turismo

Para reduzir trapalhadas com trens regionais, governo deveria adotar múltiplas tipologias

Contextualização Recentemente, duas notícias preocupantes foram publicadas pelo site Metrô CPTM: a primeira delas, voltada para o futuro TIC (Trem Intercidades) para Campinas, aponta que o governo deve descartar a necessidade de construção de pátios de manutenção pela iniciativa privada, aumentando a pressão sobre os pátios da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); já a segunda notícia aponta uma curiosa mudança de planos, na qual o TIC para São José dos Campos seguiria pelo leito da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes), a mais movimentada da CPTM, até desenvolver um traçado segregado em Mogi das Cruzes, supostamente utilizando a Variante do Parateí para chegar até a Estação São José dos Campos.

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Discutir cidades é discutir consumo, mesmo que não pareça

Cada vez mais, estou convencido de que o cerne das péssimas discussões urbanísticas está no consumo. Uma parcela do campo progressista parece viver uma síndrome de impostor quando se trata das trocas que realiza em um ou mais mercados. O consumo se entrelaça com uma série de padrões demográficos, dando indícios sobre renda, deslocamentos, nível educacional, entre outros aspectos. É a partir do consumo que sedimentamos nossa relação com a cidade.

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Trem para Aparecida: mais um vexame jornalístico e governamental

Trem fantasma Nossa imprensa, mais uma vez, patinou na discussão da mobilidade regional no estado de São Paulo. Sem grandes surpresas, embarcou num trem fantasma para a cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba. O passeio, é claro, durou pouco e o devaneio acabou debelado em cerca de dois dias, tanto pela concessionária MRS Logística, quanto pelos preservacionistas da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que expuseram o total amadorismo do Executivo paulista.

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Unidade de negócio!? Não, o Expresso Turístico deveria ser extinto

Parece que as prioridades andam um tanto estranhas na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos): enquanto pairam incertezas em torno da ideia de estabelecer ligações ferroviárias de caráter regional, utilizando trens confortáveis entre a capital e municípios como Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, a estatal decidiu que vai criar uma “unidade de negócio” em torno de seu “ferrorama turístico” (aquele que utiliza uma locomotiva ultrapassada de manutenção em conjunto com carros de passageiros também de concepção superada).

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Reflexões sobre o Expresso Turístico no Alto Tietê e no Grande ABC

Série especial Recentemente participei de uma discussão no fórum SkyscraperCity que basicamente tratava do potencial de exploração de serviços ferroviários turísticos na malha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Devido à extensão da discussão, decidi transformá-la numa pequena série de artigos, incorporando a visão das discussões internas do Coletivo. Clique aqui para acessar todos os artigos já publicados. Prólogo A graça do Expresso Turístico não está no trem, pois em nenhum dos trajetos a paisagem é espetacular (com exceções pontuais aqui e ali, mas bem pontuais, como talvez a Serra do Itapeti ao entardecer), nem no material rodante (que não tem nada de especial), mas nos três destinos oferecidos: Mogi das Cruzes, Jundiaí e Paranapiacaba.

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Sem mudanças drásticas, ampliação do Expresso Turístico não faz sentido

Série especial Recentemente participei de uma discussão no fórum SkyscraperCity que basicamente tratava do potencial de exploração de serviços ferroviários turísticos na malha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Devido à extensão da discussão, decidi transformá-la numa pequena série de artigos, incorporando a visão das discussões internas do Coletivo. Clique aqui para acessar todos os artigos já publicados. A “nova” litorina Atualmente, o Expresso Turístico da CPTM utiliza locomotivas fabricadas há décadas e carros de passageiros tão ou mais antigos, que foram restaurados por uma organização não governamental.

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Turismo ferroviário não pode ser sinônimo de saudosismo

Introdução O Diário de Mogi, jornal que costuma ter suas reportagens compartilhadas frequentemente em nossa página no Facebook, publicou em 20/08/2019 um editorial intitulado “Na contramão” e, como não poderia deixar de ser, quem está na contramão, mais uma vez, é o jornal. Verdade seja dita, nem tudo o que foi dito pel’O Diário é errado, o problema é orientar as críticas a partir de uma determinada noção, como veremos a seguir.

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Populismo ameaça implantação de trens regionais no Estado de São Paulo

Nos últimos meses tem sido constante a necessidade de explicar que não figura como boa prática compartilhar trilhos entre trens de carga, trens regionais e trens metropolitanos, mas a máquina governamental e a imprensa (incluindo veículos especializados) parecem pouco preocupados com a realidade e as possíveis consequências. A última eleição já tinha dado sinais. Atualização (20/06/2019, 21h44): publicamos um vídeo sobre o tema no Facebook e no YouTube, que complementa este e os outros artigos:

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O turismo na Grande São Paulo merece um olhar mais atento

Introdução Em 27/09/2018, a Agência Mural publicou uma reportagem a respeito da busca por recursos adicionais, oriundos do título de MIP (Município de Interesse Turístico). Os municípios dotados do título recebem, a cada ano, R$ 550 mil do Governo do Estado de São Paulo para que invistam no setor turístico. O tema é interessantíssimo, pois a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) abriga cerca de 20 milhões de habitantes e, considerando o uso do transporte coletivo, há um grande potencial turístico.

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Compras e viagens usando o transporte coletivo: sim, é possível!

Introdução Recentemente recebemos os seguintes comentários na nossa página no Facebook, devidamente indicados com setas vermelhas, após questionarmos quão ineficiente é o automóvel ao ocupar o espaço no sistema viário, ou seja, nas nossas ruas e avenidas: Legenda: Comentários recebidos em publicação datada de 29/05/2018 (o link permite acesso na íntegra) A ideia de que um carro é obrigatório para viajar e fazer compras não é nova. Durante a implantação das faixas exclusivas de ônibus na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad, eram recorrentes as manifestações de comerciantes, que se manifestavam contra as faixas exclusivas e, portanto, contra o aumento da qualidade de vida do passageiro do transporte público em detrimento da racionalização do espaço que, ao ser privatizado em prol de uma minoria, supostamente garante a maior movimentação do comércio varejista de rua.

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Praia na Região Metropolitana de São Paulo? Temos!

Introdução No Riacho Grande, moradores e visitantes podem desfrutar de um amplo deck de madeira junto ao passeio público, quiosques com mesas e cadeiras, restaurantes flutuantes e uma pequena faixa de areia, com algumas árvores complementando o conjunto. Trata-se da prainha, como é conhecido o local, cujo principal acesso não poderia ter recebido um nome mais apropriado: Avenida da Praia. Assim como acontece com os bairros vizinhos da represa de Guarapiranga, o Riacho Grande também está situado numa área de proteção aos mananciais, sendo que a orla da prainha está às margens da represa Billings.

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Paranapiacaba: quando vão aprender a lição?

Prólogo As impressões se referem ao estado da vila em outubro de 2016 e a visita ao local foi feita em um sábado ensolarado. Para facilitar a leitura, os assuntos foram separados em tópicos. Expresso Turístico? Que nada! Apesar da popularidade do Expresso Turístico da CPTM, cujos ingressos para a viagem Luz-Paranapiacaba se esgotam rapidamente, é possível ir até a vila de uma forma muito mais barata, menos charmosa, é verdade, mas se falta charme, não falta flexibilidade, já que os horários de partida e retorno ficam livres da rigidez necessária a um serviço como o Expresso Turístico.

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As contrariedades na discussão de uma São Paulo policêntrica

Introdução Imagine viver numa região com 20 milhões de pessoas e ouvir discursos, geralmente proferidos por alguns moradores da capital, de que São Paulo precisa se descentralizar, numa noção reducionista, na qual há uma relação de dependência completa, como se pudéssemos separar todo um complexo e diverso território em duas metades: na primeira, a mancha formada pela Avenida Paulista, a região de Pinheiros e mais alguns lugares ao longo da Marginal Pinheiros, já na segunda metade, você tem todo o resto, tudo no mesmo balaio, da mais paupérrima periferia aos subúrbios mais ricos, com sedes de grandes empresas, tudo classificado e vitimizado como “o resto”.

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