zona oeste

Plano Diretor da Cidade Universitária da USP: uma oportunidade a não ser perdida

No último dia 18 de outubro, foi lançado o documento com as propostas consolidadas para o novo Plano Diretor da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira da Universidade de São Paulo e, ao contrário dos planos anteriores, este plano diretor não está sendo criado dentro da estrutura burocrática da universidade, o elemento participativo está ativamente presente em sua construção, algo muito positivo para uma instituição que ainda tem suas principais instâncias de decisão uma participação pequena da população dos trabalhadores, estudantes e estudantes-moradores do campus.

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Direito de criticar a preservação das Vilas do Sol deve ser respeitado

Para defender um centro comercial e residencial de luxo, a Gazeta de Pinheiros, mais uma vez, retomou a interpretação ingênua do Plano Diretor Estratégico, reforçando uma noção genérica de “trabalhadores” e “interesses imobiliários”. Em tela, mais uma vez, quem especula com restrições artificiais é tratado como herói, enquanto a produção imobiliária é generalizada como uma casca vazia e de utilidade duvidosa. Legenda: Galeria da viagem ao quadrilátero em abril de 2024.

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Má arquitetura não se combate vetando prédios

Prólogo Em 9 de agosto, nosso membro Wesley Café Calazans comentou sobre como o discurso radicalmente contra prédios parece ser alimentado pela ausência de boa arquitetura em muito do que é produzido na capital paulista. A partir daí, verborrágico como sou, teci uma série de comentários, boa parte dos quais foram utilizados para construir este artigo. Escassez e hipocrisia Estou certo de que a má arquitetura contribui para o rechaço à verticalização, entretanto, suspeito ser mais fácil se aproveitar do problema, afinal, ele é um excelente pretexto para querer mandar “os amiguinhos” para longe, afinal, exigir boa arquitetura ainda pressupõe demolir casas.

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Lote Nova Raposo motiva busca por metrô milagroso

Recentemente, o governo estadual anunciou a continuidade do Lote Nova Raposo, um dos vários pacotes do programa de desestatização de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Este desdobramento do Executivo paulista não necessariamente suscita uma derrota para o movimento Nova Raposo Não, que envolve diferentes organizações, algumas delas problematicamente reacionárias, como o Movimento Defenda São Paulo, e já angariou mais de 19 mil assinaturas contra o Lote. Na verdade, a ideia deste artigo é, mais uma vez, retomar a problematização em torno da reivindicação por transporte sobre trilhos, reiterada em reportagem recente do jornal SP2 da TV Globo.

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Oposição à concessão da Raposo Tavares: metrô não é bala de prata

Este artigo é uma espécie de resposta ao texto “A nova Raposo Tavares e o velho urbanismo”, publicado na coluna de Mauro Calliari no jornal Folha de São Paulo. A questão da rodovia Raposo Tavares, um dos assuntos do momento em virtude do Lote Nova Raposo do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) possui várias camadas e, infelizmente, que nossos intelectuais não estão preparados para o monstro que vai surgir no espelho.

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Subterfúgios e ausência de soluções críveis esvaziam críticas ao adensamento de Pinheiros

Artigo adaptado a partir de uma resposta ao Pró-Pinheiros no Instagram. Considerando que estamos em um ambiente urbano metropolitano, qualquer movimentação tem causa/efeito em toda a sua estrutura. O Pró-Pinheiros, assim como a comunidade do Pacaembu, é uma coalizão de agentes com seus próprios interesses, e o cerne dos interesses dos agentes que formam o Pró-Pinheiros é evitar o adensamento da região. O Pacaembu, assim como Pinheiros, possui poder econômico, tempo (que se configura como organização) e influência política.

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Jornal da Gazeta desinforma ao discutir verticalização a partir de Pinheiros

Introdução O Jornal da Gazeta veiculou em 29 de março, sexta-feira, uma problemática reportagem. Mais uma vez, as críticas em torno da verticalização aparecem em tom raso e egoísta, oferecendo verniz de relevância a opiniões e emoções sem o devido amparo técnico. Legenda: Reportagem “Demolição de bar histórico reacende discussão sobre a verticalização em São Paulo”, publicada no canal do Jornal da Gazeta no YouTube Contando com o previsível protagonismo do Pró-Pinheiros, que reúne diferentes associações de bairros ricos e urbanisticamente reacionários do Centro Expandido paulistano, a reportagem esgarça em seu título a importância de um boteco de gosto duvidoso.

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Pró-Pinheiros rejeita ampliar diálogo e bloqueia COMMU no Instagram

Merecemos respeito Nós tentamos, mas o Pró-Pinheiros, uma das organizações na linha de frente pela manutenção de características insustentáveis e segregacionistas dos bairros do Centro Expandido, afirmou que nossa insistência é uma demonstração de grosseria, calcada numa tentativa de “disputa de conhecimento por rede social”. A declaração ocorreu por comentário no Instagram, quando reagimos aos risos do Pró-Pinheiros em relação a outra interlocutora, que disse nossos argumentos eram incompreensíveis. Legenda: Reação da Pró-Pinheiros e últimas interações antes do bloqueio Adoraríamos divulgar o teor da primeira tentativa de diálogo por mensagem privada, iniciada após uma crítica da nossa parte a um conteúdo de curta duração (story ou stories, na terminologia do Instagram), mas não o faremos para reduzir o risco de um processo por danos morais, já que o bloqueio nos impede de buscar consentimento.

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Verticalização em São Paulo. O acerto covarde de Haddad e o erro grosseiro de Marta Suplicy

Prólogo O artigo em questão é uma adaptação de uma resposta que seria redigida numa publicação no Instagram, contra-argumentando com a senhora Nara Kassinoff, que se apresenta como fotógrafa de rua, designer gráfica e ourives. Legenda: Perfil de Nara Kassinoff no Instagram em 20/03/2024 Já não fazia muito sentido manter a discussão por lá, tanto pelo tom adotado quanto pela importância do tema, entretanto, como a senhora Kassinoff optou por enviar um “textão malcriado” e limitar as menções, adaptar a resposta na forma de um artigo acabou sendo inevitável.

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Utilizar greve como pretexto para defender privatização é burrice

Com a unificação da luta contra a privatização das estatais Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), há a expectativa de greve conjunta em 3 de outubro, na próxima terça-feira. Nos muitos esgotos cibernéticos que insistimos em rotular como “redes sociais”, diferentes internautas defendem que a greve é um excelente pretexto para defender a privatização das empresas, sobretudo do Metrô e da CPTM.

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Audiência expõe insegurança no monotrilho e retrato da privataria nas linhas 8 e 9

Introdução Na última terça-feira, 11, uma audiência pública história foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Convocada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias, a audiência contou com a participação de mandatos de oposição, representantes sindicais dos diferentes sindicatos que representam a classe ferroviária e foi mediada pela codeputada Sirlene Maciel da Bancada Feminista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). A abertura foi realizada pela codeputada Paula, também da Bancada Feminista.

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Frente com verniz progressista divulga petição de caráter reacionário e ataca críticos no Twitter

Valendo-se de uma lista com 490 organizações sociais signatárias, a Frente São Paulo Pela Vida argumenta no Twitter que suas entidades estão indignadas com “a velocidade e extensão das obras de edifícios em Pinheiros” e que o “Bairro” (sic) precisa ser preservado contra o que seria uma “verticalização inadequada no único quadrilátero horizontal”. Houve reação. Membros do COMMU e outras pessoas que conhecem nosso trabalho começaram a rebater o teor da petição, que busca preservar um quadrilátero na área de influência direta da Estação Fradique Coutinho da Linha 4-Amarela (Luz-São Paulo·Morumbi).

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Projeto #Sufoco divulga seu primeiro boletim

De acordo com boletim divulgado na última segunda-feira, 21, pela Rede Mobilidade Periferias, 63% das pessoas participantes relataram que o transporte público estava lotado, com pessoas em pé e aglomeradas. Os alertas de lotação predominaram nos ônibus (57%), seguidos dos trens da CPTM (27%) e dos trens do METRÔ (16%). Trata-se do primeiro boletim divulgado desde que o mapeamento foi iniciado na primeira semana de novembro. O boletim esclarece ainda que as linhas com mais denúncias não são, necessariamente, as mais lotadas, apenas que tiveram maior recorrência por meio da participação da população no projeto.

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Fantasma do garantismo volta a assombrar concessão de duas linhas da CPTM

Recentemente a Revista Ferroviária publicou uma reportagem intitulada "SP retoma leilões com projetos de R$ 7,3 bi", apontando uma série de sinais que, pelo menos para nós, são bastante preocupantes e não foram repercutidos muito fortemente na pequena bolha que forma a mídia especializada do setor. Resumidamente, os sinais são os seguintes: Investimentos que totalizam R$ 7,3 bilhões e estão distribuídos em seis projetos; Declaração do vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) apontando que o setor privado continua interessado apesar da crise; Previsão de publicação de todos os editais até o final do ano; Expectativa de disputas na B3 em torno dos certames no primeiro trimestre de 2021; Grande expectativa do mercado em torno da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú, em expansão para Varginha) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); Os investimentos exigidos para a concessão do par 8 e 9 serão R$ 2,6 bilhões; Busca de aumento do garantismo para tranquilizar o setor privado, tratado pela Revista como “uma das principais novidades”; Otimismo com relação à desvalorização do Real, supostamente tornando mais atrativa a entrada de capital estrangeiro.

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Sindicato da Sorocabana faz novo alerta para os riscos da privatização das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM

Os apontamentos foram feitos durante uma reunião entre a entidade sindical e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), responsável pelos 273 km do Trem Metropolitano. A estatal tem sofrido desinvestimentos nos últimos anos e enfrenta o risco de ver sua malha fatiada entre diferentes concessionárias. O governo paulista, sob o comando de João Doria (PSDB), impõe uma agenda privatista que já mira, além das do par de linhas em questão, a Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), como parte de uma controversa PPP (Parceria Público-Privada) para a implantação de um trem regional.

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Nova Estação Lapa não contemplará Linha 9-Esmeralda

Com a realização de uma audiência pouco divulgada no final de fevereiro, o Executivo paulista, liderado pelo governador João Doria (PSDB), revelou que o vencedor da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deverá construir uma Estação Lapa unificada, responsável pela integração entre a Linha 8-Diamante e a Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí). Legenda: Perspectiva da Estação Lapa, extraída do slide 24 de apresentação do governo estadual datada de 27/02/2020 O que muitos não sabem e alguns poucos estão descobrindo agora, é que a estação unificada, recém-incluída no escopo da concessão, não considera a presença da Linha 9-Esmeralda, como podemos observar na maquete digital acima, consequentemente, a chance de otimizar os deslocamentos mais longos entre o oeste metropolitano e o oeste paulistano, representados pela operação de um trem expresso entre as estações Barueri, Carapicuíba, Osasco e Pinheiros, está sendo colocada numa profunda e escura gaveta, que deverá fichar trancada por pelo menos 30 anos — prazo da concessão convencional proposta pelo governo estadual.

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Planos para modernização da estação da Barra Funda impressionam

Série especial Entre os dias 03/09/2019 e 06/09/2019 a AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô) realizou sua vigésima quinta edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária. O COMMU esteve presente a convite e compartilha impressões do evento por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento. Documentos estão disponíveis desde o final de agosto Apesar do pouco alarde na mídia (incluindo a mídia especializada, que em algumas situações parece oscilar entre se portar como mera assessoria de comunicação e disseminar sensacionalismos e reducionismos dispensáveis), a concessão da Estação Palmeiras·Barra Funda está em sua fase de consulta pública, sustentada por cinco documentos disponíveis no site da Companhia do Metropolitano de São Paulo desde 21/08/2019.

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Concessão de duas das mais promissoras linhas da CPTM amesquinha potencial existente

Não é a primeira vez que este Coletivo critica a decisão de conceder o par de linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que avança em direção ao sul e oeste metropolitanos. Já alertamos que a quantidade de intervenções necessárias para dar continuidade ao programa de modernização, por exemplo, impõe pressões significativas sobre o valor total de investimentos contratualmente exigidos, uma vez que a média anual é baixa. Legenda: Inserção das linhas afetadas na Região Metropolitana de São Paulo É preciso entender a verdadeira dimensão do equívoco: em poucas palavras, o governo cederá à iniciativa privada um eixo de alta capacidade que passa por centros de negócios dos mais sofisticados do continente.

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Concessão dos terminais de ônibus do Metrô: cadê a participação social?

O terreno está pronto Originalmente se falou em 17 terminais, conforme nós do COMMU adiantamos em artigo publicado em 21/09/2016, mas parece que o número final já está fechado: 15, a maioria deles na Linha 3-Vermelha (Itaquera-Barra Funda). São Paulo terá 15 terminais de ônibus integrados a estações do...São Paulo terá 15 terminais de ônibus integrados a estações do Metrô concedidos à iniciativa privada. Veja quais serão ▶ Publicado por Governo do Estado de São Paulo em Sexta-feira, 25 de agosto de 2017 Ana Carolina Nunes, conselheira do CMTT pela mobilidade a pé em São Paulo (veja mais sobre a câmara temática aqui), dispara uma série de questionamentos que, dada a postura habitual do governo estadual, infelizmente ficarão sem respostas:

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Percepções

O primeiro desafio era produzir algo diferente. Nas conversas entre membros, ficava claro que a cobertura da imprensa não agradava. Não agradava pois era rasa, sensacionalista ou até mesmo desonesta. Ficava claro que produzir análises mais aprofundadas não era o forte dos maiores e mais poderosos meios de comunicação, por outro lado, a mídia não hegemônica estava — e continua — fazendo um trabalho ruim, de baixa qualidade mesmo, pois o desejo compreensível de produzir um contraponto não se sustentava pela maneira como a postura opositora se dava, tão mesquinha e capturada por certos atores do plano político, que asfixiava qualquer chance de produção de uma análise mais rica.

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