seletivo

Dois meses de Next Mobilidade: impressões e comentários sobre as linhas 152 e 218

Em 12 de janeiro, o Diário do Transporte publicava uma feliz notícia sobre a desmobilização da operação de uma série de péssimas empresas de ônibus do ilustríssimo senhor Baltazar José de Sousa, a saber: Urbana, Viação São Camilo, Viação Riacho Grande, Viação Imigrantes e Viação Triângulo. A salada das permissionárias nanicas e precárias do Grupo Baltazar deu lugar à Next Mobilidade, empresa ligada ao império da família Setti Braga, e que assumiu como concessionária da Área 5 da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) num controverso aditamento contratual, cujo principal efeito colateral foi o cancelamento da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra) da Companhia do Metrô em prol do BRT (Bus Rapid Transit, ou transporte de massa por ônibus, em tradução livre do inglês para o português brasileiro) ABC da EMTU.

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Choradeira envolvendo cancelamentos de viagens em apps como Uber e 99 retrata uma classe média que não se importa com ônibus e trens

Se considerarmos como classe média as famílias com renda mensal per capita, ou seja, por pessoa, numa faixa que se inicia em R$ 667,87 e termina em R$ 3.755,76, a exemplo do que fez o Instituto Locomotiva no primeiro semestre, talvez não seja um exagero levantar a hipótese de que, pelo menos os extratos mais altos dessa faixa, com renda superior a 1 ou 2 salários-mínimos, abrigam parte relevante da clientela de serviços de ride-hailing, como Uber e 99.

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Os perigos das propostas de liberalização dos sistemas de transporte

Mais do que nunca, estamos cada vez mais entrincheirados em meio à troca de tiros entre partidos e candidatos. A cada minuto, são disparadas inúmeras informações sobre os mais diversos assuntos, por diferentes canais. Muitas das informações, no entanto, enveredam por uma disputa ideológica praticamente religiosa, que não busca ou omite determinadas informações. Cansados do fogo cruzado e das metralhadoras de desinformação, decidimos recuperar algumas considerações sobre a regulação de sistemas de transporte público coletivo.

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Em busca do seletivo perfeito: reflexões sobre a mobilidade regional a partir do Trem Metropolitano e do fomento à mobilidade como serviço

Justificativa Considerando as últimas discussões que realizamos internamente a respeito do transporte sob demanda, uma das possibilidades levantadas é a de que o modelo do fretamento (quando pessoas ou grupos de pessoas contratam um ônibus para se deslocarem entre pelo menos dois pontos, a partir de necessidades em comum) possui o espaço e a força que conhecemos, sendo onipresente na capital paulista, devido à situação da malha de transporte sobre trilhos.

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