na qual o transporte coletivo é uma ferramenta de acesso que não deixa cicatrizes, na qual o transporte coletivo não é um triste espelho de realidades e dilemas que são, em muito, fruto de uma cidade voltada para o automóvel e na qual as áreas com melhor infraestrutura de transporte possuem um valor de m² pornográfico.

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